quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Estudo prova a formação de Ilhas de calor em Brasilia e as causas mas o GDF NADA fez para minorar o problema!!Ao contrario, adensou Brasilia mais ainda.

Sexta, 09 Novembro 2012

Portal  do GDF Instituto do Meio Ambiente IBRAM.

Proterm-DF

 

Projeto de Monitoramento do Campo Térmico do Distrito Federal
(Proterm-DF)

O Distrito Federal sofre com uma acelerada taxa de impermeabilização do solo urbano e densidade de construção. 

Tais fatores retém o calor no ambiente, favorecendo assim a formação de ilhas de calor que, por sua vez, repercute em problemas na saúde humana, no conforto térmico e na dinâmica do clima local.

As pesquisas que enfatizam os efeitos das atividades antrópicas sobre o sistema climático são ainda pouco difundidas em nosso país, principalmente aquelas que discutem os efeitos das ilhas de calor na saúde humana e qualidade ambiental.

A ilha de calor é um fenômeno que consiste no aumento da temperatura do ar nas áreas mais densamente urbanizadas, como resultado da combinação de fatores ligados à modificação das características térmicas da superfície, da ventilação e do calor antropogênico adicionado na superfície urbana. 

A ilha de calor resulta da elevação das temperaturas nas zonas centrais das cidades, em comparação aos seus arredores mais frescos - como as áreas rurais (Figura 1) -, causada principalmente pela influência antrópica.
qualidade01

Figura 1: Esquema do comportamento de uma ilha de calor

O Proterm-DF objetiva realizar o monitoramento do campo térmico no Distrito Federal, de forma sistematizada, para caracterizar e compreender o comportamento da temperatura na superfície e do ar, correlacionando com o padrão de uso e cobertura da terra e, assim, identificar locais que favoreçam a formação de ilhas de calor na área urbana. 

O Projeto permitirá também identificar áreas degradadas e verificar a influência da temperatura nos corpos hídricos (dinâmica do ecossistema e parâmetros de qualidade da água).

O Proterm subsidiará informações relevantes para programas ou ações de melhoria do conforto térmico nas regiões urbanas, recuperação de áreas degradadas, monitoramento da qualidade da água e do ar. Além disso, poderá ser inserido como um parâmetro nas diretrizes da arquitetura bioclimática, a fim de ser utilizado também em programas de construções sustentáveis.

O monitoramento, que segue a metodologia já desenvolvida em outros centros de pesquisa do Brasil, é composto por três métodos que atuam conjuntamente. São eles: uso de imagens de satélite banda termal, utilização de termo-higrômetros automáticos com data logger e dados da estação meteorológica.

As imagens de satélite banda termal utilizadas são dos satélites Landsat (5) e ASTER. Obtidas dos sites oficiais e de instituições de pesquisa, elas servem para mapear a temperatura da superfície por meio do processamento digital de imagem no software SPRING 5.1. 

A periodicidade de obtenção das imagens é de no mínimo duas imagens por ano (uma da estação seca e uma da chuvosa), na medida em que se tenham imagens de boa qualidade disponíveis. 

Com isto, há um comparativo inter-anual do comportamento da temperatura. Vale ressaltar que, devido à resolução especial das imagens, elas são aplicadas somente para o território do DF e poderão nortear as medições in loco.

A partir de 2011, a identificação de ilhas de calor e temperatura de entorno de corpos hídricos será realizada por meio de medições pontuais utilizando termo-higrômetros automáticos com data loggers

Estes aparelhos serão colocados em miniabrigos meteorológicos, que seguem o padrão da Organização Meteorológica Mundial (OMM) e mensuram a temperatura e umidade do ar. Eles são programáveis, podendo obter os dados em intervalos de segundo ou horas, para se obter uma série temporal detalhada. 

Os instrumentos serão posicionados em locais estratégicos a fim de verificar a influência de elementos do ambiente na temperatura (construções, vegetação etc.). 

Os dados dos termo-higrômetros e das imagens termais serão referenciados com os dados de temperatura da estação meteorológica oficial, conforme metodologia de estudo de campo térmico e climatologia.

Assim, a partir dos dados obtidos por meio das imagens termais e dos termo-higrômetros, serão organizados mapas e gráficos que irão compor um banco de dados. 

Haverá ainda a elaboração de relatórios periódicos nos quais será apontada a influência das ações antrópicas, dos elementos do espaço na temperatura, contribuindo para a elaboração de programas, ações e medidas mitigadoras para melhoria da qualidade de vida dos habitantes do Distrito Federal.

Resultados Preliminares

Durante a primeira etapa do Projeto foram elaborados os mapas termais utilizando dados do sensor TM LandSat 5, desde a década de 80 até 2010, para relacionar a dinâmica de ocupação no DF e verificar a tendência de temperatura no tempo e espaço.

Em seguida, foram elaborados mapas (térmicos e carta imagem) de 1984 a 2010, totalizando aproximadamente 20 anos de dados. Segue abaixo algumas amostras dos mapas térmicos do Distrito Federal, em quatro momentos diferentes:


Por meio do levantamento realizado, se observa que, ao longo da série, a temperatura de superfície no território do Distrito Federal apresenta indícios de elevação nas estações chuvosa e seca, principalmente a partir de meados da década de 1990. 

Esses indícios se dão tanto temporal como espacialmente, uma vez que é possível notar claramente o aumento de áreas com temperaturas elevadas - dentre as quais se destacam as áreas urbanas mais adensadas e com pouca arborização, e as áreas rurais na parte leste do Distrito Federal. 

Em anos como 1998, 2007 e 2010, durante a estação seca, a temperatura se exarcebou ainda mais nessas áreas.

A partir dos resultados obtidos até então, é possível inferir que o comportamento da temperatura em superfície pode estar relacionado com a expansão das áreas urbanas e degradação nas áreas rurais, bem como com possíveis derivações antrópicas nos climas locais do Distrito Federal. 

Além disso, o DF já apresenta quadro favorável à formação de ilhas de calor, assim como outras metrópoles brasileiras, e consequentemente ao surgimento de diversos problemas ambientais.


Baixar anexos:

Doze anos depois a situação está muito pior.Voces acham que a SEDHAB+TERRACAP+IBRAM se importam?

Brasília cada vez mais quente, e não é por causa da política

Estudo mostra que a temperatura no DF subiu em média três graus centígrados em 17 anos. Para o Inmet, o aumento foi de 0,5 grau. Crescimento desordenado é um dos fatores da mudança climática


Nos grandes centros urbanos, os problemas ambientais costumam ganhar força com o impacto do aumento da população. Somada ao desmatamento das áreas verdes, a situação tende a ficar ainda mais alarmante.

O DF não está de fora desse efeito dominó. Aqui, as mudanças provocadas pelo homem também podem ser sentidas na pele e até sob forma de calor.

Estudo de Gustavo M. Baptista, professor do curso de engenharia ambiental da Universidade Católica, pode funcionar como grito de alerta.

Para ele, as temperaturas médias do DF aumentaram tão rapidamente quanto a ocupação do território. E o DF está mais quente com o passar do tempo. 

 
O fenômeno climático tem nome — ilha de calor — e é um dos vilões das grandes cidades. Provoca aumento de temperaturas e causa desconforto para a população.

Ao comparar duas imagens de satélite, uma de 84 e outra de 2001, o professor observou que, em certas regiões, a temperatura aumentou em dez graus centígrados.

Em todo o DF, o pulo foi de cerca de três graus. ‘‘Em cem anos, a temperatura média do planeta Terra aumentou em 0,6 graus’’, explica.

Para Gustavo, doutor em geologia, o aumento de temperatura no DF afeta, por exemplo, a época de seca, que tende a ficar mais rigorosa.

Também ajuda a provocar males à saúde dos habitantes, como problemas respiratórios. O efeito da ilha de calor pode ser minimizado com a criação de novas áreas verdes e com estudos ambientais sérios dos lugares que deverão ser ocupados.


No estudo, os pontos do DF que mais sofreram aumentos de temperatura foram aqueles que não estavam ocupados em 84, ano da primeira foto de satélite. A maior invasão do DF, a Estrutural, é um exemplo. Em 84, quando a região não era habitada, a temperatura variava de 17 a 18 graus.

Em 2001, saltou para 27 a 28 graus. O impacto da mudança não se restringe à área próxima à invasão: atinge todo o DF. ‘O calor se propaga e altera as temperaturas de todo o território’, diz.

O trabalho de Gustavo pode ser considerado como o início de pesquisas mais detalhadas sobre o tema. Foram estudadas as temperaturas de apenas dois dias — medidas pelo satélite norte-americano Landsat 5, utilizado em mapeamento de recursos naturais.

A primeira imagem foi feita em 26/5/84, por volta das 9h. Na análise, ainda era possível encontrar áreas com temperaturas inferiores a 17 graus naquele dia e horário. Na segunda imagem, em 10/6/2001, no mesmo horário, não havia mais área alguma com temperatura inferior àquela marca.

As duas imagens de satélite foram tiradas em dias com condições climáticas semelhantes. Não havia nuvens no céu nem qualquer outro fator que provocasse uma leitura equivocada dos fatos.

Professor de climatologia, Gustavo mantém constante contato com o tema ilhas de calor. Brasiliense, 32 anos, ele acompanhou as transformações sofridas pela cidade antes mesmo de se envolver com ciência — enquanto crescia.

Viu o nascimento da invasão da Estrutural e de uma série de outras zonas de ocupação. Teve acesso ao primeiro mapeamento e começou o estudo. 

 
Hoje, quando observa as modificações climáticas que ficam evidentes na comparação das fotos de satélite, ele é enfático. ‘‘A causa é a ocupação desordenada As áreas são habitadas sem que haja preocupação ambiental alguma. Muitas vezes, não são feitos os estudos adequados’’.

Além da Estrutural, outros pontos que sofreram aumento de temperatura foram o Paranoá, Samambaia e o Lago Oeste.

O calor foi sentido até na Asa Norte. Em 84, a temperatura variava de 22 a 23 graus. Em 2001, houve aumento de um grau.  


Na explicação de Gustavo, o aumento foi motivado pelo maior número de construções e de automóveis que passaram a circular na região.
 
‘‘Os prédios funcionam como uma bomba. Eles armazenam energia e liberam calor. Ainda mais quando são prédios fechados, que não permitem circulação de ar’’, diz.

Ele acredita que o fenômeno climático será visível nas análises de temperaturas médias que serão feitas no futuro para o DF. Para se estudar mudanças no clima, é preciso que sejam realizados estudos em séries de 30 anos.

A ocupação do solo é só um dos fatores que provocam a ilha de calor. O desmatamento, o aumento do número de automóveis e os prédios influenciam para que a cidade se transforme, aos poucos, em um lugar mais incômodo para se viver.

O fenômeno ilha de calor é filhote do crescimento desordenado das grandes cidades. O corte de árvores faz com que os raios solares esquentem o solo com mais facilidade.

 
Os materiais utilizados na construção de prédios e casa absorvem mais energia e, por isso, liberam mais calor.

Resultado: feita sem controle, a ocupação pode desorganizar também o clima. Nas grandes cidades brasileiras, como RJ e SP, o fenômeno é observado.

 
(Correio Braziliense, 7/3/2002)

Ilhas verdes combatem as 'ilhas de calor' no centro das cidades



Carros, asfalto e prédios contribuem com a sensação de calor.

Do G1 PE
Comente agora
No centro das grandes metrópoles, a sensação de calor costuma ser maior do que a percebida em áreas mais afastadas, arborizadas. 
Carros, asfalto e prédios são alguns dos elementos que contribuem com a sensação de “abafado”. O fenômeno conhecido como “ilhas de calor”, denominado também como microclima urbano.

O tempo está em constante transformação, com o avanço das chuvas e a incidência dos raios solares. E os termômetros não param de subir. “Isto significa que os raios solares estão batendo diretamente nesse concreto. Esse concreto está absorvendo o calor, está liberando este calor em forma de ondas e, à medida que isso acontece, a tendência é a elevação cada vez maior da temperatura”, comentou o professor de geografia Evandro Costa.

O nome “ilhas de calor” é dado aos espaços que se formam com condições de temperatura e de umidade atmosférica completamente diferentes do ambiente geral. 


“Então você imagine o clima da Zona da Mata nordestina, imagine o clima da Zona da Mata de Pernambuco e você imagine essa alteração que vai ser sofrida a partir da intensa urbanização que nós temos exatamente no centro do Recife. 

É uma zona micro dentro de um macro espaço. É justamente por conta disso que nós chamamos de microclima”, destacou o professor.
Prédios refletem a luz do sol e devolvem calor para as ruas (Foto: Reprodução / TV Globo)Prédios refletem a luz do sol e devolvem calor para as ruas (Foto: Reprodução / TV Globo)

Nas áreas muito urbanizadas, o primeiro problema é a quantidade de veículos, que emitem muitos gases poluentes. Os calçamentos, de asfalto ou concreto, também absorvem e irradiam muito calor. 
Os prédios não ajudam, pois são de cores claras em sua maioria – uma forma de refletir a luz do sol e amenizar as temperaturas na parte de dentro. O problema é que a luz refletida acaba devolvendo calor para as ruas.

Ainda por conta dos edifícios, cada vez mais altos, o ar não circula direito. Em cidades litorâneas, como o Recife, nem a brisa que sopra do mar durante o dia é aproveitada porque os prédios ao longo da orla funcionam como um paredão, uma barreira para passagem do vento. Tudo isso acaba por contribuir com uma maior quantidade de chuvas, já que o calor faz aumentar a evaporação da água.


Ilhas Verdes
 
Afastando-se do centro da cidade, das áreas mais urbanizadas, o calor diminui. Em lugares mais arborizados, a temperatura cai, em média, cinco ou seis graus. “Esses cinco ou seis graus significam muito porque, como é uma média, isso quer dizer que, em dias quentes, a probabilidade de você ter temperaturas muito mais altas, nessas áreas mais urbanizadas, aumenta bastante. 


E, às vezes, a gente pode chegar a picos de dez graus de temperatura quanto à diferença de bairros menos urbanizados e com uma quantidade maior de verde, em relação às áreas de maior urbanização”, explicou Evandro Costa.

A vegetação traz vários benefícios. Ela reduz o impacto dos raios solares no solo e, ao mesmo tempo, aumenta a umidade na atmosfera, o que proporciona uma sensação mais agradável. “É muito importante que a população contribua com a possibilidade de formação de jardins, aumentando a área verde na sua casa, nas áreas dos edifícios, nos estacionamentos, porque ajuda bastante a promover um equilíbrio da temperatura”, orientou o professor.

Proposta que cassa automaticamente mandato é boa, mas expõe o absurdo vigente no Brasil


Reinaldo Azevedo


às 20:15



É boa e prudente a proposta do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), que torna automática a perda de mandato de parlamentares condenados em processo criminal, já com o trânsito em julgado, sem mais chance de recurso. Nesse caso, então, o plenário da Câmara e o do Senado não precisam nem votar. É boa, sim, e Vasconcelos é um político sério. Se o Brasil, no entanto, não primasse por certas maluquices, ela seria desnecessária. Vou explicar por quê.

Peço que o leitor acompanhe o seguinte raciocínio. O Brasil tem uma Constituição. O Arrigo 15 da Carta diz que a cassação ou perda de direitos políticos de uma pessoa só se dará em caso de “condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos”. É uma regra que vale para todo mundo. Para mim, para vocês e para os políticos.

Como vocês leem, é a Constituição que diz que uma condenação criminal, transitada em julgado, acarreta a cassação de “direitos políticos”. Ora, ser votado é um dos direitos políticos. A rigor, bastaria aplicar esse artigo para que um parlamentar estivesse automaticamente cassado. Afinal, como ele pode ser deputado ou senador se não tem mais direitos políticos pelo tempo em que durar a condenação?

Os constituintes, no entanto, resolveram criar regras específicas para parlamentares. Então vamos avançar. No Inciso IV do Arrigo 55 da Constituição, está escrito que “perderá o mandato o deputado ou senador” que “perder ou tiver suspensos os direitos políticos”. 

Ora, leitor amigo, acho que fica claro, não? Se o artigo 14 diz que a condenação implica a perda dos direitos e se o 55 diz que perde o mandato quem fica sem esses direitos, estaria tudo resolvido, certo? Não na confusão brasileira.

Agora a coisa de complica um pouco. Esse artigo 55 estabelece seis possibilidades de perda de mandato. Para três delas, diz que essa perda e automática e que a Mesa da Câmara só toma uma decisão de ofício, burocrática. Quais são os três casos? Estes:

1: quando o parlamentar deixar de comparecer, sem motivo justificado, a um terço das sessões da Câmara ou do Senado; 2: quando a Justiça Eleitoral decretar que perdeu o mandato; 3: e quando perder ou tiver suspensos os direitos políticos.

Pronto! Mais uma vez, estaria tudo definido, certo? Se a condenação criminal, conforme o Artigo 14, implica a perda dos direitos políticos e se o Artigo 55 diz que, sem direitos políticos, um parlamentar está automaticamente cassado, então cassado está, sem precisar de votação nenhuma. Caaalma, leitor!
O problema é que esse Artigo 55 traz três outas hipóteses afirmando que a decisão cabe a plenário da Câmara e ao do Senado. 

Quais são elas?

1- quando o parlamentar infringir qualquer das proibições estabelecidas no Artigo 54 da Constituição; 2: quando quebrar o decoro; 3: quando sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado.

A confusão está nesse último item. Afinal, os parlamentares foram, sim, condenados criminalmente. Mas seu destino deveria ser decidido pelo plenário? Ora, é óbvio que não, já que eles perderam os direitos políticos.

E isso não é tudo. O Artigo 92 do Código Penal estabelece que o condenado perderá cargo, função pública ou mandato quando:

1: aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública; 2: quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos nos demais casos.

Assim, meus caros, seja pela Constituição, seja pelo Código Penal, os mensaleiros que eram parlamentares já estavam automaticamente cassados. Foi essa, aliás, a decisão do STF. Ocorre que o mesmo tribunal mudou de composição e voltou a examinar a questão quando julgou o senador Ivo Cassol. 

E aí tomou uma decisão diferente: afirmou que cabe a cada Casa decidir se o parlamentar condenado será ou não cassado.

Por culpa, então, do STF — na verdade, dos ministros Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Carmen Lúcia, Rosa Weber, Teori Zavscki e Roberto Barroso —, hoje em dia, é possível existir parlamentar presidiário, o que, entendo eu, afronta a Constituição. 

A proposta do senador Jarbas Vasconcelos vem para pôr um ponto final nesse absurdo e nessa bagunça.

Por Reinaldo Azevedo

A OLIGARQUIA DESEJA A DEPRESSÃO



 
 
É hora de abrir o olho. Estamos no Brasil e no Mundo em situação especialmente perigosa, de que há copiosas manifestações, cujas causas são sistematicamente ocultadas,  pois  os que estão por trás delas, querem operar despercebidos.
As potências hegemônicas, suas associadas e satélites seguem em depressão econômica, com aspectos mais perversos que os da  iniciada em 1930 e que só terminou, em 1943, nos EUA - com a mobilização de dezenas de milhões de combatentes na Segunda Guerra Mundial, mais os vultosos investimentos para produzir armas. Na Europa e na Ásia, a depressão foi substituída pela devastação.
A terrível Guerra de 1939 a 1945 não foi desencadeada para acabar com a depressão, pois sempre os móveis são obter mais poder, arruinar potências vistas como rivais e desviar o foco dos reais problemas sociais e econômicos.
Agora, desde a contra-revolução liberal dos anos 80, a financeirização e a concentração do poder econômico e da renda deram grandes saltos, enquanto decai o patrimônio e a renda real, no caso da grande maioria dos que trabalham e no da crescente  massa dos desempregados.
Essa iniquidade jamais poderia ser tolerada sob sistemas democráticos. Assim, quase nada resta do pouco de democracia, antes presente nos sistemas políticos representativos, hoje mera embalagem, com rótulo falso,  de um sistema tirânico, que investe massivamente em contracultura, desinformação e alienação, há mais de século. 
Assim,  institucionalizou-se  a mentira, e a verdade é reprimida através de instrumentos totalitários, radicalizados desde os ataques  11.09.2001.
O terrorismo de Estado dirige-se contra os cidadãos e é  usado para marquetar, como justas, agressões militares genocidas contra países alvos da geopolítica da oligarquia angloamericana: Afeganistão, Iraque, Somália e Líbia.
Além disso, EUA, Reino Unido, Israel e satélites têm intervindo em numerosos países com golpes e pretensas revoluções suscitadas por serviços secretos, mercenários e organizações terroristas. Síria e Ucrânia são alvos preferenciais dessas agressões, sem falar nas permanentes pressões e falsas acusações contra o Irã.
O prelúdio da Segunda Guerra Mundial, nos anos 30, também apresentou invasões e conflitos localizados, e a ascensão de regimes fascistas (Itália, Alemanha e Japão), além de na Espanha, após sangrenta guerra civil, de 1936 a 1939, com participação de forças militares estrangeiras.
No presente, a depressão econômica prossegue, bem como suas trágicas consequências sociais. A oligarquia financeira está cada vez mais concentrada e tem cada vez mais poder sobre os governos – à exceção dos demonizados, por não se submeterem -  pela mídia e pelas demais instituições formadoras de opinião.
A oligarquia não deseja acabar com a depressão -  tarefa fácil, se fosse decidida – e visa concentrar mais poder e tornar irreversível o controle totalitário sobre o Planeta, seus recursos e habitantes.  Isso envolve desumanizar os seres humanos, inclusive acabando com as sociedades nacionais.
As soluções para recuperar a economia podem ser entendidas por qualquer pessoa sensata, não bitolada por lugares comuns disseminados pelos economistas mais renomados (justamente por agradarem a oligarquia).
A depressão dos anos 30 explodiu com violência, notadamente na Alemanha, exaurida pelas reparações da 1ª Guerra Mundial. Ali o desemprego atingiu 6 milhões em março de 1932.
Economistas competentes, como Lautenbach, alto funcionário do ministério da economia, mostraram o caminho correto, apoiado pela federação das indústrias, semelhante ao plano de Woytinski, sustentado por sindicatos de trabalhadores.
Em 1931, Lautenbach apresentou o memorandum “Possibilidades para reviver a atividade econômica, através do investimento e da expansão do crédito”. Afirmou:
“O curso para superar a emergência econômica e financeira não é limitar a atividade econômica, mas aumentá-la, porque o mercado não mais funciona nas condições de depressão e crise monetária mundial.”
“Neste momento, temos situação paradoxal, na qual, apesar dos cortes extraordinários na produção, a procura ainda está defasada em relação à oferta. Assim, temos excedentes crônicos da produção, com os quais não sabemos lidar. Encontrar algum modo de transformar esses excedentes em valor real é o problema real e o mais urgente da política econômica.”
“Excedentes de bens físicos, capacidade não-utilizada dos equipamentos produtivos e força de trabalho não-aproveitada podem ser aplicados para satisfazer uma nova necessidade, a qual,  do ponto de vista econômico, representa investimento de capital. Podemos conceber tarefas como obras públicas, ou obras realizadas com apoio público - que para a economia significariam aumento da riqueza nacional -  e que teriam de ser feitas de qualquer modo, quando se voltasse a ter condições normais (construção de estradas, expansão do sistema ferroviário, melhoramentos na infra-estrutura, etc.)”
“Com tal política de crédito e investimentos, será remediado o desequilíbrio entre a oferta e a procura no mercado interno, e toda a produção terá ganhado direção e objetivo. Se, todavia, deixarmos de instituir tal política, estaremos encaminhados para inevitável e continuado colapso e para a completa destruição da economia nacional, levando-nos a uma situação que nos forçará, para evitar uma catástrofe, a assumir dívidas de curto prazo meramente para fins de consumo; enquanto que hoje, está ainda em nosso poder obter esse crédito para fins produtivos e, assim, recolocar em equilíbrio tanto a economia como as finanças públicas.”
Woytinski recomendou explorar oportunidades de complementar as iniciativas das empresas privadas com a criação de empregos, através de investimentos públicos. Propôs, ainda, a liberação de fundos, via políticas de expansão monetária para a reconstrução da Europa.
Em janeiro de 1932 foi apresentado o plano de criação de empregos WTB (Woytinski, Tarnow e Baade) para criar 1 milhão de novos empregos, com investimentos financiados por créditos  de longo prazo, a juros baixos,  pela Reichskredit AG, descontáveis no Reichsbank.
A Confederação Geral dos Trabalhadores Alemães aprovou esse plano, recusado, entretanto, conforme o parecer dos “peritos economistas” Hilferding, Naphtali e Bauer, pelo Partido Social-Democrata..
Schäffer,  secretário de Estado do ministério das Finanças, apoiou o plano de Lautenbach.  Moção similar partiu de  Wagemann,  chefe do Escritório Nacional de Estatísticas, que, em janeiro de 1932, publicou seu plano, que incluía emitir 3 bilhões de  reichsmarks para criar empregos.
Nada disso foi adiante, pois não interessava à oligarquia angloamericana. Esta armava a subida de Hitler ao poder, mesmo tendo os nazistas perdido 2 milhões de votos nas eleições de 6.11.1932.
Após essas eleições, o presidente, marechal Hindenburg, nomeou chanceler o chefe do Estado-Maior, general von Schleicher, que propunha pôr em execução as políticas recomendadas por Lautenbach, Woytinski e Schäffer, e apoiadas por entidades de classe patronais e  dos trabalhadores.
A oligarquia financeira tratou de evitar que von Schleicher sequer as iniciasse, minando-lhe  a sustentação política, enquanto conspirava na chantagem junto ao marechal-presidente para nomear Hitler, consumada em 30.01.1933.
O objetivo era a Segunda Guerra Mundial, pois Hitler anunciara no “Mein Kampf” seu desígnio de atacar a União Soviética. Finalidade: empregos e recuperação econômica só mediante a mobilização para a guerra, que destruiria  mutuamente Alemanha e Rússia.
Hoje, o Estado é enfraquecido como agente de desenvolvimento econômico e social. Ele  serve, nos  países-sede da oligarquia, para erguer enormes arsenais de armas destrutivas e hipertrofiar órgãos de repressão, serviços secretos e  meios tecnológicos de desinformar.

Nos países periféricos, como o Brasil, o Estado, empobrecido pelo serviço da dívida e pelas privatizações, funciona para arrecadar recursos para a dívida e subsidiar empresas transnacionais.
Com a política econômica dominada pela oligarquia financeira, a concentração não cessa de crescer. No  trabalho  The Network of Global Corporate Control, publicado em 2011, os matemáticos suíços, Vitali, Glattfelder e Battiston, demonstraram a interligação das corporações econômicas e financeiras por laços diretos e indiretos de propriedade. 

Com dados sobre 43.000 transnacionais (ETNs), chegaram a 1.300 maiores companhias com fortes elos entre si, núcleo refinado para um de só 737 companhias, que controlam 80% das 43.000. Mais  elaboração permitiu chegar a 147, detentoras da propriedade quase total sobre si mesmas, mais 40% das 43.000.

As 147 são basicamente controladas por somente 50, das  quais 48 são financeiras. Apenas duas envolvem-se diretamente com a economia real (Walmart e China Petrochemical Group).

Susan George, do Transnational Institute, Amsterdam, conclui: “Nossos problemas originam-se do 0,1%, na verdade do 0,001%.” Mas essa fração não retrata a dimensãoinfinitesimal, em relação à população da Terra, da minoria que concentra o poder econômico, financeiro e político. 

De fato, existe hierarquia entre os donos das companhias mais poderosas, e, entre esses, muito poucos exercem comando sobre bancos centrais, instituições financeiras multilaterais e mercados financeiros.
 
George aponta as interligações entre a finança e as corporações de petróleo e gás, e seus vínculos com a indústria automotiva,  gastadora de combustíveis fósseis.

O poder dos concentradores financeiros manifesta-se, inclusive,   pelo fato de o 1% do topo pagar percentual de tributos inferior ao de qualquer época desde os anos 20, apesar da enorme elevação de seus ganhos e de seu patrimônio nos últimos 35 anos.

Mais: dezenas de trilhões de dólares/euros das emissões dos bancos centrais e das receitas tributárias foram usados para salvar da bancarrota instituições financeiras cujos controladores e executivos haviam lucrado dezenas de trilhões com jogadas financeiras, em operações alavancadas, sobre tudo com o quatrilhão de derivativos criados a impulsos de chips, antes do colapso de 2007/2008.
 
Pior: o dinheiro posto nos bancos é aplicado em novas especulações, criando novas bolhas, prestes a estourar. A conta fica para os cidadãos dos países endividados, inclusive dos EUA, e maior para os dos menos privilegiados que não podem emitir dólares. 

No Brasil, recordista mundial de juros altos, só dois bancos, Itaú e Bradesco registraram R$ 28 bilhões de lucros em 2013.
 
19 de fevereiro de 2014
 
Adriano Benayon é doutor em economia e autor do livro Globalização versus Desenvolvimento

GOVERNO DILMA É CÚMPLICE DE UMA DITADURA ASSASSINA


O governo petista escreve mais uma página indigna da história da política externa do país nos últimos 11 anos. Milícias chavistas estão caçando a bala manifestantes que vão às ruas, de forma pacífica — não há black blocs por lá —, cobrar democracia, liberdade e segurança. Governado por Nicolás Maduro, um sujeito demencial, o país vai mergulhando no caos.

Nesta quarta-feira, mais uma estudante foi morta, desta feita com tiro na cabeça. Trata-se de Génesis Carmona, que tinha 22 anos e era aluna de marketing da Universidade Tecnológica do Centro, no Estado de Carabobo.
 
O governo Dilma está em silêncio. Diz que a sua posição é aquela expressa numa nota oficial do Mercosul, um texto que é acintoso, chegando a ser debochado. Atenção: a Venezuela ocupa a presidência rotativa do bloco econômico, e o comunicado que veio a público parece ser um despacho do governo Maduro. É vergonhoso!
 
O texto diz repudiar a violência, mas acusa “as ações criminosas de grupos violentos que querem espalhar a intolerância e o ódio na República Bolivariana da Venezuela como uma ferramenta política”.
 
É uma vigarice! Os únicos manifestantes violentos do país hoje são as milícias chavistas, que atuam em defesa do governo Maduro. A violência é promovida, financiada e incentivada pelo governo.
 
O PT destruiu a tradição de independência de nossa política externa, que não se deixou pautar pela ideologia antes da chegada do partido ao poder. O Brasil conseguia manter um bom equilíbrio entre o pragmatismo e princípios que são a base da civilização. 
 
Lembro que, em plena ditadura militar, o pais esteve entre os primeiros que reconheceram a independência de Angola e Moçambique, por exemplo, que fizeram revoluções socialistas, cuja ideologia era avessa ao regime aqui vigente.
 
A independência acabou. Não há ditadura escancarada ou mascarada — Cuba ou Irã, para citar um caso de cada — que não mereça o endosso e o apoio do governo petista. 
 
A entrada da Venezuela no Mercosul, leitores, patrocinada por Dilma e Cristina Kirchner, a doida que governa a Argentina, já foi um acinte e descumpriu o protocolo do Mercosul.
 
Provo o que digo. Não se trata de mera opinião. Existe uma coisa chamada Protocolo de Ushuaia. Estabelece as condições para que um país possa ou não ser aceito no Mercosul. 
 
Leiam estes artigos:
 
ARTIGO 1
A plena vigência das instituições democráticas é condição essencial para o desenvolvimento dos processos de integração entre os Estados Partes do presente Protocolo.

FATO: A Venezuela é um ditadura, em que não existe liberdade de imprensa e liberdade de manifestação.
No caso de haver ruptura da ordem democrática, o Artigo 5 estabelece o seguinte:

ARTIGO 5
“(…) desde a suspensão do direito de participar nos diferentes órgãos dos respectivos processos de integração até a suspensão dos direitos e obrigações resultantes destes processos.”
 
Quando Dilma e Cristina aceitavam a Venezuela, já desrespeitaram o Artigo 4 do acordo. Agora, quando o governo Maduro, por meio de suas milícias, sai matando manifestantes, o que se está desrespeitando é o Artigo 5.
 
Não custa lembrar que Dilma patrocinou a suspensão do Paraguai do Mercosul porque o Congresso desse país depôs, segundo as regras legais e constitucionais, o então presidente Fernando Lugo — aquele padreco que fez uma penca de filhos quando ainda usava batina…
 
Afinal, Lugo era um amiguinho do PT, e o governo brasileiro considerou que a sua deposição, mesmo sendo legal, era inaceitável. 
 
Com a Venezuela, dá-se o contrário: mesmo o país ignorando os princípios do Mercosul, foi aceito no grupo e, no momento, é quem o preside. Mais: a violência conta com o apoio do governo brasileiro.
 
O Planalto é hoje cúmplice de uma ditadura assassina.
*
Segue a nota asquerosa do Mercosul
 
Os Estados membros do Mercosul, diante dos recentes atos violentos na irmã República Bolivariana da Venezuela e as tentativas de desestabilizar a ordem democrática, repudiam todo o tipo de violência e intolerância que busquem atentar contra a democracia e suas instituições, qualquer que seja sua origem.
 
Reiteram seu compromisso com a plena vigência das instituições democráticas e, neste contexto, rejeitam as ações criminosas de grupos violentos que querem espalhar a intolerância e o ódio na República Bolivariana da Venezuela como uma ferramenta política.
 
Expressam seu mais forte rechaço às ameaças de ruptura da ordem democrática legitimamente constituída pelo voto popular e reiteram a sua posição firme na defesa e preservação das instituições democráticas, de acordo com o Protocolo de Ushuaia sobre compromisso democrático no Mercosul (1998).
 
Sugerem que as partes a continuem a aprofundar o diálogo sobre as questões nacionais, dentro do quadro das instituições democráticas e do Estado de direito, como tem sido promovido pelo presidente Nicolás Maduro nas últimas semanas, com todos os setores da sociedade, incluindo parlamentares, prefeitos e governadores de todos os partidos políticos representados.
 
Finalmente, expressam suas sinceras condolências às famílias das vítimas fatais, resultado dos graves distúrbios causados, e confiam totalmente que o governo venezuelano não descansará no esforço para manter a paz e plenas garantias para todos os cidadãos.

19 de fevereiro de 2014
Reinaldo Azevedo

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO


Fugindo de problemas econômicos, pesquisa confirma queda de aprovação de Dilma e seu governo

Sabendo que a reeleição está seriamente ameaçada, a máquina de propaganda do governo celebrou ontem a divulgação de mais uma pesquisa (que há bastante tempo não se publicava) proclamando que Dilma Rousseff se manterá na Presidência da República, vencendo com 43,7% dos votos, logo no primeiro turno. O engodo faz parte da tradicional preparação das pré-condições psicossociais para legitimar qualquer resultado eleitoral, mesmo sob fraude, em um frágil sistema eletrônico de votação, que não permite auditoria.
O levantamento CNT-DMA minimizou as quedas na avaliação positiva do governo (com aumento na avaliação negativa) e na avaliação pessoal. Espertamente, a pesquisa ignorou perguntas sobre temas inconvenientes (como inflação aumentando, pibinho que não cresce e dólar que se descontrola). Sem cutucar os dois mil e dois eleitores ouvidos em 137 municípios de 24 estados, entre os dias 9 e 14 de fevereiro, ficou fácil manipular o resultado positivo desejado pelos marketeiros do Palácio do Planalto.
O fato objetivo é. Mesmo com perguntas aliviadas sobre os temas de crise econômica, a avaliação positiva do governo Dilma caiu para 36,4% (era de 39% em novembro). A avaliação negativa dela subiu para 24,8% (era de 22,7%). A aprovação pessoal também diminuiu para 55% (era de 58,8%). A desaprovação é de 41% (era de 38,9%). Mesmo sendo pura marketagem, os resultados são ruins. O PTitanic segue rumo aos icebergs...
Pracinha da Corrupção

A volta dos homens do botão dourado?
O Palhaço do Planalto ficou PT da vida com o apresentador Ratinho, por causa do programa de 10 de fevereiro, quando ele pregou punição dura para os bandidos, criticando, indiretamente, a esquerda que os proteje.
No fim do editorial, Ratinho advertiu que, “na hora que os homens do botão dourado voltarem, tudo mundo vai ter que fugir do Brasil de novo”.
Ratinho, que até outro dia admirava a presidenta Dilma, agora parece que declarou, de vez, que está jogando na oposição...
O que está acontecendo na Venezuela
Vídeo mostra a conjuntura de desintegração venezuelana, graças a ação deletéria dos revolucionários do Foro de São Paulo.
Efeito Orloff

Piada ambulante
Há quatro anos, o então presidente Lula fez um discurso violento contra os que não acreditavam na capacidade do governo de ao menos realizar algumas partidas de futebol.
O discurso se tornou tragicômico diante dos fatos concretos que prometem transformar “a copa das copas” (propagandeada por Dilma Rousseff) em um dos maiores gols contra da nossa história tupiniquim mal contada.
Problema de Barba

Sexo barulhento punido
Caroline e Steve Cartwright, um casal britânico de 48 anos de idade, foi proibido pelo tribunal de Newcastle de fazer barulho durante a intensa atividade sexual da madrugada.
Equipamentos especializados de gravação, instalados no apartamento de uma vizinha do casal, registraram níveis médios de ruído entre 30 e 40 decibéis, com um pico de 47 decibéis, entre meia noite e três da manhã, diariamente.
O juiz Jeremy Freedman e mais dois magistrados consideraram que o nível de ruído dos gritos durante o sexo é suficiente para interromper o sono e dificultar a comunicação verbal entre as pessoas.
Nosfu
Aqui no Brasil, o desgoverno petralha nos violenta e estupra, todos os dias, fazendo o maior alarde propagandístico, a custa do dinheiro público.
Só que os tribunais demoram na punição ou nada fazem para preservar a integridade cidadã dos brasileiros...

Desonra ferida

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
 
19 de fevereiro de 20914 Lorotas políticas e verdades efêmeras

Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

Protesto contra a lei antiterrorismo fracassa na Câmara

Não deu certo 
 
Publicado: 19 de fevereiro de 2014 às 16:43 - Atualizado às 16:45
Paulinho da Força e mais meia dúzia tentaram protestar na Câmara
Paulinho da Força e mais meia dúzia tentaram protestar na Câmara

O deputado Paulo Pereira (SDD-SP) tentou puxar um protesto contra as propostas de lei de terrorismo no Congresso. De acordo com o grupo, as propostas visam o fim de direitos adquiridos após a ditadura militar, como livre associação e manifestação.

Os presentes carregavam cartazes com críticas remetendo ao AI-5 de 1964 e gritavam palavras de ordem contra a presidenta Dilma. “Ah, Dilma quer calar o trabalhador”. 

De acordo com pessoas que presenciaram a tentativa de protesto, era impossível ouvir o que estavam dizendo devido ao “barulho ensurdecedor” de pratos batidos por um dos “músicos”.

Anistia Internacional entrega à Prefeitura do Rio petição contra remoções forçadas

19/2/2014 às 19h21


Mais de 5.000 assinaturas foram recolhidas em prol de campanha

Do R7, com Agência Brasil
O manifestante Batman protestou contra a retirada de moradores da Favela do Metrô que, segundo a prefeitura, será polo automotivo YASUYOSHI CHIBA / AFP
 
A Anistia Internacional entregou nesta quarta-feira (19) ao prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, a petição da campanha Basta de Remoções Forçadas!, que recolheu 5.103 assinaturas. 

A assessora de direitos humanos da entidade, Renata Neder, explica que o documento pede mais respeito aos moradores retirados de determinadas localidades para a execução de obras na cidade.

— A primeira demanda é que a prefeitura adote as medidas necessárias para evitar as remoções em decorrência das grandes obras viárias, principalmente, que estão em curso na cidade, que ele reveja os projetos que estão em andamento para que o número de remoções seja o menor possível e que nos casos excepcionais, em que a remoção seja realmente necessária, que todas as salvaguardas legais e direitos dos moradores sejam garantidos, por exemplo, as alternativas de reassentamento em área próxima e indenização em valor suficiente para que o morador permaneça na região.

Renata lembra que a audiência de hoje fez parte do processo que a Anistia Internacional iniciou no ano passado, com uma pesquisa sobre remoções forçadas causadas por grandes obras no Rio de Janeiro, a maioria relacionadas com a preparação da Copa do Mundo e das Olimpíadas. 

Foram entrevistadas pessoas removidas e ameaçadas de remoção, além de representantes da prefeitura e da Secretaria Municipal de Habitação. 

Em setembro, foi lançada a campanha Basta de Remoções Forçadas!, com uma petição online e atividades de rua para a coleta de assinaturas.

De acordo com Renata Neder, uma das responsáveis pela pesquisa, o prefeito reconheceu a falta de diálogo com as comunidades atingidas e se comprometeu a rever os processos em curso, como a previsão de remover quase 5 mil famílias que estão em áreas de risco. 

Conforme a assessora, a prefeitura ficou também de avaliar a forma de calcular as indenizações, passando a incluir o valor do terreno, e não só das benfeitorias.

— As comunidades, agora, sabendo que a prefeitura assumiu esses compromissos, podem reivindicar que esses compromissos se mantenham e sejam cumpridos, assim como a Anistia e outras organizações de direitos humanos podem acompanhar e dar segmento, cobrando a implementação e a manutenção desses compromissos na implementação das obras.

A prefeitura foi procurada pela reportagem, porém não comentou o assunto.

Desde 2009, foram removidas 19 mil famílias na cidade.