segunda-feira, 28 de abril de 2014

Militares estrangeiros no Brasil.É verdade?



TAL COMO ANIMAIS, SEREMOS MONTADOS POR CUBANOS?

É verdade isso? E então generais o que dizem disso? Preferem ser omissos?

Discretamente, já no crepúsculo desta quarta-feira, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei do Executivo que não deixa de ser muito estranho, principalmente pelo fato de que quem está no Governo é o PT que, por suas vez, é o dirigente do Foro de São Paulo, a organização que articula o movimento comunista na América Latina e que foi fundada por Lula e Fidel Castro em 1990.

(...)

Um avião cubano ou venezuelano pode pousar no Brasil e desovar as temíveis "Avispas Negras", corpo de combate especial cubano que atualmente age na Venezuela em apoio ao chavismo. 

O misterioso projeto de lei segue agora para votação no Senado 
 

Em toda história da humanidade, em toda época e em qualquer tempo, jamais houve sociedade que deixasse de prever, por parte do seu ordenamento jurídico, o crime de “traição à Pátria”. 


Não nos interessa aqui o conceito de “Pátria”. Palavra tão batida..conceito tão vilipendiado, que perdeu já todo seu sentido. A noção que um brasileiro pode ter desse termo se confunde com a ideia de nacionalismo fanático, com a propaganda contra xenofobia e com a oposição ao regime militar – época em que ainda fazia algum sentido usá-la.

De todas as barbaridades que vem acontecendo no Brasil petista...de tudo que escandaliza e que choca..considerando-se os agentes cubanos disfarçados de médicos, a agenda gay nas escolas, a humilhação das religiões, ou a tragédia feita com as estatais..nada se compara àquilo que fez o Deputado Ney Lopes (PMDB-RN), autor do Projeto de Lei Complementar 276/02 que possibilita ao Ministro da Defesa e aos chefes das Forças Armadas autorizar o trânsito e a permanência temporária de forças estrangeiras no país.


Sob o argumento de que “o objetivo da medida é diminuir a burocracia envolvendo a autorização para a entrada de tropas, navios e aviões militares no país, uma vez que é frequente sua passagem de pelo espaço territorial brasileiro”, Lopes conseguiu agilizar os trâmites que vão permitir a presença, por exemplo, de policiais de Moçambique no RJ durante os jogos da Copa do Mundo. [saber mais sobre a presença de policiais estrangeiros no Brasil, clique aqui.]


Não encontro palavras para descrever a sensação de estupefação que tive ao ler essa notícia quando publicada pela própria Agência Brasil. Vergonha é o único termo que me ocorre no momento para definir o que essa anomalia política, essa substância corrupta que, conforme a água, toma a forma de seu recipiente e que se chama PMDB, fez com a soberania da nação. 

 Não há um só almirante, general ou brigadeiro honrado que, se esse adjetivo merecem, possa nesse momento escapar da sensação de humilhação... do sentimento de vergonha e desmerecimento que a escória petista nesse momento lhes impõem. Não bastou a essa ralé humilhar os médicos, bater nos professores, aparelhar a polícia federal e levar fome ao Exército. Esses marginais precisam mais: eles querem garantir a segurança durante a Copa com militares estrangeiros... com o lixo socialista que agora vem de Moçambique para policiar cidadãos brasileiros.

Uma lição espero ser tirada desse fato..mais um na enorme lista de barbaridades que o Partido-Religião vem fazendo com os brasileiros: O PT jamais teve, tem ou vai ter absolutamente qualquer forma de respeito ou consideração com a Constituição Federal.  


Não vou perder tempo escrevendo sobre o que diz a Carta Magna sobre o poder de polícia em território nacional nem tão pouco sobre o emprego das Forças Armadas no nosso país. Nada disso interessa a esse maldito partido que superou o General Figueiredo quando o mesmo afirmou que preferia o cheiro de cavalo ao cheiro do povo. 

Ele ao menos fazia diferença entre os dois. O PT; nem disso é capaz mas sabe perfeitamente resguardar-se da crítica usando gente do PMDB para fazer o mais sujo de todos os trabalhos...para cumprir a mais vil das tarefas – aquela em que se precisa trair a Pátria perante o mundo todo e trazer policiais de fora para fazerem cumprir nossas próprias leis.

Em tempo de guerra, e em guerra estamos todos contra essa organização criminosa que governa o Brasil, traição é crime a ser punido com a pena capital. Em outro lugar e em outra época, um parasita como Ney Lopes seria preso e sumariamente fuzilado por abrir as portas do território nacional às forças inimigas. Desgraçados dos brasileiros, sequer em guerra percebem que estão e ainda dispensam honras e prerrogativas de deputado a esse que preso deveria estar.

Graças a Deus já não integro mais força militar alguma. Já me basta a humilhação de ser médico num pais cujo governo me considera – a mim e a meus colegas – como um ser sem “humanidade” suficiente para atender nossos próprios pacientes.  


Chegou agora a vez dos policiais e das nossas forças armadas levarem a sua cuspida na cara com o PT trazendo bandidos de Moçambique para fazer seu “trabalho sujo” durante a Copa.

Inimigos continuam chegando ao país, mas dessa vez armados e com colaboração do nosso congresso... 

Traição é o nome que isso merece! Surge no Brasil o primeiro crime de guerra...

Dedicado ao amigo Rodrigo Simões Lemos Dias.

MUITO ESTRANHO !!!!!!!!!!!!!!  
 
APROVADO NA CÂMARA PROJETO QUE AUTORIZA EXECUTIVO A DECIDIR SEM OUVIR O CONGRESSO SOBRE TRÂNSITO E PERMANÊNCIA DE FORÇAS ESTRANGEIRAS NO BRASIL
 
O misterioso projeto de lei segue agora para votação no Senado
 
A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei do Executivo ( muito estranho !!!!).
 
Recentemente, o governo da Dilma repassou mais de R$ 1 bilhão de dólares para financiar o porto de Mariel, em Cuba. Nem se sabe exatamente quanto de dinheiro do Brasil está sendo encaminhando para as ditaduras comunistas na América Latina e África. Essa gigantesca movimentação financeira que drena recursos do erário não passou pelo crivo do Congresso Nacional.
 

É por isso mesmo que uma pesquisa aberta aos internautas no próprio site da Câmara sobre o assunto mostra que  mais de 80%  dos que votaram são contra  o projeto que dá poderes imperiais para o Executivo que poderá decidir, por exemplo, sobre o estacionamento de forças militares cubanas em território brasileiro, sem quem ninguém fique sabendo. [considerando que a Lei - cuja aplicação é crime de ALTA TRAIÇÃO - autoriza o presidente da República delegar poderes ao ministro da Defesa, fica claro que o megalonanico Celso Amorim, passa a ter poderes para autorizar o trânsito e estacionamento em território brasileiro de tropas cubanas, chinesas, angolanas e do raio que o parta.]
 
  O incrível  projeto foi aprovado por 270 votos a 1. Espera-se agora que a Oposição no Senado analise detidamente o projeto. Caso contrário, qualquer hora dessas a Dilma se transforme na versão brasileira de Fidel Castro, ou na melhor das hipóteses, num tiranete como Nicolás Maduro. 

Vejam o que informa o site da Câmara dos Deputados:



BLOG Prontidão

Dois casais de lésbicas levam corretivo em bar



"Nunca imaginei passar por tanto terror", diz jovem vítima de agressão

Bar da Asa Norte se tornou palco de mais uma demonstração de intolerância. Uma das vítimas reclama de agressões desmedidas

Nos últimos 13 dias, casos de racismo, homofobia e espancamentos marcaram o Distrito Federal. Na madrugada de ontem, quatro mulheres se tornaram vítimas dos três crimes no mesmo episódio. Elas receberam socos e chutes de pelo menos três homens. O rosto de uma das jovens, com vários hematomas, demonstra a violência empregada pelos agressores. A confusão aconteceu no Bar Balaio Café, na 201 Norte. Embora identificados, nenhum dos suspeitos ficou preso. Foram indiciados por lesão corporal, ameaça e injúria.

Na hora em que a discussão começou, por volta da 1h, poucas pessoas estavam no estabelecimento, que tem sete anos e é bastante frequentado pelo público GLS. Dois casais de lésbicas sentavam próximo à porta. A poucos metros, havia uma mesa com seis pessoas, sendo três homens e três mulheres. Não se sabe ao certo por que a confusão entre os grupos começou, mas, durante a briga, uma das meninas foi xingada de “lepra da sociedade, puta, neguinha e sapatona”. 


 [percebe-se que não ocorreu caso de homofobia; o que sempre acontece nesses casos é que pessoas portadoras de homossexualismo insistem em demonstrar sua condição em locais públicos e obrigar às pessoas que não concordam com práticas indecorosas em locais públicos a ver tais atos.

Ocorre reação, na maior parte das vezes quem está incomodado pede aos adeptos do homossexualismo para aliviar o comportamento inadequado e são xingados, obrigando a uma reação.

Se os portadores de homossexualismo usassem do bom sendo e praticassem seus atos entre quatro paredes essas confusões não aconteceriam.

Acontece que os LGBT fazem questão de se exibirem em público e querem a qualquer custo impor suas preferências aos que não curtem.]

As agressões verbais evoluíram para agressões físicas. Daniela*, 18 anos, levou murros no rosto, chutes na cabeça e desmaiou. A namorada dela, Maria*, 21, tentou defendê-la e também acabou atacada. “As imagens não saem da minha cabeça. Já estou acostumada a agressões psicológicas pelo fato de ser lésbica, mas nunca imaginei passar por tanto terror”, contou Maria. “Foi uma violência gratuita”, reforçou Daniela.

“Em luto pela impunidade”

 
“Sinto-me violentada no meu espaço de trabalho. Não tinha nem vontade de abrir a loja depois de tudo o que aconteceu. O meu desejo era de manter o estabelecimento fechado em luto pela impunidade. Não é possível que essa violência seja considerada algo normal, que essas pessoas saiam impunes e que os agressores responsáveis por espancarem a jovem, detidos e encaminhados pelas mãos do poder público sintam-se confortáveis para rir na nossa cara. Porque foi isso o que aconteceu. Mesmo com a polícia presente, continuavam a proferir termos agressivos com relação à sexualidade e à raça das vítimas.



[ raça só existe uma, que é a HUMANA;  diferenças de etnia não agridem as pessoas e não são motivos para observações de qualquer natureza. Já o aqui chamado 'sexualidade' é totalmente inadequado quando pratico em local público e mais ainda entre pessoas do mesmo sexo e deve ser repudiado e mesmo coibido.]


Mesmo após entrar na viatura, continuaram a proferir que elas eram uma doença e que eles tinham de matar todo mundo. Fomos à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) e continuaram provocando as vítimas, falando que bateria na cara da ‘neguinha’. A pessoa não pode ser violentada por ser mulher, homossexual e negra. Gostaria de lembrar que o Balaio Café é um território de liberdade de expressão e diversidade sexual 

[o aqui chamado de "território de liberdade ... e diversidade sexual" é uma afirmação absurda e desprovida de qualquer amparo legal. 
É um ambiente que funciona em território brasileiro, portanto, sujeito as leis brasileiras e essas repelem práticas obscenas em locais públicos.
Se o café funcionasse em território de uma embaixada, a legislação seria a vigente no país representado - mas o tal café funciona em local público e tem que obedecer as leis do Brasil.]


 E, pelo resultado que vi na delegacia, sei que não vai dar em nada. Vão registrar apenas como uma lesão corporal. Enquanto não tivermos uma legislação ou um decreto que combata a homofobia, a impunidade, infelizmente, persistirá.”

Juliana Andrade Lima,

 
33 anos, dona do Balaio Café

“Até agora fragilizada”


 
“Estava com a minha namorada e um casal de amigas lésbicas nas proximidades do Balaio. Ao fim da confraternização, a minha namorada, por ter um estilo mais ‘homenzinho’, passou perto de uma das pessoas do grupo (de agressores). Ao fazer isso, imagino que um deles achou que ela tenha paquerado a mulher. 



Foi tudo muito rápido, eu só realmente notei o que estava acontecendo quando eu vi que ele avançou em direção a ela dando um murro e depois outro. O que mais me impressionou foi ver ele dando outro soco nela, o que a fez desmaiar. 


Tentei tirá-lo de perto dela, mas ele me empurrou, e eu caí para trás. Acho qualquer tipo de agressão algo totalmente errado, quanto mais um homem bater em uma mulher. Os amigos dele começaram a falar um monte de coisa. 

Estou até agora fragilizada com a situação, porque namoro há um ano e nunca passei por situação semelhante. Sempre andamos de mãos dadas e nunca aconteceu nada, exceto um episódio de agressão verbal em outro bar. 

[para que andar de mãos dadas? para que agredir as pessoas tendo uma conduta inadequada? façam o que quiserem, pegue sua "namorada", que você mesma chama de "homenzinho" e  ... com ela ou ele... mas entre quatro paredes e sem constranger as pessoas.] Mas nunca pensei que fosse chegar ao ponto de agressão física.”

Maria*,

 
21 anos, "vítima"

“Caí no chão desacordada”

 
“Eu estava com as minhas amigas, numa boa, [o que ela classifica "numa boa" era, no mínimo, agarração, bolinação entre duas mulheres, em local público. Essa conduta se for realizada por um casal hetero será denunciada e o casal corre risco até de ser alvo de processo.] quando um cara começou a nos xingar. Foi uma violência gratuita, sem explicação. 


Levei vários socos no rosto, até que caí no chão desacordada. Mesmo caída, ele continuou a me chutar. Enquanto ele me batia, outros dois seguravam as pessoas que se aproximavam para tentar apartar a briga e me tirar dali. Nunca os vi na minha vida, também nunca os vi lá no Balaio. Fui levada para uma parte reservada do café para ser socorrida e acordei um tempo depois. 

Quando fomos para a delegacia, os rapazes continuavam a nos provocar, debochando da gente, soltando provocações. Eles falavam que não seriam presos porque são ricos. Eles repetiam que os advogados livrariam a cara deles. Fiquei muito revoltada, foi tudo muito desproporcional. 

Fui para o hospital, passei por exames e fui medicada. Estou esperando resultado da tomografia para saber se tenho algo grave na cabeça.”

Daniela*, 

 
18 anos, "vítima"


O episódio abaixo mostra o atrevimento, o absurdo que devido a falta de princípios impera em nosso Brasil: 

Jovem é preso após dar "voadora" em PM que reclamou de som alto 
Segundo a Polícia Civil, o agressor quebrou uma das pernas de um militar e machucou o punho de outro PM.

Um jovem de 22 anos foi preso na madrugada desta segunda-feira (28/4) após agredir dois policiais militares em Planaltina - um deles teve que passar por cirurgia após quebrar uma das pernas. De acordo com a Polícia Civil, o agressor foi abordado pela Polícia Militar por volta das 2h50. Ele estava com um grupo que ouvia música, a partir do som de um carro, em alto volume, no meio da praça São Sebastião.
 

Ao ser abordado pela PM, o jovem começou a gritar e teve de ser contido pelos amigos. Segundo a Polícia Civil, no momento em que os militares checavam os documentos os outros envolvidos, o jovem "pulou e deu uma voadora" em um dos militares, que quebrou uma das pernas, e agrediu outro policial, que ficou ferido no punho. 

Ainda de acordo com a Polícia Civil, o agressor deu chutes e socos em outros policiais. Ele foi levado para a 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina), onde também agrediu um policial civil.  
 


[Causa de uma situação dessa: além da falta de limites que impera em nosso País, o maldito "politicamente correto" inibe a ação da Polícia.


Quando um policial vai abordar um marginal do tipo acima, tem que ir 'pisando em ovos', já que se aborrecer o elemento é denunciado e a turma dos 'direitos dos manos' fica logo contra o policial.


O mais grave é que as autoridades que comandam a polícia, em sua maioria,  também para mostrar serviço e até por temor as ONGs de m ... que defendem os 'direitos dos manos', em sua maioria optam por não defender o policial - a palavra do bandido sempre tem mais valor.


Nos bons tempos, quando a PM ou a Civil fosse abordar uns malas desse tipo - fazendo barulho as duas horas da manhã, certamente não são pessoas de bem - já chegava enquadrando os desordeiros, colocava todo mundo apoiado em um muro,  e não havendo um obrigava a  deitarem no chão ou se ajoelharem e dava um 'bacu'.

Mas, hoje em dia, infelizmente...] 

Fonte: Correio Braziliense

UMA AGONIA SEM FIM




 

O temor eleitoral do PT, especialmente do Palácio do Planalto diante das seguidas quedas de Dilma Rousseff  nas pesquisas eleitorais, levou a legenda (e a presidente) a adotar medidas acertadas.

Primeiro, o PT começou a pressionar o deputado André Vargas, 
enroladíssimo com o doleiro Alberto Youssef  (já preso) a renunciar o seu mandato por não ter saída: muito provavelmente o Conselho de Ética da Câmara irá cassá-lo.

Em segundo, entregou os pontos, deixou combater a CPI exclusiva da Petrobras, aprovada pela oposição no Senado, na medida em que a ministra do Supremo, Rosa Weber, concedeu uma liminar provisória favorável à oposição.
 

As duas decisões do partido, ambas oriundas do Palácio do Planalto a partir de aconselhamentos da assessoria de Dilma, têm sentido. Tanto ela como o partido estavam e estão sangrando na medida em que, diariamente, (sem aquela de dia sim, dia não) estão na mídia, diante do que está a acontecer com a principal empresa brasileira, símbolo maior que vem dos anos 50 do século passado. A Petrobras está rota. Perdeu dois terços do seu valor de venda e ainda continua caindo, mesmo com o pré-sal.
 
Já o deputado André Vargas está de tal maneira sujo e sem saída que passou a ser um estorvo para o partido em ano eleitoral. Por que passa a ser, ele próprio, uma demonstração das maracutaias praticadas por integrantes da legenda, distante de ser o que já foi, ou seja, ostentar a auréola de um partido limpo, diferenciado dos demais. Bastou chegar ao poder e tudo mudou. Assim, para evitar o pior, embora o pior já esteja instalado, o PT quer dele se livrar o mais rápido possível.
 
A não ser na época do mensalão, o Partido dos Trabalhadores não atravessa uma fase tão perniciosa, tão desgastante e, pior ainda, quando as eleições já estão visíveis, porque acontecem dentro de seis meses. O PT e Dilma Rousseff estão contra a parede, embora a presidente tenha colaborado para que o assunto Petrobras crescesse e tomasse um fôlego inusitado. Tudo começou com aquela nota em que ela, tentando se livrar, se afogou, escrevendo do próprio punho que recusava a responsabilidade sobre a compra da refinaria de Pasadena por não ter, à época, em mãos, quando presidia o Conselho  Deliberativo da petrolífera, informações sobre duas cláusulas perniciosas.
 
A partir daí aconteceram embaraços e tão-somente embaraços, sem ninguém se entender sobre o bilionário (em dólares) prejuízo da empresa-símbolo. A atual presidente da Petrobras, Graça Foster, diz que foi um péssimo negócio. O ex-presidente, José Sérgio Gabrielli, diz que foi um bom negócio para a época e que a presidente deve assumir a responsabilidade que lhe cabe. Dilma perde pontos nas pesquisas. Falar em mensaleiro, na época em que aconteceu o escândalo, no governo Lula, era uma coisa, porque os brasileiros não sabiam (hoje sabem) o que significava mensaleiro. 


Falar em Petrobras, porém, é tocar em um ícone brasileiro, o sonho do desenvolvimento, a tal ponto que ser petroleiro, trabalhar na empresa, era quase uma benção, era um fator de orgulho dos seus trabalhadores. Hoje, a estatal foi aparelhada pelo fisiologismo nefasto da política petista para agradar à base de sustentação do governo. Se alguém disser que nunca se ouviu fatos sobre corrupção como hoje acontece, não seria um exagero. O país está enlameado pela política rasteira em prejuízo da República. Não há a menor dúvida. É certo que a corrupção sempre acompanhou, lado a lado, os governos de Pindorama.
 
A propósito, somente a propósito sobre o que está acima escrito, o “ínclito” presidente do Senado, Renan Calheiros, em nota, avisou que recorrerá da decisão do Supremo, alegando a independência entre os três poderes. Afinadíssimo com quem estiver no poder, seja lá quem for, ele seguramente criará mais problemas para o Palácio do Planalto e para Dilma Rousseff. 


Os governistas podem – e devem – criar uma CPI para apurar o que aconteceu com os trens e o metrô paulistanos e, também, com os gastos estonteantes da refinaria Faria e Lima, em Pernambuco, na tentativa de alcançar os pré-candidatos Aécio Neves e Eduardo Campos. Assim como a oposição pode aparecer com uma CPI mista (Câmara e Senado) para aprofundar as investigações na petrolífera.
 
Enquanto isso, a presidente Dilma Rousseff não deve estar a dormir bem. Deve sonhar com pesquisas, com quedas monumentais e, no sonho, vê Lula à distância como a dizer que não tem nada com isso. Ora, ora. Cada poste tem seu dono.
 
 28 de abril de 2014
Coluna de Samuel Celestino publicada no jornal A Tarde 

O exército de um homem só. Ou: Por que Jair Bolsonaro deve ser defendido



Bolsonaro e Vargas

Rodrigo Constantino

Terceira Lei de Newton: a toda ação sempre se opõe uma reação. Em meu mundo ideal, haveria debates civilizados entre a social-democracia, os liberais e os conservadores. Comunistas, socialistas, nacional-socialistas e fascistas seriam simplesmente ignorados. E militares com viés autoritário também.


Em meu mundo ideal, todo o PT seria visto como um bando de radicais golpistas, dispostos a quaisquer meios para seus fins. O PSOL seria visto como o PT de ontem, nada mais. E do lado direito, o deputado Jair Bolsonaro seria apenas uma voz estridente sem muito eco, pois desnecessária.


Mas não vivemos no mundo ideal. Vivemos num mundo em que os petistas não só estão no poder, como seus velhos trotskistas insistem em seus planos golpistas de rescrever a história, controlar a imprensa e conquistar poderes absolutos.


É justamente esse avanço de uma esquerda radical que produz a reação de uma direita mais reacionária. A existência política de Jean Wyllys produz um Marco Feliciano. A existência política de um Franklin Martins ou um José Dirceu produz Jair Bolsonaro.


Enquanto aqueles existirem politicamente, e pior!, estiverem no poder, a reação de um Bolsonaro será mais que inevitável ou desejável; será necessária. Trata-se de um exército de um homem só, combatendo isolado no Congresso os socialistas e comunistas que ainda sonham com a revolução totalitária, com o regime cubano. Quem mais teve coragem de apontar o dedo para José Dirceu, quando este estava em alta ainda, e gritar: “terrorista”?


Digo tudo isso para protestar veementemente contra a censura que o deputado Jair Bolsonaro sofreu na Câmara essa semana, tendo sido impedido de realizar seu discurso. É essa a “democracia” que essa gente defende? Sabemos, no fundo, que os socialistas jamais defenderam a democracia, e é essa verdade que querem ocultar de todos.


Em artigo publicado hoje na Folha, Bolsonaro afirma exatamente isso, e mostra parte do que seria dito em seu discurso proibido. Seguem alguns trechos, pois, por mais que o leitor considere o deputado uma figura caricata e reacionária, não é possível negar que faz perguntas e acusações pertinentes:

Que pavor um só homem causa à esquerda brasileira a ponto de lhe cassar a palavra da tribuna da Câmara dos Deputados a não ser o temor à verdade?

O discurso que acabou proibido na terça-feira abordaria fatos como o ocorrido em março de 1963, na sede do Sindicato dos Operários Navais, em Niterói (RJ), por ocasião do Congresso Continental de Solidariedade a Cuba, patrocinado pelo Partido Comunista Brasileiro, onde Luís Carlos Prestes proferiu: “Gostaria que o Brasil fosse a primeira nação sul-americana a seguir o exemplo da pátria de Fidel Castro”.
[...]

A alegação de quase 400 mortos e desaparecidos –em sua maioria, sequestradores, terroristas, assaltantes de banco, ladrões de armas– seria um preço muito pequeno para que, hoje, nosso povo não vivesse nas condições dos cubanos. Não tivesse Fidel Castro treinado e financiado a luta armada no Brasil, certamente, no início dos anos 70, o poder teria sido passado aos civis.
[...]
Que moral tem um governo para falar em tortura quando esconde qualquer investigação sobre o sequestro, tortura e execução do prefeito Celso Daniel, justiçado pelos próprios companheiros; quando cria uma Comissão da Verdade cujos integrantes são indicados por alguém como a presidente, que, à frente de grupos terroristas como VPR, Colina e VAR-Palmares, sujou suas mãos de sangue de inocentes como o tenente Alberto Mendes Júnior, executado a pauladas nas matas do vale do Ribeira, e o recruta do Exército Mário Kozel Filho, morto por carro bomba no QG do então Segundo Exército. A esquerda continua posando de vítima na busca de compaixão, votos e poder.
[...]
Como Lênin disse que “compraria da burguesia a corda para enforcá-la”, afirmo que o PT vem comprando no Congresso os votos para fechá-lo e em grande parte da mídia matérias para silenciá-la.


Chegará o momento em que um novo 31 de março ou uma nova Operação Condor não serão suficientes para impedir o Brasil e a América Latina de serem lançados nos braços do comunismo. Que o diga o Foro de São Paulo congregado pelo PT, pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e pelo que há de pior na América Latina.


Como não ter algum respeito ou simpatia por quem escreve tais coisas na imprensa? Em condições normais de temperatura e pressão, eu mesmo seria um crítico de Jair Bolsonaro, cujo radicalismo não aprovo. Mas na situação atual brasileira, com os vermelhos tomando conta de tudo e levando o Brasil cada vez mais para perto do modelo venezuelano, prefiro aplaudir aquele que, sozinho, tem tido a coragem de mostrar certas verdades inconvenientes sobre esses golpistas travestidos de democratas.


Vejam esse vídeo:


A grande família petista


26 de abril de 2014 | 2h 04

O Estado de S.Paulo


Nem é preciso fazer escavações profundas. Arranhe-se apenas a superfície do sistema petista de poder e, certo como a noite que se segue ao dia, se encontrará um escândalo, uma maracutaia, uma armação, uma negociata, um vexame, um ato mal explicado ou inexplicável à luz da ética pública. E não se diga que é intriga da oposição em ano eleitoral.
Para ficar apenas na safra da semana, ora é uma auditoria da Petrobrás que afirma que em 5 de fevereiro de 2010 alguém foi autorizado verbalmente a sacar US$ 10 milhões de uma conta da Refinaria de Pasadena, na qual a empresa ainda tinha como sócia a Astra Oil. 


A revelação foi publicada pelo Globo. Quem autorizou, quem sacou, o porquê do saque e o que foi feito com a bolada, isso a Petrobrás não conta. Diz, burocraticamente, que o procedimento seria "uma atividade usual de trading" e nele "não foram constatadas quaisquer irregularidades".


Ora, para variar, são as sucessivas apurações da Polícia Federal (PF) sobre a amplitude da rede de conveniência recíproca em que se situam as ligações do deputado André Vargas, do PT paranaense, com o doleiro Alberto Youssef. O cambista foi preso no curso da Operação Lava Jato, que expôs um esquema de branqueamento de dinheiro, por ele comandado, da ordem de R$ 10 bilhões. O monitoramento, com autorização judicial, das comunicações do já agora réu Youssef trouxe à tona uma história de tráfico de influência que reduz a mera nota de rodapé o pedido de Vargas ao parceiro para que lhe arranjasse um jatinho para levá-lo numa viagem de férias ao Nordeste - descoberto, o favor custou ao favorecido o cargo de vice-presidente da Câmara, ao qual teve de renunciar.


A traficância, essa sim, era coisa graúda. Prometendo a Vargas que, se fizesse a parte dele, os dois conquistariam a "independência financeira" - palavras textuais do doleiro captadas pela PF -, ele acionou o deputado para que o Ministério da Saúde, então chefiado pelo também petista Alexandre Padilha, contratasse com o laboratório Labogen, de que Youssef é controlador oculto, o fornecimento de uma partida de medicamentos contra a hipertensão. 


O negócio renderia R$ 31 milhões em cinco anos. Quando a tratativa foi noticiada pela Folha de S.Paulo, Padilha imediatamente tirou o time de campo. Deu-se o dito pelo não dito, nenhum contrato foi assinado, nenhum real desembolsado.


Mas Padilha, pré-candidato ao governo paulista, era muito mais do que, digamos, o polo passivo do arranjo. Relatório da PF praticamente sustenta que, em novembro passado, ele ofereceu a Vargas um nome para dirigir o Labogen. Numa mensagem de celular lida pelos federais, o deputado identifica o apadrinhado para o doleiro e lhe dá o número de seu telefone, antes de arrematar: "Foi Padilha que indicou". Dois dias antes, Vargas tinha escrito a Youssef: "Falei com Pad agora e ele vai marcar uma agenda comigo". Naturalmente a PF não pode afirmar com todas as letras de que Padilha, ou Pad, se tratava. Mas quem mais poderia ser?


Afinal, o indicado pelo interlocutor de ambos para ser o executivo da Labogen, Marcus Cezar Ferreira de Moura, o Marcão, tinha sido nomeado pelo ministro, em 2011, coordenador de promoção e eventos da Saúde. No ano anterior, ele trabalhara na reta final da campanha de Dilma Rousseff. Só achando que o ministro era um rematado nefelibata, o suprassumo da ingenuidade, para imaginar que ele considerasse o Labogen um laboratório sério. A sua folha de pagamento não soma mais do que R$ 28 mil. A polícia apurou que foi uma das firmas de fachada usadas por Youssef para remeter ilegalmente ao exterior US$ 444,7 milhões.


Vargas, a PF também averiguou, não é o único petista das relações do doleiro. Outros citados, por ora, são os deputados Cândido Vaccarezza e Vicente Cândido, de São Paulo. Um admite ter se encontrado com o cambista no prédio onde ele e Vargas moram. O outro diz que o conheceu - em Cuba, ora vejam - em 2008 ou 2009. Em suma, formam todos uma grande família com parentes de sangue e por afinidade que às vezes brigam, mas em geral se ajudam a conseguir poder, prestígio e riqueza.

 Há mais de dez anos o solar da família fica em Brasília. Na sua fachada se lê: "Tudo pelo social".

Reynaldo-BH: Um escândalo atrás do outro




REYNALDO ROCHA

Não se trata de oposição, mas de salvação. Até onde vai o desmonte do Brasil? Qual o limite da desconstrução que durou anos para ser iniciada?
Perdemos a conta dos escândalos e atos corruptos expostos como em uma vitrine. Há, na verdade, um fato deletério: o lulopetismo.

Este é a raiz de TODA a podridão. Se em Cuba e na Venezuela ainda existe um arremedo de ideologia sem pé nem cabeça – mas brandida como doutrina – por aqui nada existe. É o roubo simples e direto, sem disfarces além do mais repugnante populismo desde Getúlio Vargas.


O personalismo elevado ao patamar da adoração histérica e comprada com esmolas. Nada de projetos estruturantes. Nada de políticas públicas. Nada de correção e reformas essenciais.

Isto é o mais grave. E criminoso.

Não se passa uma semana sem um novo escândalo. Ou sem a descoberta de arranjos de roubos, desvios e dilapidação de recursos extorquidos de quem paga imposto. Ou sem que sejam reveladas ações que visem à perpetuação da bandidagem no poder.

É um escândalo atrás do outro. Agora temos até declarações de amor trocadas por  bandidos. E a expectativa de quem será o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Federal, escolhido pela fidelidade canina à máfia tupiniquim entre os mais cordatos e corruptos.

Não se trata mais de alternância de poder, mas de retomada da moralidade e da decência. Da ética e da moral. De trilhar o caminho que já estava desenhado. E que, com tudo na vida, precisa de um mínimo de honestidade.

As eleições deste ano são as mais importantes para a história do Brasil em todos os tempos. É a escolha entre a bandidagem cansativa e recorrente e um novo modelo com alguma dignidade.

Só encontramos algo parecido com esta fantasmagórica disputa entre Lula e Dilma na ditadura militar, quando falcões e pombas lutavam pelo poder. Como hoje, valia tudo. O objetivo maior era o poder. Pouco importava o país. Alguma semelhança? Não é mera coincidência.

Mensalão, Petrobrás, Dnit, Infraero, Portos, Rosemary, Youssef, Celso Daniel, Toninho do PT etc. Por muito menos, Getúlio Vargas se matou. E a ditadura acabou.

Hoje, somos obrigados a ver, horrorizados, o circo de transformistas mambembes.

Que 2014 seja o ano da retomada do Brasil pelos brasileiros decentes.
Teremos muito trabalho. Mas ao menos saberemos que eles estarão nos esgotos. Voltarão para o lugar de onde nunca deveriam ter saído.


Recado aos ressentidos: deixem as mais belas em paz!

28/04/2014
às 9:22 \ 


Marissa Mayer, CEO da Yahoo! e alvo da inveja dos ressentidos

O sucesso alheio sempre despertou ressentimento nos que não o alcançam. No livre mercado, com mais mobilidade social e oportunidade para a maioria, isso é ainda mais forte, pois a sensação de responsabilidade pelo próprio fracasso é inevitável. É preciso, então, encontrar um bode expiatório. O outro é mais sortudo, contou com o famoso Q.I. (quem indica), ou chegou lá apenas por ter mais beleza.


Em sua coluna de hoje na Folha, Luiz Felipe Pondé fala justamente disso, lembrando que vem alertando para o crescimento do ressentimento há tempos. Recentemente, uma menina teria sido espancada na escola por ser mais bonita. Na ocasião, citei uma vez mais o livro Facial Justice, de L.P. Hartley, o ápice da inveja dos igualitários em forma de distopia: um mundo em que todos deverão ter rostos similares para não “afrontar” os menos belos.


Para Pondé, já vivemos na “era do ressentimento”. Nesse mundo moderno, é “imperdoável” ter mais sucesso, e estudos já começam a traçar um paralelo entre tal sucesso e a beleza. Não resta dúvida de qual será a proposta sugerida pelos “igualitários”. Diz Pondé: “Os burocratas dos tributos (em países como os EUA), parasitas que passam o dia pensando em como tirar dinheiro de quem produz dinheiro, já tiveram uma ideia incrível: taxar quem tiver mais sucesso profissional e for bonito”.


Claro, surgem algumas dificuldades de ordem prática: “Como será que esse personagem de Kafka (vejo-o como um rato cheio de formulários na mão) vai fazer para identificar a beleza como parte da razão de uma pessoa ser ainda mais achacada pelo fisco? Testemunhos dos “prejudicados” na carreira pela “injusta” beleza dos outros?” Mas nada que os igualitários não consigam dar um jeito. Na hora de arrecadar mais o estado é sempre eficiente, ao contrário da hora de entregar serviços.


Não vai demorar muito e logo vai aparecer um economista, provavelmente francês, para propor taxação de 80% sobre os mais ricos do mundo todo, e sem dúvida será uma celebridade instantânea. Ops!


Pondé busca em Nietzsche e depois em Ayn Rand, muito inspirada no filósofo alemão também, a razão pela qual os igualitários criam conceitos como “luta de classes”:


A base do ódio organizado à beleza e à riqueza (travestido de taxação em nome da justiça “sócio-estética”) é o velho ressentimento. Nietzsche é um analista social e político muito mais sofisticado do que o guru Marx. Luta de classes é o “nome fantasia” do ressentimento que se tem contra os mais afortunados e mais competentes. É difícil aceitar que algumas pessoas sejam mais capazes e mais afortunadas (a velha Fortuna de Maquiavel, que, como toda mulher, ama a ousadia e a coragem) do que outras. 

[...]
Dica: o ódio às belas, rancor atávico das feias, o ódio aos mais capazes, rancor atávico dos menos capazes, nunca foi descrito de modo tão claro como pela filósofa Ayn Rand em seu “Revolta de Atlas” (uma das referências bibliográficas que nossa universidade nega a seus alunos), livro antídoto às mentiras do ressentimento. Leia.


Só posso fazer coro: leia Ayn Rand, pois vale cada minuto investido. E aos ressentidos, vai meu recado: deixem as mais belas em paz!


Rodrigo Constantino

Greg não quer fazer humor usando as “minorias”







Em sua coluna de hoje na Folha, Gregório Duvivier rebate um leitor, real ou hipotético, ou provavelmente ele mesmo mais novinho, que lhe pede para fazer humor politicamente incorreto, atacando as minorias também. 


Para Greg (uso da intimidade desde que ele se referiu a mim como “Consta”), isso só pode ser demanda de um reacionário. Não se brinca com as “minorias”.


O problema desses reacionários, segundo Greg, é que convivem com os progressistas e acham que o mundo é formado por eles (Deus queira que não!). Artistas, feministas, ativistas, humanistas, todos esses progressistas passam a impressão de que o mundo não é formado por machistas e homofóbicos. Porque, claro, há centenas deles em cada esquina, e não fossem os progressistas todos sairiam por aí arrastando gays no asfalto e queimando negros…


Greg apela para o mesmo malabarismo de seu colega progressista, Francisco Bosco, para afirmar que minoria não é um conceito demográfico (ou numérico), e sim político. Como prova diz que apenas um senador se declara pardo e nenhum se diz gay. Bosco também acha que não devemos fazer humor com as “minorias” (essas que, juntas, somam imensa maioria numérica). O alvo deve ser o homem branco, hétero e cristão: esse não só pode como deve ser pintado como aquele machista homofóbico acima, ridicularizado por todo tipo de piada.


Coisas como “orgulho branco” remetem automaticamente à Ku Klux Klan, lembra Greg corretamente. Mas curiosamente ele não vê mal algum em “orgulho negro” (que remete aos Panteras Negras terroristas?). Claro, as “minorias” podem tudo, pois são as eternas vítimas da “sociedade”, do homem branco heterossexual cristão.


Por fim, o Greg mais velho dá um recado ao Greg mais jovem: leia sobre feminismo antes de odiar o feminismo. Eis o problema! Quem lê as mais famosas feministas é que fica, senão com ódio, ao menos com certo desprezo. Até porque só encontra ódio, ressentimento, rancor e misandria por ali. Sim, Greg pensou que só existia misoginia no mundo? Bobinho…


As melhores piadas de judeu que conheço são contadas por judeus. O mesmo para piadas de português. O mesmo para piadas de loiras. Já vi negro contando piadas de negro, ou gay contando piadas de gay. Mas o mundo moderno e politicamente correto de “humoristas” como o Greg não permite nada disso. As “minorias” devem ser preservadas custe o que custar.


Resultado: o humor é politicamente engajado, ideológico demais, ataca apenas uma imagem caricata dos brancos religiosos da classe média, e não tem graça. Se o Greg mais novo é o próprio, então acho que ele era mais engraçado antes, quando era “reacionário”. O atual tem a mesma graça de um militante do PSOL, ou seja, nenhuma!


PS1: Talvez o máximo que o Greg consiga é rebater os pontos de um menino de 13 anos, então não vamos cobrar muito dele.


PS2: Qual a proporção de “minorias” na academia mais cara do Leblon, que Greg frequenta com seu personal trainer?


Rodrigo Constantino

O partido de Fábio Porchat







Em sua coluna neste domingo no Estadão, o humorista Fábio Porchat condenou aqueles que defendem “com unhas e dentes os partidos políticos”. Entendo seu ponto. Como liberal, tampouco gosto dessa adesão partidária como uma espécie de Fla x Flu, algo que soa meio ingênuo e coletivista.

Evandro Mesquita certa vez me disse que não gostava dessa coisa de partido, pois preferia o inteiro. O trocadilho é bom. Mas podemos realmente abrir mão dos partidos? A sociedade não está, ela mesma, dividida em partes? O inteiro seria um tanto totalitário, não? Porchat faz perguntas pertinentes, mas sua intenção parece ser nitidamente jogar todos no mesmo saco podre. Diz ele:


Como é possível, em sã consciência, alguém, no Brasil, afirmar que determinado partido é bom e que o outro é ruim? Que partido tem a ficha limpa? Que partido não se envolveu em nenhum escândalo de corrupção? Que partido defende realmente os interesses da população e não os próprios? Que partido não faz alianças escusas pensando apenas em se manter no poder e ganhar mais um minuto e meio no horário eleitoral gratuito? Que partido é uma unanimidade, que, quando citado, recebe a aprovação da maioria?


Nenhum partido será perfeito, isso é lógico em se tratando de seres humanos e política. No Brasil, então, isso é ainda pior. Não custa lembrar que temos uma hegemonia de partidos de esquerda, quase todos com social ou socialista no nome, e o único que se assumia liberal preferiu mudar de nome (felizmente, para nós liberais).


Também é verdade que todos tiveram escândalos de corrupção, ao menos os maiores que chegaram de alguma forma ao poder (e menores, como o PSOL, já tiveram escândalos mesmo longe do poder). A maioria é fisiológica e defende interesses próprios. Dito tudo isso, o que temos a ganhar ignorando distinções e condenando todos como se fossem iguais?


Meu vizinho pode ser desonesto, trair a esposa, e de vez em quando até entrar em algum esquema questionável. Mas o outro pode ser um psicopata assassino. Quem eu estaria poupando se simplesmente dissesse que “meus vizinhos são todos bandidos”? Não há mais gradações?


Quando os políticos do PSDB e do DEM se envolvem em escândalos, costumam ser expulsos do partido. Quando petistas do mais alto escalão são condenados pelo STF e vão presos, o PT os defende publicamente. Porchat realmente não nota a diferença? Será que a Caixa o cegou?


Outro equívoco de Porchat é ignorar ou fazer pouco caso da ameaça socialista. Ele adere ao discurso da moda, que condena tanto a esquerda como a direita, que nega inclusive a existência de tais conceitos, e ridiculariza quem ataca o comunismo em pleno século 21:


A não ser que seja uma extrema direita (burra) ou uma extrema esquerda (burra), o resto é tudo uma grande salada. Eu entendo quando, lá trás, existia o papo dos comunistas e tal, mas isso é um papo de União Soviética. Eu tinha 6 anos quando caiu o Muro de Berlim. Hoje eu tenho 30 e o papo continua, como se fosse possível.

Quando vejo umas pessoas ainda mandando a clássica “vai pra Cuba”, eu penso: sério isso? Alguém ainda ataca alguém assim? Pior, se existe esse “xingamento” é porque alguém ainda acha que Cuba funcionou e é um exemplo a ser seguido. Quê? Não existem mais dois lados da moeda, existem 300 lados.

Não sei em que mundo vive Porchat, mas no meu Cuba ainda existe e goza de amplo apoio entre nossas esquerdas. A própria presidente Dilma é só carinho com Fidel Castro, o mais cruel, longevo e assassino ditador da América Latina. A Venezuela já é socialista e por isso mesmo miserável, desigual ao extremo e violenta. Mas vários brasileiros ainda pregam o bolivarianismo, e Lula grava mensagem de apoio a Maduro.

O Muro de Berlim caiu há décadas, é verdade. Mas muitos parecem não ter notado. Curiosamente, Porchat prefere atacar os anticomunistas, como caricatos e congelados no tempo, em vez de repudiar justamente aqueles que ainda acreditam no socialismo. Por que? Será que a Caixa o cegou?
Por fim, Porchat deposita uma confiança boba e até perigosa no messianismo individual ao dizer:

Eu, Fábio, tento focar nos candidatos. Até porque quando a culpa é desse ou daquele, esse ou aquele vão presos. Quando a culpa é do partido, ninguém sabe, ninguém viu, prendem um laranja qualquer e o partido continua ali, firme, forte e com o bolso recheado. Por isso, prefiro acreditar mais no político. Pouquinho só, mas dá pra se ter mais controle de um político sozinho do que da junção de vários que formam a sua quadrilha.

Um bom candidato num partido péssimo: quem vai se sobressair? O PT é uma seita organizada, há hierarquia, há fidelidade aos “princípios” (no caso, tudo pelo poder e nada mais). Pode um indivíduo louvável ser candidato pelo PT? Dá para ser um messias salvador da Pátria independentemente de partidos? Eis uma ideia perigosa, como sabemos…

Democracia representativa demanda partidos sólidos, que representem ideias, ideologias, programas claros. O voto deveria ter uma base programática maior. Se isso não ocorre no Brasil, devemos lutar para que os partidos melhorem, ou até ajudar a criar algum NOVO. Não fazer como o Porchat e cuspir em todos como se fossem iguais e depositar esperança em seres messiânicos acima de todos, da política, dos partidos. Isso não funciona.

PS: Enquanto um partido NOVO e mais decente não aparece, o certo, em minha opinião, é escolher o menos pior, pois em política o bom é inimigo do razoável, e o voto nulo é amigo do PT, simplesmente o pior partido de todos!


Rodrigo Constantino