domingo, 6 de abril de 2014

O efeito negativo do bolsa familia:perda de interesse em trabalhar.

As opiniões do Bolsonaro sobre :Racismo, homofobia, pornografia, pedofilia, passeata gay, ditadura, pena de morte, auxilio reclusão, bolsa familia, bolsa maternidade, a destruição do conceito de heterosexualidade.

O PT não é partido, é tropa de ocupação.

BOLSONARO PARA PRESIDENTE:Discurso lucido e muito razoavel.

Servidores tentam barrar indicação de Gim para o TCU

Congresso em Foco

Auditores alegam que senador, alvo de seis inquéritos no STF, não tem reputação ilibada para o cargo. Entidades preparam protesto


Gim alega que nunca foi condenado pela Justiça. Mas, para entidades, o fato de ser investigado já compromete a imagem do senador


As associações nacionais dos auditores de controle externo (ANTC) e do Ministério Público de Contas (Ampcon) prometem realizar, na próxima segunda-feira (7), um ato contra a possibilidade de o senador Gim Argello (PTB-DF) assumir uma vaga de ministro no Tribunal de Contas da União (TCU), cargo vitalício.

Segundo as entidades, o senador não tem idoneidade moral e reputação ilibada, como exige a Constituição, para exercer a função de fiscalizar e julgar as contas da administração federal. De acordo com levantamento do Congresso em Foco, o petebista é alvo de seis inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes como apropriação indébita, lavagem de dinheiro, peculato, corrupção passiva e ativa e crimes eleitorais e da lei de licitações (veja a lista).


Em setembro do ano passado, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo que Gim vire réu em ação penal por desvio de recursos públicos e dispensa indevida de licitação por atos praticados quando presidiu a Câmara Legislativa do Distrito Federal, entre 2001 e 2002. 

O STF ainda não examinou o parecer da PGR. Questionada pela reportagem sobre as investigações, a assessoria do senador ressaltou que ele não tem nenhuma condenação na Justiça.

Vaga aberta

Nos bastidores, o senador busca o apoio do Palácio do Planalto e de colegas para assumir a vaga que será deixada pelo ministro Valmir Campelo, que pediu ontem (3) a aposentadoria no TCU. Campelo deve assumir a vice-presidência de governo do Banco do Brasil na cota do PTB, o mesmo partido do senador. 

O ministro teria de se aposentar compulsoriamente apenas em setembro, quando completará 70 anos, idade-limite para ocupação de cargo no serviço público.


Para ser aprovada, a indicação de Gim Argello tem que passar, por maioria simples, pelos plenários da Câmara e do Senado, em votação secreta. De acordo com as associações, já há uma articulação para que o senador tenha seu nome aprovado pelo Senado na próxima terça (8), a toque de caixa. O assunto, no entanto, ainda não está na pauta da Casa.


Os dirigentes das entidades vão entregar representações nas comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e ao Ministério Público Federal (MPF). Também vão pedir aos ministros do TCU que não empossem Gim Argello caso ele seja indicado para o cargo.


Em 2010, o senador renunciou à relatoria-geral do Orçamento da União após suspeitas de ter destinado verbas a institutos fantasmas. A renúncia ocorreu após o jornal O Estado de S. Paulo publicar reportagem que informava que o petebista havia direcionado R$ 1,4 milhão a entidades de fachada. 

À época, ele rebateu envolvimento com os institutos e pediu que o caso fosse investigado. Também abriu mão da relatoria do orçamento alegando que não queria criar dificuldades para o governo.

Precedente

As duas associações apostam em um precedente. Em ato realizado em 2005, os servidores do TCU repudiaram a indicação do então senador Luiz Otávio (PMDB-PA), acusado de desvio de recursos públicos. Na ocasião, o presidente do tribunal, ministro Adylson Motta, declarou que não empossaria o peemedebista, considerando a acusação.

O Senado acabou indicando outro nome. Condenado a 12 anos de prisão em 2012, Luiz Otávio retornou ao Congresso na semana passada para substituir Asdrubal Bentes (PMDB-PA), que renunciou ao mandato na Câmara após o STF decretar sua prisão. Asdrubal cumpre pena, em regime aberto, por oferecer cirurgias de esterilização a mulheres em troca de voto. “O caso de Gim Argello é pior que o de Luiz Otávio. Ele é suspeito de mais crimes”, avalia Lucieni Pereira da Silva, presidente da ANTC.


Mais que Ficha Limpa


A auditora defende que o candidato a ministro do TCU cumpra os mesmos requisitos pelos quais passa um juiz, que são mais rigorosos do que a lei da Ficha Limpa, que pressupõe a inelegibilidade em casos de condenação por órgão colegiado.


“Para julgar contas, o candidato (a ministro) deve cumprir os mesmos requisitos de ingresso na magistratura. A lei da Ficha Limpa não serve para a magistratura, que exige mais rigor. Para cargos eletivos, há a possibilidade de impeachment. Mas não se tira um ministro do TCU do cargo sem sentença judicial. 

Então, é preciso que haja a mesma dificuldade para entrar na corte”, afirma a presidente da Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo.
O protesto está marcado para segunda às 15 horas na rampa da sede do TCU. Em fevereiro último, as entidades já tinham lançado nas redes sociais uma campanha intitulada “Ministro Ficha Limpa” para evitar a nomeação, no tribunal, de políticos sem currículo adequado ou com histórico de questionamentos éticos.

Para os auditores do TCU e procuradores de contas, o petebista está fazendo chantagem para conseguir o cargo vitalício. No plano local, ele deixou de apoiar o governador do Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz, pré-candidato à reeleição, para compor chapa de oposição, encabeçada pelo ex-governador José Roberto Arruda (PR) e pela deputada Liliane Roriz (PRTB), que devem disputar o governo distrital como candidatos a governador e vice, 
respectivamente.

A assessoria do senador disse à reportagem que o acordo para a formação da chapa encabeçada por José Roberto Arruda não tem qualquer relação com a eventual indicação de Gim ao TCU.

Novos paradigmas da Gestão Pública: como viabilizar o País do futuro?

sábado, 5 de abril de 2014


Novos paradigmas da Gestão Pública: como viabilizar o País do futuro?
 
Alex Alves

*Coordenador Nacional do Movimento Gestão Pública Eficiente – MGPE



Entre os principais desafios políticos a serem enfrentados pelos governantes, sejam os do presente ou os do futuro, está a questão da melhoria da gestão no setor público. Mas como afastar de vez a cultura patrimonialista que insiste em permanecer entranhada na Administração Pública, como parte do caldo que forma a cultura político-administrativa brasileira?

A formação cultural do povo brasileiro transfere ao Estado muitas das responsabilidades sobre os acontecimentos da vida cotidiana. Para o brasileiro, a culpa de várias mazelas é do Estado; a obrigação de fornecer determinados serviços a contento é do Estado; espera-se sempre que o Estado venha a fazer – ou deixar de fazer – algo.

O Estado, por sua vez, não se furta de incorporar como suas as atribuições que a cultura arraigada na população lhe delega. Dessa forma, cresce em proporções gigantescas, sem, por vezes, se preocupar com a qualidade do serviço prestado, da administração da máquina burocrática. O Estado, hoje, sofre com a falta de gerentes, que cobrem produtividade e resultados de servidores, que por sua vez ingressam, em grande parte, sem ter sido devidamente capacitados pelo Estado para conhecer a missão que devem cumprir e os objetivos que devem atingir.

Dessa forma, o Estado presta um serviço de qualidade, com várias ilhas de excelência, devido à organização autônoma de determinados órgãos e autarquias; ou ao espírito de abnegação de determinados servidores que, por seu voluntarismo e dedicação, formam uma elite burocrática a quem são delegadas as tarefas de elevada complexidade e responsabilidade, ao tempo em que uma outra parcela atua sem o devido comprometimento, muito em razão da falta de conhecimento sobre as exigências a que deveriam atender ou da falta de cobrança por resultados.

Não há dúvida de que há a necessidade de se mudar a visão de grande parte da população brasileira, que espera passivamente a solução de todos os problemas pelo Estado. Mas também não há como negar que essa mudança é muitas e muitas vezes mais complexa do que uma mudança no paradigma de gestão que leve à excelência em larga escala no setor público. Também não há como deixar de levar em consideração o fato de que, por essa cultura essencialmente apegada ao Estado que possui o brasileiro, o exemplo, partindo de cima, teria cunho educativo de proporções muito maiores. Receber, como regra, um atendimento de primeira linha nos mais diversos órgãos públicos geraria no cidadão uma mudança importante na forma de ver o Estado – e até mesmo de ver a si próprio.

Mas promover essa mudança dependeria de vontade política, a qual podemos conceituar como o interesse conjunto da classe política em trazer à baila das deliberações e debates da arena política determinados assuntos. O poder de comando e os recursos para resolver questões como a ora levantada estão nas mãos das autoridades eleitas e constituídas. Não há como se pensar em solução para a gestão sem o respaldo da classe política.

Conscientizada a classe política e formados grupos de servidores comprometidos com essa mudança, para atuarem como vetores da transformação, há um longo trabalho a realizar. Trabalho que passa pela redução das disparidades salariais, onde, de um lado, há os salários bastante elevados do Legislativo e, de outro, salários abaixo de médias aceitáveis para profissionais que realizam trabalhos hercúleos em áreas estruturantes como educação, saúde e segurança pública.

Passa ainda pela necessidade de treinamento efetivo dos servidores, recém ingressos ou já em atividade, sobre a missão da instituição à qual servem e os objetivos do seu trabalho. É necessário oferecer cursos de formação que contemplem não apenas as carreiras do topo da pirâmide da burocracia, mas que atendam também aos profissionais dos níveis médio e auxiliar das carreiras menor remuneradas do funcionalismo, que geralmente já tomam posse e começam a trabalhar, sem ter clareza sobre suas funções e sem lhes serem transmitidos os valores da organização e o seu papel na máquina pública.

Há ainda de se examinar a correta utilização do instituto da estabilidade. E não defendemos aqui sua extinção, por entendê-la ferramenta de grande valia para a prevalência da técnica quando em conflito esta e a política, a qual muitas vezes define quem será a pessoa alheia ao quadro funcional do órgão que será responsável por dirigi-lo. A estabilidade permite, pois, que o servidor de carreira se negue a executar ato que entenda ilegal, sem que isso lhe gere sanções como a demissão, à qual estaria sujeito empregado em situação similar na iniciativa privada.

No entanto, os gestores públicos pouco têm usado das ferramentas que a própria lei prevê para que a estabilidade seja desconsiderada, em caso de desídia ou desempenho insatisfatório do servidor no cumprimento de suas funções. A lei não confere ao servidor descompromissado qualquer benefício de estabilidade, no entanto a prática o tem conferido. É preciso, no caso, vontade administrativa para mudar essa situação.

Cabe, ainda, papel fundamental aos servidores no sentido de colaborar com o desenvolvimento da gestão pública e de suas melhores práticas.  O servidor está diretamente envolvido na atividade dos órgãos, na execução dos programas e projetos e no atendimento ao público. Tanto o estatuto jurídico quando o Código de Ética do servidor prevêem as formas de participação do servidor no aprimoramento dos processos de gestão. Por isso, o servidor deve ser proativo em redigir, explicar, registrar a forma como é realizada a sua atividade e sugerir mudanças e melhorias nas rotinas desenvolvidas.

O novo servidor precisa ingressar no serviço público com vontade. E não somente a vontade de ser bem sucedido, ganhar um bom salário, possuir estabilidade e uma carreira estruturada. Há de se pensar além. Há de se ter a vontade de servir ao público, de deixar uma contribuição positiva para a sociedade, de pensar para o Estado a aplicação das políticas públicas. É importante ter consciência de que cada atividade desempenhada pelos ocupantes dos diversos cargos públicos possui importância social muito grande. É preciso ter vontade de servir ao público, de apresentar resultados.

São esses alguns desafios políticos que, uma vez superados, permitirão ao País do futuro se tornar realidade presente, oferecendo ao cidadão, que suporta carga tributária similar à dos Estados de Bem-Estar europeus,  a prestação de serviços públicos em igual estado da arte. A disseminação da cultura de responsabilidade social do servidor público será fundamental para isso. Será, mais do que nunca, exigido de cada servidor demonstrar iniciativa, responsabilidade e comprometimento com suas funções.
 
O servidor público precisa empreender em suas funções, ciente que do fruto do seu trabalho – o serviço público stricto sensu – depende uma mudança cultural que levará a torná-lo, em longo prazo, não tão percebido, dado o incremento qualitativo generalizado que poderá promover. Afinal de contas, o funcionamento de uma engrenagem, quando bem azeitada, não chama atenção.
 
 Se, no entanto, a máquina não atende a contento a finalidade a que se presta, desperta a insatisfação e multiplica os anseios de todos que dela esperam determinado resultado.
Um serviço público eficiente levará a um Estado menos futuro e mais presente, logo, depositário de menos expectativas e esperanças e capaz de entregar mais resultados. Por conseguinte, acabará por disseminar cultura  empreendedora na população, a qual, com serviços públicos de maior qualidade e condições favoráveis proporcionadas pelo Estado, se verá estimulada a contribuir de forma ainda mais efetiva para o desenvolvimento nacional. 
 
 

Eleições no DF: Nova intervenção no PSDB

2:37:48


"Acredito que mais de 500 pessoas vão deixar o PSDB por causa disso. A insatisfação dentro do partido está muito grande. 

O Eduardo Jorge agiu como um imperador, para impor a candidatura do Pitiman na marra”

A cúpula nacional do PSDB determinou uma nova intervenção no diretório regional do partido no DF. ...
 
O comando da legenda na capital federal foi dissolvido ontem, mas os novos líderes ainda não foram nomeados. A maioria dos tucanos afastados do PSDB-DF fazia oposição ao lançamento da candidatura do deputado Luiz Pitiman ao Governo do Distrito Federal. Márcio Machado e Izalci Lucas também pleiteavam a vaga. Aliados da dupla questionavam e resistiam ao lançamento do nome de Pitiman. 
 
Os insatisfeitos criticam a nova intervenção e prometem uma desfiliação em massa. O diretório regional foi dissolvido e apenas Eduardo Jorge permaneceu como presidente regional do partido. Embora ele negue, o movimento serve para sufocar tucanos ligados ao ex-governador José Roberto Arruda (PR) e deixa subentendida a preferência do presidente nacional da legenda, o senador Aécio Neves (MG), por Pitiman.
 
“Em princípio, há apenas a decisão de alterar a composição da executiva local, sem apontar nomes que saem ou entram. Agora, vamos decidir como isso será feito levando em consideração que quem não se comprometer em apoiar os planos do PSDB não deve fazer parte da executiva”, afirma Eduardo Jorge. 
 
Outra novidade no tucanato é a reaproximação da ex-governadora Maria de Lourdes Abadia com a executiva distrital. Ela chega para acalmar ânimos e é cotada à vice-presidência do partido. Na última quarta-feira, a ex-governadora se reuniu com a comissão interventora do PSDB formada para indicar o candidato tucano às eleições e acabou sendo convidada a ser a candidata ao governo. “O Eduardo Jorge me pediu para retornar ao partido para harmonizar o clima e aceitei reintegrar a Executiva, mas não discutimos para qual cargo”, despista.
 
Jaime Alarcão, que era secretário-geral do PSDB-DF e perdeu o posto com a decisão de ontem, criticou a intervenção. “Acredito que mais de 500 pessoas vão deixar o PSDB por causa disso. A insatisfação dentro do partido está muito grande. O Eduardo Jorge agiu como um imperador, para impor a candidatura do Pitiman na marra”, disparou. 
 
A expectativa é de que Pitiman seja lançado na disputa ao Buriti na próxima semana. “Este é um momento de responsabilidade, de pé no chão e humildade. Temos 100 pré-candidatos a deputado federal e distrital e, juntos, vamos começar a construir o palanque do Aécio Neves no DF”, explicou o deutado federal. Segundo ele, haverá uma plenária para lançar os candidatos a parlamentar, com a presença de Aécio Neves.

Fonte: ARTHUR PAGANINI e HELENA MADER Correio Braziliense - 05/04/2014 - - 22:37:48
 
BLOG do Sombra

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um discurso na noite desta sexta-feira, em Osasco, na Grande São Paulo, com críticas ao governo do tucano Geraldo Alckmin (PSDB).

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um discurso na noite desta sexta-feira, em Osasco, na Grande São Paulo, com críticas ao governo do tucano Geraldo Alckmin (PSDB). Lula participou de um evento da caravana Horizonte Paulista, do pré-candidato pelo PT, o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha...
 
Lula diz que o seu partido não pode apenas criticar o adversário, mas mostrar como pode ajudar a desenvolver o Estado. "Nós temos o que falar. O outro lado, calar. O que dirá (Geraldo Alckmin) sobre segurança pública, violência, educação?", perguntou. "Na campanha para governador é bater, criticar os adversários. Não é só falar mal dos outros, mas mostrar o que vai fazer", concluiu.
 
Em clima de campanha, Lula disse que, se Padilha fizer em São Paulo o que foi feito pelo goveno federal nos 11 anos em que o partido está no governo, o PSDB nunca mais volta ao governo paulista.
 
Lula disse ainda que o pré-candidato não pode perder o contato com a população. "Quando a gente é governo, se não tomar cuidado, passa ouvir um tipo de gente, que fica do lado da gente e parece que o mundo não tem defeito. É bom sair na rua e ouvir o que as pessoas estão pensando. Esse diálogo tem de ser permanente", disse Lula.
 
O ex-presidente criticou ainda o que ele classificou de "péssimo ensino fundamental" paulista e disse não estar preocupado com manifestações durante a Copa do Mundo. "Tem gente que está preocupado com manifestações na Copa. Escola, comida, padrão Fifa. É bom que as pessoas pensem assim. Queremos mais mesmo. Garantir que vai ter Copa e que o Brasil ganhe essa Copa, pelo amor de Deus", disse ele.
 
Padilha, por sua vez, fez críticas ao governo do Estado por conta da possibilidade de faltar água em São Paulo. "Não pode faltar água porque não choveu, mas sim, porque faltaram obras e 40% da água tratada no Estado é desperdiçada antes de chegar ao consumidor final", disse.

Fonte: VAGNER MAGALHÃES portal Terra - 05/04/2014 - - 23:42:34
 
Blog do Sombra

CPI da Petrobras: A casa das manobras



O mesmo Congresso que se mobilizou para instalar a CPI da Petrobras agora se rende aos interesses do governo e praticamente enterra as chances de investigação séria


Em um Legislativo com maioria governista, a CPI era até pouco tempo um dos poucos e legítimos recursos da minoria oposicionista para aprofundar investigações contrárias ao interesse do Executivo. Por algum tempo, tal ferramenta serviu à apuração de escândalos importantes envolvendo diferentes legendas. 

Foi assim com os casos dos “Anões do Orçamento”, a CPI do PC, a do Banestado e a célebre CPI dos Correios. Mas o uso excessivo do inquérito parlamentar como moeda de barganha política abalou sua credibilidade, tanto quanto as manobras regimentais que continuam a surgir para barrar qualquer tipo de investigação séria. ...
 
Mesmo que haja um fato específico, falar em CPI hoje é como quebrar ovos e juntar um bocado de farinha para assar uma grande pizza. A impressão de que Vossas Excelências não cansam de zombar do eleitor foi reforçada na semana passada. O mesmo Congresso que havia se mobilizado para abrir uma investigação sobre denúncias na Petrobras dobrou-se à vontade do Palácio do Planalto, praticamente enterrando as chances de que qualquer denúncia venha de fato a ser apurada.
 


Não por falta de CPI. Se antes havia uma, agora são quatro (veja quadro). Nesse caso, porém, a quantidade é inversamente proporcional à qualidade. Duas foram efetivamente criadas, mas ainda não estão instaladas. E o governo trabalha para adiá-las ao máximo. Primeiro, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) apresentou questão de ordem questionando a legalidade da CPI. 


O presidente do Senado, Renan Calheiros, rejeitou o recurso, mas transferiu a decisão de instalação para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que é dominada por governistas e deve empurrar com a barriga a apreciação. Fez o mesmo com o requerimento de CPI apresentado pelos governistas que propõe ampliar as investigações ao Porto de Suape, ao metrô de São Paulo e do Distrito Federal e aos contratos da União com a empresa Ideia Digital, alvo da Operação Logoff da Polícia Federal. Temas que atingem PSDB e PSB.
 
Para tentar manter o controle da investigação, a oposição também colheu assinaturas no Senado e na Câmara para uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigue a Petrobras. Em resposta, os governistas colheram também assinaturas nas duas Casas legislativas para uma CPMI de escopo mais amplo. 

Essas duas ainda não foram lidas em plenário, passo anterior à instalação, o que só deve ocorrer no dia 15 de abril, segundo estratégia acordada pelo PT com a cúpula do PMDB e bancada por Renan. Os petistas avaliam que, com a chegada do feriado da Páscoa, será possível postergar a leitura para o fim do mês ou o início de maio.


O líder do governo Eduardo Braga (topo), em parceria com a senadora Gleisi Hoffmann, questiona a legalidade da CPI e Renan Calheiros (acima) transfere a decisão para a CCJ, ajudando o Planalto
 
Responsável por capitanear as tentativas de investigar a Petrobras, o senador e presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG) reagiu à tentativa do governo de barrar a CPI. “É zombar da sociedade”, disse. O tucano reclamou das manobras do governo, criticou a decisão de Renan e promete levar o caso para o Supremo Tribunal Federal. “Se for essa a interpretação de desprezar a CPI apresentada pelas oposições, nos restará judicializar essa questão”, afirmou. Em 2007, o plenário da Corte deliberou que pedidos de CPI, quando formulados corretamente, devem ser acatados sem questionamentos. Além de recorrer ao STF, a oposição tentará obstruir a pauta de votações na Câmara. “Vamos fazer obstrução total. Não vamos votar nada até que se instale a CPI”, avisa o líder do DEM, Mendonça Filho (PE).
 
O tucano Aécio Neves reagiu à tentativa do governo de barrar a CPI e prometeu levar o caso para o Supremo Tribunal Federal: "É zombar da sociedade", disse.
 
Seja qual for a CPI instalada, os governistas já trabalham com outra tática protelatória: colocar na pauta da comissão um enorme conjunto de requerimentos que atrapalhem a convocação de autoridades ligadas ao caso Petrobras, assim como testemunhas menos relevantes, afastando os depoimentos importantes e pedidos de quebra de sigilo bancário e fiscal – o filé-mignon de toda investigação parlamentar. 


A oposição, por sua vez, prepara o contra-ataque. Uma das principais iniciativas para agilizar as investigações é requerer à Polícia Federal, ao TCU e ao Ministério Público Federal dados sobre os negócios da estatal. Também buscam paralelamente manter a polêmica aquecida, com a convocação dos envolvidos, como o ex-diretor da área internacional da estatal Nestor Cerveró.
 
Fotos: Pedro França/Agência Senado;José Curz/Agência Brasil

Fonte: CLAUDIO DANTAS SEQUEIRA revista Istoé - 06/04/2014 - - 00:21:42

Protestos: Rede social se mobiliza contra indicação de Gim para o TCU


Senado quer colocar no TCU um senador denunciado no STF por desvio de verba

Se o nome de Gim Argello for aprovado pelos seus colegas, ele pode vir a ocupar duas cadeiras simultaneamente: a de ministro do Tribunal de Contas e a de réu no Supremo Tribunal Federal.

A lista de crimes atribuídos a Gim Argello faz dele um personagem apto para várias coisas, nada que se pareça com as atribuições de um ministro do TCU: apropriação indébita, corrupção (ativa e passiva), lavagem de dinheiro e crimes contra o patrimônio...

À condição de suposto profanador das arcas públicas, o senador agregará a credencial de guardião do erário. Repetindo: Gim Argello está na bica de acumular os papeis de julgador e suspeito, mocinho e bandido.

Sheherazade: SBT cede a pressão e afasta Rachel do ar (Será?)

01:38:20


"O jornalismo brasileiro anda amordaçado", dispara Rachel Sheherazade

Pressionado por comissões parlamentares e pela ameaça de perder mais de R$ 150 milhões em verbas publicitárias governamentais, o SBT decidiu retirar --ao menos temporariamente-- a âncora e comentarista Rachel Sheherazade do ar.



A desculpa oficial da emissora é de que a jornalista está em férias, mas isso não é verdade. Sheherazade já havia tirado suas férias em janeiro, quando viajou a Paris...
 
O SBT também está sob investigação pela Procuradoria Geral da República, por suposta apologia ao crime.
 
Rachel ficou na berlinda em fevereiro, quando justificou a ação de uma milícia no Rio que acorrentou um suposto infrator a um poste. Embora boa parte dos comentários tenham sido favoráveis à jornalista, a opinião caiu pessimamente entre grupos de direitos humanos.
 
Oficialmente, o SBT afirma que ela voltará ao trabalho no próximo dia 14 de abril. No entanto, no final de março, a própria jornalista comentou que seus dias na TV "estão contados".

Fonte: RICARDO FELTRIN - 06/04/2014 - - 01:38:20

TCU: II Ato público na rampa do TCU contra Senador Gim Argello


Essa provável indicação pelo Congresso Nacional constituirá grave violação às exigências constitucionais de idoneidade moral e reputação ilibada

O Congresso Nacional pode aprovar o nome do Senador já na próxima terça-feira, dia 8 de abril. Essa provável indicação pelo Congresso Nacional constituirá grave violação às exigências constitucionais de idoneidade moral e reputação ilibada, já que o Senador foi denunciado pelo Procurador-Geral da República no Inquérito 3.059 pelo crime de peculato e dispensa indevida de licitação.

Além Disso, o STF autorizou a investigação no Inquérito 3.746 sobre indício da prática de crime de lavagem de dinheiro envolvendo o Senador, que também figura como acusado no Inquérito 2.724 que apura a prática de crimes de apropriação indébita, ocultação de bens e corrupção passiva. Investigação do MPDFT e da Polícia Civil do DF também indica, segundo a mídia, a participação do candidato em esquema fraudulento de concessão de bolsas de pesquisa para a Copa-2014. ...
 
Após o pedido de aposentadoria do Ministro VALMIR CAMPELO do Tribunal de Contas da União e a possível indicação do Senador GIM ARGELLO para o cargo vitalício de Magistrado da mais Alta Corte de Contas do País um verdadeiro “tsunami” vem ocorrendo nas redes sociais, em alguns sindicatos e associações do Brasil. 
 
Para se ter noção do “rebuliço” amanhã (7) haverá uma manifestação na rampa do prédio do TCU. Além da ASSOCIAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS AUDITORES DE CONTROLE EXTERNO DOS TRIBUNAIS DE CONTAS DO BRASIL – ANTC, observa-se nas redes sociais que outros segmentos poderão incrementar o movimento. Vamos ver o que vai acontecer daqui pra frente...
 
Leia abaixo a convocação da ANTC:
 
CONVOCAÇÃO URGENTE!
 
Em virtude do pedido de aposentadoria do Ministro VALMIR CAMPELO, protocolado nesta data, as Associações Nacionais dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas do Brasil (ANTC) e do Ministério Público de Contas (AMPCON) CONVOCAM os Auditores de Controle Externo, Procuradores de Contas, demais servidores, mídia e demais segmentos da sociedade civil organizada para participar do II ATO PÚBLICO NA RAMPA DO TCU e protestar contra a provável indicação do Senador GIM ARGELLO para o cargo vitalício de Magistrado da mais Alta Corte de Contas do País.
 
PARTICIPE!
 
Fonte: http://www.antcbrasil.org.br/?secao=noticias&visualizar_noticia=243


Fonte: Blog do Cafezinho /blog do Edson Sombra - 06/04/2014 - -

Mais vale uma boa imagem do que mil palavras....



Reguffe desiste da candidatura ao GDF e vai apoiar Rollemberg

 O pedetista desistiu da candidatura ao GDF, após meio ano de negociações, para acompanhar o senador do PSB na corrida ao Buriti. 

A decisão, fechada na tarde de ontem, ainda será oficialmente comunicada à cúpula do PDT
 

Helena Mader

Publicação: 04/04/2014 06:04 

 A meta da dupla, agora, é ampliar a aliança, agregando pré-candidatos como Toninho do PSol  (Carlos Moura/CB/D.A Press - 22/2/12)
A meta da dupla, agora, é ampliar a aliança, agregando pré-candidatos como Toninho do PSol


Seis meses depois de lançar a candidatura ao GDF, o deputado federal Reguffe (PDT) decidiu mudar de planos e anunciou, ontem, apoio ao senador Rodrigo Rollemberg (PSB). A união dos parlamentares para a disputa ao Palácio do Buriti era negociada desde o fim do ano passado, mas Reguffe hesitava em desistir. 


Com as definições recentes no cenário eleitoral — como o lançamento da chapa encabeçada por José Roberto Arruda (PR) —, o pedetista e Rollemberg chegaram, finalmente, a um acordo, depois de uma longa conversa ontem à tarde. Reguffe ainda não decidiu se será candidato a vice-governador ou ao Senado.

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O lançamento de múltiplas chapas de esquerda, em caso de manutenção das candidaturas de Reguffe, de Rollemberg e também de Toninho do PSol, poderia beneficiar a direita, no pensamento deles. “Não dá para ter duas ou três candidaturas no mesmo campo. Seria uma irresponsabilidade com a cidade”, justifica o deputado federal pedetista. “Por isso, estou abrindo mão da candidatura para apoiar o Rodrigo”, explicou Reguffe ao Correio.

A aliança com Rollemberg na corrida ao Governo do Distrito Federal foi uma decisão pessoal de Reguffe, que ainda não fez um anúncio oficial à cúpula do PDT. O presidente nacional do partido, Carlos Lupi, tem pressionado dirigentes da legenda no DF para tentar forçar um apoio à reeleição de Agnelo Queiroz (PT). 


No plano nacional, o PDT sustentará a presidente Dilma Rousseff. Reguffe e o senador Cristovam Buarque se recusam a ficar ao lado de Agnelo, com quem romperam em 2011. 

Se houver uma intervenção do PDT no DF para impedir a aliança com o PSB, Reguffe deve se afastar da política e não será candidato a nada. A aliados, ele assegura que não voltará a fazer coligação com Agnelo Queiroz. 

Mas o deputado ainda aposta em um consenso do partido em torno da chapa encabeçada pelo senador do PSB.

Análise das eleições 2014 - Desafio de furar a polarização.



Por Ricardo Callado -  A eleição para governador do Distrito Federal está novamente polarizada. Será mais uma vez o PT do governador Agnelo Queiroz versus os grupos dos ex-governadores Joaquim Roriz (PRTB) e José Roberto Arruda (PR). Com algumas dispersões dos dois lados.
A novidade é o racha irreversível na esquerda e um reversível na direita. Os dois grupos perderam aliados. E vão ter que enfrentar antigos companheiros. São eles que terão o desafio de furar a polarização.

Na lista de candidatos a protagonista na disputa ao Buriti estão o senador Rodrigo Rollemberg (PSB), a deputada distrital Eliana Pedrosa (PPS) e alguém do PSDB. Hoje são três os pré-candidatos tucanos: deputados federais Luiz Pitiman e Izalci Lucas, e o ex-presidente da legenda, Márcio Machado.
O PT tinha Rollemberg como aliado em 2010. O dissidente trouxe com ele o senador Cristóvam Buarque e o deputado José Antônio Reguffe, ambos do PDT. Busca ainda o apoio de PPS, Solidariedade e PSol.
Rollemberg foi o vitorioso da semana. O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, fechou acordo com o PT nacional e local para levar o partido ao colo do governador Agnelo. As conversas estavam adiantadas e o anúncio seria feito no fim de semana.
O PT sonhava com Reguffe para ser o candidato ao Senado na chapa de Agnelo. O deputado pedetista ficou sabendo do golpe e se adiantou. Na noite de quinta-feira reuniu o seu grupo político e decidiu apoiar a candidatura de Rollemberg.
O projeto de Reguffe era ser candidato ao GDF. As pesquisas apontavam com mais intenções de votos que o pré-candidato do PSB. O gesto de abrir mão da candidatura do Buriti foi classificada de nobre por parte da esquerda. Reguffe justificou: “Não dá para ter duas ou três candidaturas no mesmo campo. Seria uma irresponsabilidade com a cidade”.
Reguffe será agora candidato a senador ou a vice-governador na chapa de Rollemberg. O PDT-DF o tinha lançado no segundo semestre de 2013 à sucessão de Agnelo. Não contavam com a tentativa de Lupi vender a legenda para o PT. Se o presidente nacional insistir na manobra e intervir, Reguffe está disposto a abandonar a política.
A chapa de Arruda também levou um golpe de bastidor. O PT manobra para retirar o PTB da aliança. Presidente regional do partido, senador Gim Argello seria candidato à reeleição na chapa do ex-governador.
O maestro por trás dessa orquestra é o ministro chefe da Casa Civil do Palácio do Planalto, Aloízio Mercadante. A ordem é enfraquecer Arruda. Gim Argello será indicado como ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), com a renúncia de Valmir Campello, que ganhará um cargo na diretoria do Banco do Brasil.
Arruda já esperava isso. Gim também. O anúncio na chapa do ex-governador surtiu efeito. Tinha o objetivo de antecipar a indicação, que estava prometida para o fim do ano. Se não fosse feita agora, Gim não iria esperar e seria candidato de qualquer jeito.
O substituto de Gim na chapa será o presidente do DEM no DF, Alberto Fraga. Ele foi candidato nas eleições 2010 ao mesmo cargo. Antes tinha sido deputado federal e secretário de Transportes do próprio Arruda. A campanha de oposição ganha o DEM, que se junta ao PR e PRTB, além de outros partidos que estão negociando. E talvez não perca o PTB. O tiro do PT pode dar culatra.
Se a esquerda está rachada e não existe chance de reconciliação com o PT, a direita vai aos poucos unindo o grupo que esteve no poder por duas décadas. Com exceção do PMDB, de Tadeu Filippelli, que continuará sendo vice de Agnelo Queiroz.
Mesmo com todas essas movimentações, Agnelo ainda tem o melhor cenário para coligação, maior número de partidos, mais tempo de tevê, a máquina pública nas mãos e o percentual de eleitores que sempre vota no PT. São fatores que permite tranquilamente uma ida ao segundo turno das eleições.
Na lista de secretários que deixam o GDF para ser candidatos chega-se a duas definições. Braço direito de Agnelo, o ex-secretário da Saúde Rafael Barbosa será candidato a deputado federal. Já o braço esquerdo do governador, Cláudio Monteiro, fica no governo e desiste de concorrer a uma vaga na Câmara Legislativa

Casa própria – investimento ou bem de consumo?


Um dos mais importantes sonhos da família brasileira é, sem dúvida, o da conquista da casa própria. Mas essa aquisição pode ser entendida como um investimento ou um bem de consumo? 


É muito comum as pessoas acharem que se trata de um investimento, mas, como educador e terapeuta financeiro, faço aqui um alerta: o imóvel de moradia é um bem de consumo, isto porque o mesmo não traz retorno financeiro.

Nos últimos anos, os imóveis tiveram em seus valores um aumento substancial, muito além da inflação, e, com essa valorização, todos tivemos a sensação de que ganhamos muito dinheiro.

 Aliás, o imóvel que antes custava R$ 100 mil, agora, custa R$ 300 mil. Se apenas olharmos por esse ângulo, podemos chegar à conclusão de que ganhamos R$ 200 mil, porém, é preciso muita cautela ao fazer essa análise.

Pense que, se o imóvel onde moramos fosse um bem que, ao vendermos, pudéssemos ter lucro sem a necessidade de compra de outro imóvel para morar, aí sim a tese estaria correta; no entanto, para quem tem um único imóvel com a finalidade de moradia, essa valorização não significa um investimento.


Para aqueles que possuem mais de um imóvel, um para moradia e outro – ou outros – para investimento, a dúvida é: será que vender é um bom negócio? Espero um pouco mais ou realizo a venda agora? Cada caso é um caso, é preciso fazer uma análise fria para qualquer tomada de decisão. Se pensar no possível lucro que o mesmo pode trazer, a resposta é “sim, venda”.

Mas chamo a atenção no que se refere ao ganho que este imóvel vem proporcionando mensalmente como aluguel. Qual é a relação de percentual de ganho sobre o seu valor venal? Se for pela média da maioria dos imóveis – de menos de 0,50% ao mês, ou seja, menos que o rendimento da caderneta de poupança –, tecnicamente, vender seria o mais adequado, mas a análise deve ir além disso.

Outro ponto que julgo importante para quem investe em imóveis é com relação à liquidez na venda do mesmo; geralmente, as vendas de imóveis estão levando de seis meses a dois anos para se concretizar, por isso, recomendo, do total de patrimônio líquido, ter 60% em aplicações financeiras e 40% em imóveis.
Muitas pessoas me perguntam como será a valorização dos imóveis nos próximos anos, se continuará aumentando ou acompanhando a inflação. Meu ponto de vista é que, devido aos aumentos muito acima da inflação nos últimos anos, a tendência é que os preços se estabilizem. 


Não acredito em quedas, mas também não acredito que vão continuar aumentando, com isso, já que não haverá aumentos e nem acompanharão a inflação, a tendência é que, nos próximos cinco anos, os imóveis percam o seu valor, em relação ao poder de compra, em 30% a 40%. Portanto, para a conservação do patrimônio, é de extrema importância realizar um bom diagnóstico dos investimentos e se readequar a esse novo momento.


Para quem já tem seu imóvel quitado e quer trocar por um maior ou melhor, é preciso calma e muita paciência neste momento. Lembre-se, se você não tem dívidas e consegue manter seus compromissos e padrão de vida adequado ao rendimento do ganho mensal, talvez, deva permanecer sem se endividar.
Infelizmente, milhares de brasileiros que estavam com suas casas próprias quitadas acabaram dando seus imóveis como parte de pagamento para aquisição de outro e não conseguiram honrar as prestações assumidas.


Sem contar que, antes de decidir por mudar para uma região melhor, é preciso conhecer o entorno desse novo imóvel, que, geralmente, aumentará o padrão de vida em 10% a 20% – devido aos gastos com padaria, escola, gasolina, supermercado, por exemplo –; enfim, deve-se colocar na ponta do lápis tudo isso antes de tomar a decisão.


Independente do momento vivido, registro que imóveis – quando não tiverem a finalidade de servir de residência – sempre serão um bom investimento. Para fazer uma análise correta dos custos e benefícios de adquirir um imóvel hoje, é necessária uma reflexão profunda, para que os membros da família obtenham o consenso, coloando todos os números na ponta do lápis. Isso é o que chamo de investir na educação financeira familiar.


 Reinaldo Domingos, educador e terapeuta financeiro, presidente da DSOP

Representantes da Boeing visitam Brasília em busca de parcerias

  Ailane Silva, da Agência Brasília

 

 
Empresa conheceu novas instalações do Aeroporto JK e mostrou interesse em firmar negócios na área de biocombustível e tecnologia de defesa espacial 


BRASÍLIA (3/4/14) – Executivos da maior fabricante mundial de aeronaves do mundo, a companhia Boeing, estiveram nesta quinta-feira (3) nas instalações em expansão do Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek, onde se reuniram com representantes do GDF e da Inframérica.

A intenção, segundo representantes da empresa, é buscar parcerias que envolvam energias renováveis - como o biocombustível -, tecnologia para defesa espacial, mercado aeroviário, controle de tráfego, logística e outras oportunidades de negócios. A visita é um desdobramento da viagem feita pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico aos Estados Unidos, no mês passado.

"Estamos mostrando os potenciais de negócios de Brasília a curto, médio e longo prazos. (A capital) tem um aeroporto em crescimento e está se projetando nacionalmente e internacionalmente. Novos negócios podem gerar emprego e renda para alavancar a economia da capital federal", enfatizou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Hermano Carvalho.

Segundo ele, o terminal de Brasília receberá R$ 900 milhões em investimento até a Copa do Mundo, para ampliar a capacidade de 16 milhões de passageiros por ano para 21 milhões. As obras estão avançadas, com 89% já concluídas.

Carvalho ressaltou o interesse da empresa em contribuir com o projeto de construção de uma cidade aeroportuária, em Planaltina. O local poderá servir para as áreas industriais, por exemplo, complementando os serviços do Aeroporto JK, utilizado para voos comerciais e particulares.

Fizeram parte da comitiva da Boeing o diretor de Operações Aeroportuárias, Blair Nadeau; a diretora de Estratégia de Negócios, Xenia Peet; o analista de Negócios, Aurelio Gandra; e a gerente Dawen Peng.

Na República das Bananas



Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Humberto de Luna Freire Filho


Luiz Inácio Lula da Silva, o Exu de Garanhuns e pretenso dono do Brasil, acaba de se reunir em São Paulo no hotel Renaissance  avec la Belle de Jour, um fantoche que se acha "Presidenta" do país, para dizer-lhe que é preciso evitar a CPI da Petrobrás.


Ora, quem é esse cara para marcar encontros, encontros esses que nem constam da agenda oficial, em hotéis, com a presidente do país? E mais, para tratar de assuntos públicos de interesse de toda a sociedade. Lembrem-se que a Petrobrás é uma empresa do contribuinte, uma empresa predominantemente estatal.

O escritório da Presidência em São Paulo não poderia ser usado? Serviu apenas para encontros do Exu com a desaparecida ex Segunda Dama? Onde estão os homens da nossa oposição, que dispõem de uma tribuna livre e não tem coragem de usá-la?


Onde está a maior parte da imprensa que não noticia, pior, tenta encobrir a descarada roubalheira praticada por esse governo?


Até quando a sociedade será condenada a acordar todos os dia com novos escândalos e ver a cara de novos bandidos usando os alugados meios de comunicação para arrotar honestidade e cidadania, quando não passam de anti éticos e imorais?


Gente da pior espécie!

Humberto de Luna Freire Filho é Médico.

Dilma perderá; o Brasil Capimunista está perdido




domingo, 6 de abril de 2014






Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net

Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

 



Mais de 70% dos entrevistados em enquetes eleitorais manifestam o desejo de mudanças a partir de 2015. Até as pesquisas amestradas são forçadas a admitir que Dilma Rousseff despenca do poder. Dilma perdeu a credibilidade internacional para continuar no governo. Ela perderá a eleição. Ninguém aguenta tantos escândalos, desmandos e imposturas. O Brasil ruma para uma perda total (“PT”, na sigla das seguradoras), se o crime organizado, a egoísta vaidade política e a incompetência gerencial continuarem dominando o País.


Agora, quem acaba de terminar com o PT é o mundialmente famoso escritor brasileiro, Paulo Coelho. Em entrevista ao jornal O Globo, o mago detonou: “Não vou à Copa, embora tenha ingressos. Eu não posso estar dentro do estádio sabendo o que se passa lá fora com os hospitais, a educação e tudo o que o clientelismo do PT tem renegado muito. Há uma profunda decepção. Eu acho que o poder cega. O PT foi muito bem, é responsável por um grande avanço; mas que não começou com ele, e sim com o FHC. De repente eu vi que a coisa toda começou a virar meio um clientelismo. Acho que o PT infelizmente perdeu o rumo, como qualquer partido que fica muito tempo no poder".


O Brasil já torrou R$ 26 bilhões para realizar a “Copa das Copas” – prometida por Dilma. O valor pode superar R$ 30 bilhões. Isto em números oficiais da “Matriz de Responsabilidades”. O documento junta tudo que se fez para o evento em obras e projetos. Inclusive aquelas promessas que não sairão do papel a tempo. Faltam 67 dias para o bilionário torneio da FIFA começar. Não há garantias totais nem que o primeiro jogo aconteça, conforme previsto, na Arena Corinthians – que algum maluco chegou a dizer que se chamará, um dia, Estádio Luiz Inácio Lula da Silva, inspirador da obra.

 






Copa? Nem podemos usar o termo "Copa" (marca registrada pela FIFA). O Brasil perdulário e ruim de gestão já conseguiu gastar uns R$ 40 bilhões com as obras polêmicas, com sinais de superfaturamento, e sem previsão concreta de conclusão, da refinaria Abreu e Lima (Pernambuco) e do Complexo Petroquímico em Itaboraí (Rio de Janeiro). 

As despesas absurdas da Petrobras são fruto de estudos técnicos. Não por coincidência, o principal tocador de tais projetos gastadores está preso. Chama-se Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da Petrobras, enrolado na “Lava Jato” (operação da PF que investiga uma quadrilha suspeita de lavar R$ 10 bilhões em dinheiro ilegal, desviado do setor público).


Agora, as revistas Veja e Época, os grandes jornais O Globo, Folha de S. Paulo, Estadão e afins, junto com o poder propagador da Rede Globo, revelam documentos investigatórios que unem Paulo Costa, seu parceiro, o doleiro Alberto Youssef, e o vice-presidente da Câmara dos Deputados, o petista André Vargas. 


 


Aquele mesmo que ficou famoso, mal na foto, levantando o bracinho, na tradicional saudação comunista radicalóide, para sacanear o presidente do Supremo Tribunal Federal, na mesa do Congresso. Vargas - que imitou os reeducandos José Dirceu e José Genoíno – agora está tão mal na fita que poderia ser forçado a imitar o gesto extremo de um outro Vargas (bem mais famoso). Mesmo que falte coragem para tanto, o Vargas petista já está morto politicamente.




Nos submundos do mercado financeiro, comenta-se, em tom de piada e de seriedade, que o tal doleiro Youssef tem mais reservas que o Banco Central do Brasil... Brincadeira ou não, o que a turma das “alfacinhas” sabe é que todos os poderosos do mundo político brasileiro fazem ou já fizeram algum negócio, direta ou indiretamente, com o negociante da moeda norte-americana. 

Por isso, ninguém se surpreendeu com a revelação de um funcionário dele, Waldomiro de Oliveira, que contou à PF que nove grandes fornecedores da Petrobras depositaram a merreca de R$ 34,7 milhões na conta de uma empresa de fachada que Youssef cuidava, a MO Consultoria.



O Brasil está perdido. Esta negociata e tantas outras são variações de um mesmo modelo político falido. Desde a década de 30-40, fazendo uma imitação barata do fascismo italiano, somos uma República Sindicalista, onde impera o Capimunismo, um falso capitalismo, com cacoetes socializantes e nacionalsocializantes, comandado por um Estado Autoritário de Direito (que ora se transforma em ditadura, e outra finge ser flexível, como agora).



Tal regime Capimunista se baseia na parceria promíscua entre a burocrática, ineficiente e gastadora máquina estatal, o meio sindical, seus fundos de pensão por eles controlados, empresários sem escrúpulos, e políticos que só pensam em se dar bem e enriquecer facilmente, junto com ladrões, vigaristas e assassinos de toda espécie. Este modelo capimunista, que é a essência do caos tupiniquim, se consolida na República Sindicalista do Brasil – que a oligarquia militar teve a ingenuidade de pensar que conseguiu neutralizar com a intervenção de 1964.


 A História deu uma volta em torno do próprio rabo, os militares perderam a guerra ideológica e hoje são reféns da máfia capimunista.



O horizonte é sombrio e soturno para 2015. O PT tem enormes chances de ser tirado da Presidência da República. Mas os petistas e muitos de seus aliados (principalmente os peemedebistas, eternos governistas) continuarão aparelhando a máquina federal. O grupo que vencer a próxima eleição – ou que vier a conquistar o poder por outra forma não convencional, tudo é possível no Brasil afeito a golpismos – simplesmente terá imensas dificuldades de governabilidade. A sabotagem interna tende a ser mais forte e eficaz. Qualquer “composição” com o atual esquema mafioso deixa tudo do mesmo jeito que está, ou ainda pior.


 




Tirar os petralhas e seus comparsas do poder Presidencial vai ser fácil. O difícil será implantar um modelo que rompa, definitivamente, com a República Sindicalista do Brasil. Além de vencer Dilma – tarefa menos complicada, já que a gerentona-faxineira não tem mais credibilidade para governar -, a missão mais dura dos brasileiros será a implantação de um regime efetivamente produtivo, democrático, bem gerido, politicamente liberal, que leve o Brasil ao pleno emprego de seus fatores econômicos, a fim de se tornar, de verdade, desenvolvido.



Enquanto isso não acontece, vale uma perguntinha idiota, no Brasil da Impunidade: as  investigações da Polícia, do Ministério Público e da Justiça atingirão, efetivamente, o grande chefe da quadrilha, ou este poderoso chefão é apenas uma peça de ficção, tão real como o Diabo que habita o inferno?


Passagrana...


O Alerta Total repete: Dilma Rousseff (Presidenta da República) e Guido Mantega (Ministro da Fazenda) terão dificuldades de se livrar de uma investigação rigorosa, com grandes chances de condenação, na ação coletiva de responsabilidade civil que pede a reparação de danos estimados em US$ 1,18 bilhão aos acionistas da Petrobras e à própria empresa, apenas no surreal processo de compra da velha refinaria Pasasena (no Texas, EUA) – negócio armado entre 2006 e 2009.



O Palácio do Planalto está mais preocupado agora em abafar tal ação contra o “Pasadenagate” (também apelidado, jocosamente pelos políticos da oposição, de “Passagrana” – que pode tornar a quase certa CPI da Petrobras ainda mais infernal para o governo).




1.  Romano Guido Nello Gaucho Allegro, encaminhando representação ao Procurador-Geral da República Dr. Rodrigo Janot Monteiro de Barros, protocolada em 01/04/2914, solicitando ressarcimentos de prejuízos à PETROBRAS e aos Acionistas Minoritários por Dilma Vana Rousseff e Guido Mantega e providências cabíveis. => Representação PGR Rodrigo Janot - AGO PETROBRAS



2.  AEPET – Associação dos Engenheiros da PETROBRAS, encaminhando justificativa de voto contra Estrangulamento Financeiro da PETROBRAS, Contratos EPC em Unidades Industriais e gestão de recursos de internos, Refinaria de Pasadena, venda de Ativos – Desinvestimentos, Compra de Projetos e Consultorias no Exterior, PETROS etc. . => Voto Protesto AEPET AGO PETROBRAS



Confira os documentos com denúncias sobre o caso e constate como a situação de Dilma é delicadíssima, só não sendo denunciada pela Procuradoria Geral da República, se o procurador Rodrigo Janot não quiser.


Empate Técnico
 




Queda livre

 


Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.