terça-feira, 18 de março de 2014

Buraco de 125 metros "engole" carros no Entorno do DF

18/3/2014 às 13h59


Cratera começou há um ano e meio e tem cinco metros de profundidade em Águas Lindas

Do R7, com a TV Record Brasília
Local não é iluminado nem sinalizado. O buraco é tão grande que até um carro caiu dentro dele 
 
 
Moradores do Jardim Paraíso, em Águas Lindas de Goiás (GO), região do Entorno do DF, reclamam de uma cratera que se abriu no meio da rua. O buraco tem 125 metros de comprimento, cinco de profundidade e já "engoliu" até carro.

As imagens feitas pelos moradores são impressionantes e são comuns de serem vistas no local. O buraco é profundo e parece não ter fim. A cratera aumenta a cada dia e preocupa os moradores da segunda etapa do Jardim Paraíso.

Segundo os moradores, o buraco começou há um ano e meio e nada foi feito até então para resolver o problema. Há também muito entulho no local. O aposentado Nasser Monteiro disse que a região é muito perigosa e que a tubulação também estourou.

— Dentre outras coisas, temos medo de cair aqui dentro. É uma área de circulação de pessoas. O cano principal que abastece a segunda etapa também estourou no dia 21 de dezembro do ano passado e nada foi feito até agora. Não temos mais os níveis de pressão de água que tínhamos anteriormente.

Só que o problema não existe apenas dentro da cratera. Ele também está presente na vida das pessoas que passam do lado de fora, à pé, de carro ou moto.

O segurança Carlos André, por exemplo, disse que levou um susto depois que o filho dele caiu na cratera.

— Minha criança veio brincar aqui e gritou socorro. Se desse uma chuva, arrastava e ninguém via mais.


Vazamento em tubulação abre cratera em via movimentada do DF

E para piorar, quando anoitece, existe apenas um poste para iluminar todo o buraco. Como não há sinalização, quem não conhece a região corre sérios riscos.

Toda essa situação já foi mostrada para a prefeitura. Creusman Santos, da Associação dos Moradores, disse que a população já fez até um memorando.

— Perdemos as contas de quantas vezes fomos lá. Toda semana eu ia pelo menos cinco vezes à Secretaria de Obras, mas tem um mês que o secretário nem me recebe mais. Não consigo falar com ele. Antes, era uma semana que vem, depois mudou para mês que vem e agora é ano que vem.

O documento, do ano passado, mostra que até um bombeiro alertou o problema. A população está preocupada, porque se o buraco continuar crescendo pode acabar "engolindo" as casas.

A prefeitura da cidade foi procurada para comentar o assunto, mas até a publicação desta matéria não havia se pronunciado.

 

Brasileira é morta em Paris quando voltava do trabalho

18/3/2014 às 12h32


Marido é o principal suspeito e já foi preso

Do R7, com Rede Record
Katiane Lopes Pires foi atacada quando voltava do trabalho 
 
 
Katiane Lopes Pires, de 28 anos, foi atacada a facadas em uma rua de Paris quando voltava para casa depois do trabalho.

Enquanto era socorrida, acusou o ex-marido, Gedeão Tadeu Sobrinho, de 34 anos.

Katiane não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo. O homem foi preso logo em seguida.

A família de Katiane que levar o corpo dela de volta para o Brasil e o consulado brasileiro na França analisa o pedido.

Segundo a polícia, Gedeão fazia ameaças a Katiane desde a separação, há 3 meses, e já teria inclusive agredido a mulher.

Os dois tinham dois filhos juntos.




Sobe para dez o número de suspeitos mortos em confrontos com a polícia após invasão a shopping

8/3/2014 às 18h58 


Mais de 400 policiais participam de cerco desde sábado; assalto aconteceu em Caraguatatuba


Eduardo Ribeiro, da Rede Record, com Estadão Conteúdo
Corpo de suspeito é removido após confronto com polícia 
 
 
Sobe para dez o número de suspeitos mortos em confrontos com a polícia após invasão do shopping Serramar, em Caraguatatuba, litoral norte de São Paulo, na madrugada do último sábado (15). Fortemente armada, a quadrilha entrou no centro de compras, rendeu seguranças, explodiu seis caixas eletrônicos e furtou três lojas.

As mortes ocorreram em Caraguatatuba e em Biritiba Mirim, na região de Mogi das Cruzes. Os bandidos fugiram para uma área de mata fechada, próxima ao shopping, mas se perderam ao pegar uma estrada de terra sem saída, onde foram encurralados pela polícia. Na segunda-feira (17), quatro bandidos já haviam sido mortos após troca de tiros com a PM.

Desde sábado, policiais do litoral norte, da Força Tática de São José dos Campos, do COE (Comando de Operações Especiais) de São Paulo, da Polícia Civil e Ambiental, além de um helicóptero Águia, iniciaram uma caçada aos criminosos. O primeiro confronto desta terça-feira (18) ocorreu por volta das 6h30 da manhã, quando parte do bando foi surpreendida por policiais do COE embrenhados na mata.

Segundo o coronel Cassio Armani, da Polícia Militar, os criminosos resistiram à ordem de prisão e atiraram contra os policiais. Na troca de tiros, três dos bandidos foram baleados e chegaram sem vida ao pronto-socorro.

Em Biritiba Mirim, eles foram cercados pela PM. Após horas de negociação, dois bandidos se entregaram, mas outros dois resistiram e foram mortos. Nesta ação, dois policiais militares também foram atingidos pelos tiros nas pernas, mas passam bem.

Até às 13h desta terça-feira, o saldo do quarto dia de operação era de nove criminosos mortos (sete em Caraguatatuba e dois em Biritiba Mirim), quatro presos e dois PMs atingidos por tiros. Por volta das 18h, a polícia informou que um décimo bandido havia sido morto após nova troca de tiros. Não foram divulgadas informações sobre essa última morte.

Ação "cinematográfica"

Em coletiva nesta tarde, as polícias civil e militar confirmaram que pelo menos R$ 160 mil já foram recuperados com a quadrilha. Quando estouraram os seis caixas eletrônicos, os ladrões nem imaginavam que seriam monitorados pelas próximas setenta e duas horas, numa operação que mobilizou 460 policiais.

O investigador José Maria Vilas, que participou do cerco, disse só ter visto cenas assim em filmes de cinema.

— Tenho vinte anos de polícia e nunca vi nada igual. O poder de fogo deles era impressionante.

Em 22 km de perseguição, a realidade ganhou mesmo toques de ficção. Com fuzis e pistolas, os ladrões, numa Kombi, atiravam contra os carros da polícia e pareciam vencer o confronto. Tudo em meio a vilarejos e comunidades, às margens da rodovia SP-88.


Na chegada a Biritiba Mirim, uma carreta que levava madeira foi usada pela polícia para bloquear a estrada. Os assaltantes entraram na contramão, perderam o controle do veículo e bateram contra um barranco. Desceram revidando e se refugiaram no mais improvável lugar para uma troca de tiros: o destacamento da Polícia Militar.  Foi ali que fizeram uma cozinheira refém. No confronto, um dos suspeitos acabou morto.

Do alto ou do chão, a imagem era de cercos policiais, medo e tensas negociações. Uma casa foi invadida por um dos assaltantes. O morador foi feito de escudo, entre o fuzil do ladrão e os homens da Polícia Militar. Três horas depois, o assaltante decidiu se render. Para uma cidade de trinta mil habitantes, um susto sem tamanho, como expressa o agricultor Euripede Souza,  que passava de bicicleta ao lado de uma das viaturas perfuradas por tiros de fuzil.

—Eu só dormia com a porta aberta. Agora vou trancar.

Armas apreendidas

Além do dinheiro, cinco armas, dois fuzis foram apreendidos pela polícia, que recuperou também relógios e celulares  furtados do shopping. As buscas continuam aos outros bandidos foragidos. Segundo a delegada seccional do litoral norte, Nilze Batista Scapulatiello, os vigias do centro de compras já foram ouvidos e reconheceram os bandidos mortos.

— Decretei a prisão temporária por cinco dias dos homens que foram presos e a Polícia Civil está em situação de alerta, afinal, a quadrilha teve 10 baixas e certamente sofreremos represálias.

Os cinco bandidos presos estão no Distrito Policial de Caraguatatuba, já que os agentes penitenciários do Centro de Detenção Provisória estão greve e todos os detidos do litoral norte estão sendo mantidos no DP. A Polícia Civil também teme uma possível invasão do distrito para resgate de presos.

 

Mais de 5 km de cerca são removidos em ações contra ocupações irregulares





Um dos locais fiscalizados foi o condomínio Privê Morada Sul Etapa C, que fica na região do Altiplano Leste, no Paranoá. Todo o material que era usado para cercar o parcelamento irregular foi erradicado. 
 
O Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo erradicou hoje (18) aproximadamente seis quilômetros de cercas que haviam sido erguidas em áreas do Paranoá e do Park Way. Os cercamentos eram usados para demarcar terras públicas ilegalmente. Além deles, a fiscalização do Governo do Distrito Federal removeu, ainda, quatro edificações ilegais. 

Ao longo do dia, pelo menos 134 servidores foram mobilizados. A coordenação das ações ficou a cargo da Secretaria da Ordem Pública e Social (Seops) e da Agência de Fiscalização (Agefis). Estiveram presentes, ainda, a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, a Terracap, a Caesb, o SLU e as administrações regionais. Não houve resistência. 

Um dos locais fiscalizados foi o condomínio Privê Morada Sul Etapa C, que fica na região do Altiplano Leste, no Paranoá. Todo o material que era usado para cercar o parcelamento irregular foi erradicado. 

“Cumprimos, desta forma, o que havia sido determinado pela Justiça e pelo Ministério Público. O acesso à área pública está livre. Qualquer nova construção irregular que surgir no parcelamento será imediatamente erradicada”, afirma o subsecretário da Soops, Nonato Cavalcante. 

Outra equipe encontrou mais loteamentos ilegais na região do Park Way. Na Quadra 7, foram removidas três edificações feitas de lona. Outra foi erradicada na Quadra 13. 

Os órgãos de fiscalização retiraram, ainda, 150 metros de cerca na Quadra 11 e outros 800 metros na Quadra 26, onde há indícios de que a área seria parcelada para ocupação ilegal. 

“Conseguimos flagrar a situação ainda no início. Vamos reforçar as ações de vigilância nessas áreas para evitar novas tentativas de invasão”, avisa o subsecretário Cavalcante.

 Legislação 

O Código de Edificações do Distrito Federal (Lei Nº 2.105/98) determina que toda construção deve ser previamente autorizada pelo governo. Essa licença é emitida pelas administrações regionais, que levam em conta a destinação da área prevista no Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT).

As construções ilegais, ou seja, as que não estão autorizadas, podem ser removidas mediante notificação com prazo de 30 dias. Se a obra estiver em área pública cabe a retirada imediata, sem a necessidade de notificação. 

A lei prevê ainda a criminalização de quem invade ou vende terrenos públicos. A penalização para quem invade área pública está prevista na Lei Agrária (Lei 4.947/65), com pena de até três anos, além de multa. Para quem parcela, vende e anuncia terrenos em área pública, a pena pode chegar a cinco anos de prisão, de acordo com a Lei 6.766/79.


Fonte: Seops DF ---Jornal de Brasilia

1. Comentário

A Terracap desmatou um corredor ecológico no Park Way.Passou o trator sobre arvores tombadas, fauna, flora tudo o que encontrou pela frente.E com o aval do IBRAM que, como sabem, faz tudo o que a Terracap quer. Legal ou ilegal, não importa.A Terracap mandou o cordeirinho do IBRAM assina embaixo.

Não podiam fazer isso pois a área não pertencia à TERRACAP, era área publica.Mas ficou por isso mesmo.

Que eu saiba nem multa levaram.

Depois o GDF fica se fazendo de muito certinho, cumpridor das leis...Época de eleição todo o mundo veste a mascara de bonzinho.

E nosso corredor ecológico como fica?

Morador do Park Way

Congresso terá acesso aos gastos secretos da Presidência

Coluna Esplanada

15 de março de 2014 às 10:42


Por Leandro
 
Estão com os dias contados os misteriosos gastos secretos, em especial os milionários dos cartões corporativos, pela segurança presidencial.

O Congresso Nacional terá acesso a partir deste ano aos gastos secretos dos órgãos de inteligência em relação às ações de contrainteligência, monitoramento, defesa da soberania e proteção da presidente da República.

Os gastos considerados mais polêmicos são os dos cartões corporativos, nunca divulgados, porque o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) alega questões de segurança. 

Mas a Resolução nº 2 de 2013, assinada em Novembro pelo presidente do Congresso, Renan Calheiros, vai mudar o cenário. Ela regulamentou a Comissão de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI) – que será instalada – e terá poder para requisitar os dados.

Está claro no Parágrafo VI do Artigo 11 da regulamentação da CCAI: o poder de requisitar ‘descrição pormenorizada das verbas (..) e dos gastos efetuados (..) nas atividades de inteligência’.

Há três anos, por exemplo, o site Contas Abertas revelou que os gastos da Abin com cartões corporativos saltaram de R$ 6,7 milhões em 2009 para R$ 11,2 milhões em 2011.

A Coluna revelou na última terça que começou uma batalha velada entre os congressistas da CCAI e os militares do GSI, que controlam a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), pelo controle das informações. (Leia aqui)

Para a CCAI ser instalada, ainda falta a indicação de três deputados e três senadores. A comissão mista, com 12 membros, terá reunião mensal secreta, e poderá requisitar também relatórios sobre espionagens a qualquer momento – além de, pela Resolução, ter direito a acesso semestral aos dossiês.

Deste modo, os membros da CCAI serão os mais bem informados parlamentares do País: saberão como é feito o trabalho de espionagem, quem a Abin e GSI monitorou em prol da soberania nacional, quanto custou, quem participou e , principalmente, quem ou quais foram os alvos. 

Decerto que, de posse das informações sigilosas, está também previsto que qualquer vazamento resultará em perda de mandato e processo criminal.

Procuradas no início da semana, o GSI e Abin informaram que não vão se pronunciar por ora, até a comissão se concretizar.

Artigo no Alerta Total – Democracia e Comunismo


 


terça-feira, 18 de março de 2014



www.alertatotal.net

Por Valmir Fonseca

Existem muitas diferenças entre a democracia e o comunismo. 

Entretanto, fugindo das filosóficas alegações ideológicas, talvez a mais gritante seja a de que nas nações democráticas as possibilidades de desenvolvimento serão maiores do que nas que adotam o regime comunista.

Outra, pouco explorada é que na democracia, embora por linhas nem sempre corretas, os candidatos que disputam as eleições saem ou podem sair do povo.

Entretanto, no comunismo, aqueles representantes sairão de apaniguados de uma cúpula, que, assim, mediante um rodízio de interesses buscará se perpetuar no poder.

É evidente que muitos “espertos” neo - comuno - socialistas procuram adentrar na alta cúpula ou proximidades para usufruírem da permanência de seus chefes no poder, o que poderá render - lhes, cargos e funções privilegiadas.

No Brasil, comprovamos que o poder significa a glória, pois aqui o Poder do Executivo é imbatível, sem contar que em inúmeras vezes ultrapassa a sua capacidade legal, sem que haja qualquer instrumento ou oposição para sustá - lo.

Muitos afirmam que os empréstimos e o perdão de dívidas de outros países são da lavra tirânica, boçal e imbecil de um Executivo sem freios. É a prova cabal de sua diuturna extrapolação.

Quando imaginamos o poder concedido ao desgoverno por manusear os recursos públicos ao seu bel prazer, não pode surpreender - nos o quanto seja despendido em autopropaganda e elaboração de índices favoráveis, gastos que demandam cifras astronômicas.

Vemos que além da capacidade imensurável para manusear em seu benefício recursos fabulosos, a possibilidade de cooptação de partidos políticos, mesmo de oposição, e parlamentares sempre sequiosos de reeleição ou de galgar novos postos na vida política, que não pensam duas vezes antes de aceitarem a sua adesão, mediante a liberação de uma emenda ou de um favor de seu interesse.

Contudo, apesar do óbvio ululante, basta olhar a desditosa Cuba e seu abominável guru, o Fidel, para vermos o abismo econômico e moral a que foi conduzida a sua débil sociedade.

Vemos a miséria na Coréia do Norte, já vimos à débâcle da antiga União Soviética, lembremos da antiga Albânia, um dos ícones dos subversivos nacionais de antanho, quando desnudada, era o mais miserável país da Europa Oriental.

Ao analisarmos a Venezuela, a cambaleante Argentina, e outros de menor dimensão, podemos afirmar que o Brasil caminha a passos largos para a miséria econômica e moral, que são as grandiosas heranças do comunismo.

Contudo, lembrem - se de que por mais que o povo mergulhe na miséria, a alta cúpula e os seus mais proeminentes cupinchas, sempre estarão em situação privilegiada.

Para eles, locupletar - se no poder significa confabular em gabinetes suntuosos, desfrutar de moradias luxuosas, hospedar - se nos hotéis de cinco estrelas, usufruir de transportes de primeira linha, gozar de mordomias sem fim, amealhar fortunas questionáveis e inflar o ego com os permanentes elogios de um bando de eternos puxa - sacos.

Para eles, viva o comunismo, pois eles venceram na vida, o resto que se exploda.

É simples assim, sentenciará um lúcido e escolado conhecedor da malandragem marxista - lulo - petista - sindicalista.  

Valmir Fonseca Azevedo Pereira é General de Brigada Reformado.

Postado por Jorge Serrão às 09:27:00

Escândalo que moveu R$ 10 bilhões com lavagem de roubo em fundos de pensão apavora a petralhada


terça-feira, 18 de março de 2014


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net






Uma movimentação ilegal de R$ 10 bilhões – o mais recente escândalo investigado pela Polícia Federal na República Sindicalista do Brasil – assusta a petralhada e comprova que o mensalão julgado pelo Supremo Tribunal Federal teve a dimensão de um roubo de galinha. Não por coincidência, um ilustre condenado a penas alternativas na Ação Penal 470 agora figura entre as 24 pessoas agora suspeitas de desvio de dinheiro público, tráfico de drogas, evasão de divisas, lavagem de dinheiro, e formação de quadrilha.

Nos meios policiais e no submundo da politicagem, comenta-se que o novo escândalo é uma pronta resposta à absolvição por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro no STF. A petralhada ficou particularmente apavorada com a prisão de Enivaldo Quadrado, ex-sócio da corretora Bônus-Banval. A operação “Lava Jato”, que é um desdobramento da Operação Miqueias, comprovou que existe ainda muita coisa podre por trás do esquema de desvios de dinheiro dos fundos de pensão de servidores públicos municipais e estaduais.

O escândalo bate na portinha do Palácio do Planalto. Até porque, em 20 de setembro de 2013, a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República se viu forçada a exonerar um assessor da subchefia de Assuntos Federativos (SAF), investigado pela Polícia Federal na operação que apurou o desvio de R$ 50 milhões de fundos de pensão de prefeituras e governos estaduais. Idaílson José Vilas Boas Macedo foi suspeito de ser lobista do esquema e teria feito negociações no Palácio do Planalto. Acusado de tráfico de influência e formação de quadrilha, Idaílson trabalhava na SRI desde março de 2012 e recebia R$ 9.682,03, conforme dados do Portal da Transparência da Controladoria Geral da União (CGU).

O STF será acionado a decidir se abre ou não inquérito para aprofundar apuração sobre o braço político da organização, a partir de parecer do Ministério Público. Isto porque gravações telefônicas legais lançaram suspeitas sobre três parlamentares. Os deputados Waldir Maranhão (PP-MA), Davi Alcolumbre (DEM-AP) e Eduardo Gomes (PSDB-TO) foram apontados pela PF por terem ligações com a organização do doleiro Fayed Traboulsi. Um senador – cujo nome é mantido em sigilo – também teria relação com o esquema. O grupo do doleiro é suspeito também de movimentar pelo menos R$ 300 milhões nos últimos anos, em lavagem de dinheiro de origem criminosa.

O caso mexeu com o Congresso – em plena crise do PMDB com o governo petista. O presidente do Senado, Renan Calheiros, foi forçado a demitir ontem uma servidora nomeada em ato secreto do então presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), em 17 março de 2009. Flávia Peralta de Carvalho, que ocupava cargo comissionado de assistente parlamentar de imprensa.

Flávia foi orientada a contratar advogado para processar quem fizer denúncias infundadas contra ela. O nome dela aparece no contrato social das empresas SCIA Comércio e Atacadista, Varejista, Exportação de Vidros, Espelhos, Vitrais e Molduras, Silo Sistemas Construtora e Incorporadora e Investimentos Imobiliários, Arte Verde Cerimonial e Ambientação e Acácia Cerimonial e Ambientação. Flávia seria sócia do pai, Flávio Júnior Carvalho, o Crente, apontado pelos promotores do caso como um dos principais cúmplices do doleiro Fayed e do policial Marcelo Toledo.

O chefe de comunicação da Polícia Federal no Paraná, delegado Paulo Gomes da Silva, revelou o tamanho da quadrilha e sua dimensão nas entranhas dos podres poderes do Capimunismo Tupiniquim: “Esse grupo de pessoas investigadas, além de envolver alguns dos principais personagens do mercado clandestino de câmbio do Brasil, é responsável também pela movimentação financeira e lavagem de ativos de pessoas físicas e jurídicas envolvidas com diversos crimes, como tráfico internacional de drogas, corrupção de agentes públicos, sonegação fiscal, contrabando de pedras preciosas, desvio de recursos públicos, entre outros que serão agora objeto de investigação”.

Agentes da Polícia Federal apreenderam ontem R$ 5 milhões em dinheiro, 25 carros, avaliados em mais de R$ 100 mil cada, joias e obras de arte. Segundo o delegado Gomes da Silva, o grupo tinha ramificações entre o poder de estado e empresarial: “São pessoas que, por meio da compra e venda de grandes quantias em dólares, faziam a lavagem desse dinheiro de diversas maneiras, inclusive criando empresas fictícias no Brasil e no exterior, fazendo compras fictícias e encaminhando esse dinheiro para fora do país”.

Será que a Marina está de conluio com destruidores do meio ambiente?



terça-feira, 18 de março de 2014

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net

Por Heitor Scalambrini Costa
 
Gosto de dar minha opinião através de textos singelos sobre temas que me interessam particularmente, como política energética, fontes renováveis de energia, (in)justiça social, meio ambiente, política universitária.

E não deixo de escrever quando determinado assunto me deixa indignado. Particularmente, quando existe o interesse notório de iludir, enganar, ludibriar a boa vontade das pessoas.

Daí escrever este breve comentário sobre o relacionamento político de uma das pessoas públicas brasileiras de grande reconhecimento e de enorme respeitabilidade, a ex ministra Marina Silva.

No portal oficial dessa ilustre personalidade destaca-se: “ganhou reconhecimento dentro e fora do país pela defesa da ética, da valorização dos recursos naturais e do desenvolvimento sustentável”.

Sem dúvida requisitos louváveis para alguém que se dedica há 30 anos à vida pública, conquistando o respeito dos que querem e lutam por um mundo melhor, no presente e para as gerações futuras.

A posição combativa e corajosa da cidadã Marina fez com que ela conquistasse as mentes e corações de uma parcela importante do povo brasileiro (e do mundo afora). Na sua candidatura ao cargo público mais importante, nas eleições presidenciais de 2009, conquistou mais de 20 milhões de votos.

Todavia, recentemente, o “jogo político” levou-a a se aliar com um ex-colega de ministério (1ª gestão do governo Lula), que ocupou o cargo de ministro de Ciência e Tecnologia, o atual governador de Pernambuco e pré-candidato a presidente da Republica nas eleições de 2014.

Portanto, Marina conhece seu aliado da hora, inclusive com posições antagônicas às suas quando participaram do mesmo Ministério na questão dos transgênicos, da reativação do Programa Nuclear Brasileiro e mesmo do entendimento que cada um tinha, e continua a ter, sobre desenvolvimento sustentável, tema tão caro à ex-ministra.

As diferenças entre ambos, atuais carne e unha, são abismais. Inclusive para os marqueteiros, e os que fazem a propaganda dos candidatos, a dificuldade de justificar a aliança de ambos levou-os a trazer a tona na biografia de cada um os seus tutores políticos (ambos falecidos): o ambientalista acreano Chico Mendes, e Miguel Arraes, ex-governador de Pernambuco e avô de Eduardo Campos. A intenção é de convencer o eleitor de que os dois têm tudo a ver, complementam-se. Como se fosse possível misturar água e óleo.

De antemão, não será uma tarefa fácil, visto que o eleitor um pouco mais informado e esclarecido vai comparar o que de fato aconteceu e acontece em Pernambuco na administração do pré-candidato presidencial, que se propõe a disseminar em todo Brasil a “nova política (?)”, sua “gestão inovadora (?)”, “competente (?)” e deixar para trás as “raposas políticas (?)”.

Sua ação predatória em relação ao meio ambiente, nos 8 anos de governo, é visível a olho nu em Pernambuco. Só não enxerga quem não quer ver.

Ao estimular a vinda de indústrias sujas, como termoelétricas a combustíveis fósseis (quem não se lembra da “maior termoelétrica do mundo” defendida pelo governador e rechaçada pela sociedade), sua defesa da vinda da uma usina nuclear para o interior do Estado (basta ler as noticias nos jornais da época), a atração por estaleiros que sem dó nem piedade expulsou pescadores e narisqueiras e diminuiu sensivelmente a pesca artesanal em Pernambuco.

Além do desmatamento, como nunca visto em um período tão pequeno de tempo, na região de Suape, onde o mangue, a mata Atlântica e a restinga desapareceram em nome do tal “desenvolvimento”.

A vinda da refinaria e da indústria petroquímica para o Estado, importando para o território o maior vilão do aquecimento global e consequentemente das mudanças climáticas, o petróleo, e todas as mazelas que aporta ao meio ambiente e à saúde das pessoas.

Sem dúvidas as questões sociais, de expulsão das pessoas de suas moradias, a propalada geração de emprego e renda (mais de 40 mil empregos serão perdidos entre 2014 e 2016 em Pernambuco), educação sofrível, os péssimos serviços públicos de água, energia e esgoto/saneamento, o tratamento oferecido da “idade da pedra” aos jovens e adolescentes infratores.

Além da forma monocrática de gestão do poder (chamada por alguns de "neocoronelismo”), com o evidente subjugo dos outros poderes constituídos (legislativo e judiciário).

Sem falar da posição de atrelamento da mídia empresarial do Estado, que se tornou uma extensão do Diário Oficial, e que colaborou efetivamente para a criação da “ilha da fantasia” em que se transformou Pernambuco.

Enfim, nestas poucas linhas é impossível elencar os pontos tão divergentes nos discursos e práticas de ambos personagens políticos que hoje mostram uma “simbiose” incomum, motivados muito mais pelos interesses pragmáticos do que programáticos, em conquistar o poder.

Portanto, é importante nesta eleição a valorização do voto, analisar, conhecer mais a historia dos candidatos, suas alianças. Ter muita clareza em relação ao quadro real, que se impõe sobre o virtual, o propagandístico. Lamentavelmente para o povo brasileiro que ira escolher, as opções não são nada alvissareiras.

Mas que pelo menos vote conscientemente e não deixe ser enganado ou ludibriado por falsas promessas e discursos vazios que não refletem a pratica de quem fala.

Heitor Scalambrini Costa é Professor da Universidade Federal de Pernambuco.

Postado por Jorge Serrão às 09:22:00

               

Bispo Macedo pode negociar Record com Televisa, e petistas armam laranjas para comprar o Estadão


segunda-feira, 17 de março de 2014


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

O Bispo Edir Macedo Bezerra, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, estaria interessado em se desfazer de sua participação na Rede Record de Televisão ou, na pior hipótese, negociar os 30 por cento de controle acionário que a legislação permite. Macedo só não aceita fazer negócio com empresários brasileiros ou seus “laranjas”. 
 
O Bispo já rejeita, antecipadamente, pressões de petistas para uma parceria. Macedo sabe que amigos de Luiz Inácio Lula da Silva desejam investir na aquisição de um grande grupo de comunicação.

O grupo transnacional interessado na rede Record é o mexicano Televisa, que pertence ao bilionário Carlos Slim, dono da Claro e da Embratel. Slim quer se expandir para cá depois que o Instituto Federal de Telecomunicações do México ameaça impor sanções mais duras contra o que considera “agentes econômicos hegemônicos no mercado de radiodifusão e de telecomunicações”. 
 
Nos bastidores, um grande empresário de comunicação considera viável que Macedo faça o negócio, porque não considera mais que a Record seja estratégica para a IURD. Além disso, a emissora tem consumido mais recursos da igreja que o necessário.

A Record interessaria ao PT, mas tal negócio não sai. Por isso, o principal alvo dos petistas é o jornal O Estado de São Paulo. Os petistas já fazem pressão sobre bancos que controlam o grande jornal paulista, para que facilite sua venda para empresários aliados do governo – e parceiros de negócios de Lula. 
 
Quem pode viabilizar o negócio para os petistas, cuidando das negociações, é Henrique Meirelles – ex-presidente do Banco Central e atual presidente do Conselho de Administração do grupo JBS – que comanda a marca Friboi.

As Organizações Globo teriam a preferência para adquirir o controle do Estadão. Mas a família do falecido Roberto Marinho teme sofrer “deslealdades do governo”, caso tente fechar o negócio. 
 
O Bradesco pode ser o maior obstáculo para que o Estadão acabe nas mãos de empresários ligados ao PT. As negociações estão quentes, mas podem esfriar de repente...

VOTO DA SOCIEDADE CIVIL NO CONPLAN NÃO APROVA O PPCUB







Para conhecimento da mídia e da população, segue a íntegra do voto apresentado por escrito e em separado pelos conselheiros do CONPLAN representantes do Instituto Dos Arquitetos Do Brasil-DF, Universidade de Brasília, Conselho de Arquitetura e Urbanismo – DF e ONG Rodas da Paz, contrário à aprovação do PPCUB na reunião ocorrida no dia 13/03/2014.


VOTO referente aos processos No. 390.000.129/2012 e 390.008.208/2008, item 2.1 da ordem do dia, assunto “Aprovação do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília – PPCUB”, interessado SUPLAN/SEDHAB, na 37ª Reunião Extraordinária do CONPLAN em 13 de março de 2014.

Senhor Presidente, Senhora(e)s Conselheira(o)s,

Com respeito aos processos em apreciação temos a manifestar as seguintes considerações abaixo.

1. A matéria a que se referem os processos, de conteúdo complexo e extenso, foi objeto de análise e posicionamentos críticos antecedentes, tendo sido submetida à aprovação do CONPLAN em 04 de outubro de 2012 na 23ª Reunião Extraordinária, e em 28 de agosto de 2013 na 31ª Reunião Extraordinária.

Nas duas oportunidades anteriores, em voto separado, os conselheiros representantes do IAB-DF e UnB pediram, expressaram e justificaram seus VOTOS CONTRÁRIOS à aprovação do PPCUB, como deve ter registro nas respectivas Atas.

2. Em Declaração por escrito, se manifestaram contra a votação do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília – PPCUB para remissão à Câmara Legislativa do Distrito Federal – CLDF, na 37ª reunião do CONPLAN, os conselheiros que assinam este voto.

3. Os conselheiros informaram e esclareceram que foi formado um grupo técnico para revisão do Projeto de lei Complementar 078/2013, constituído em janeiro de 2014, do qual fizeram parte a UnB e o IAB-DF, instituições também representadas neste Conselho, em conjunto com representantes do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal – IHGDF, como membros da sociedade civil, e com representantes do IPHAN, da SEDHAB e da CLDF.

4. Durante dois meses, foram realizadas inúmeras reuniões diárias e semanais. Esse período foi produtivo, porém insuficiente para a revisão integral da proposta e seus anexos, tendo em vista tratarem-se, como reafirmamos, de conteúdo complexo e extenso. Foi revisado o texto do PLC 078/2013 e apenas duas das setenta e duas planilhas de parâmetros urbanísticos. Dessa revisão parcial, ainda restam diversos pontos polêmicos e de dissenso, além de estudos técnicos pendentes.

5. O trabalho de revisão ainda está inconcluso, com uma série de pendências e pontos de dissensos, sem a necessária revisão das Planilhas de Parâmetros Urbanísticos por parte desse grupo, sem a revisão de partes do texto propostos pela SEDHAB e sem os estudos técnicos de fundamentação.

6. Em nosso entendimento, o procedimento correto para encaminhamento da necessária revisão do PPCUB implica na retirada do PLC 078/13 da CLDF e na reapresentação de um novo texto, coeso e final, a partir da revisão realizada pelo grupo técnico citado, com todos os anexos revisados na íntegra para que, em seguida, sejam cumpridos os ritos de audiência pública e de aprovação no CONPLAN – previstos pela Lei Orgânica do Distrito Federal e pelo Estatuto da Cidade – com prazos exequíveis de conhecimento, análise e apreciação dos conselheiros.

7. A decisão de aprovar o PPCUB no CONPLAN, neste momento, interrompeu os trabalhos de revisão, surpreendendo a todos os representantes da sociedade civil no Grupo Técnico e, até mesmo, os conselheiros do CONPLAN, que sequer tiveram conhecimento prévio do conteúdo da matéria, tampouco um prazo exequível de análise.

8. Alertamos que os procedimentos adotados atropelam os trâmites e ritos legais previstos pela Lei Orgânica do Distrito Federal e pelo Estatuto da Cidade. E reiteramos que o encaminhamento correto para uma necessária e criteriosa revisão do PPCUB implica a retirada do PLC 078/13 da Câmara Legislativa do Distrito Federal e a reapresentação de um novo texto, na forma de um substitutivo – e não de emendas como se pretende. O poder de emendar atribuído aos parlamentares não é suficiente para promover alterações mais profundas no projeto de lei, como precisam ser e como exige a sociedade.

Em face das considerações acima expostas, apresentamos VOTO CONTRÁRIO à aprovação dos processos em tela por entendermos que tal aprovação nos moldes açodados em que se apresentam representa uma ameaça, um retrocesso e uma afronta, ao Conjunto Urbanístico, Arquitetônico e Paisagístico de Brasília.
                                                                                                                              Brasília, 16 de março de 2014.


Conselheiro Titular Thiago Andrade – IAB-DF
Conselheiro Titular Benny Schvarsberg – UnB
Conselheira Suplente Maria do Carmo Bezerra – UnB
Conselheiro Titular Alberto Farias – CAU-DF
Conselheiro Titular Pérsio Marco Antônio Davison – ONG Rodas da Paz
Conselheiro Suplente Paulo Cesar Marques da Silva – ONG Rodas da Paz