segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Opinião de um morador do Park Way.

Prezados,

Uma das coisas (entre várias) que há muito me dão urticária é a tal da "gestão democrática". Principalmente quando alardeada (e na verdade nunca levada adiante a sério, é só retórica da pior qualidade, ou história para boi dormir ou ainda para inglês ver) por pessoas que, por seguirem determinada ideologia, de democráticos não tem é nada. Não passa de jogada política rastaquera, para engambelar os incautos. Mas não seria eu justo se não dissesse que a ala "ideológica"(?) oposta também faz lambanças.

Já observou que em tudo o que a classe política faz(?), pretende fazer(?) ou usa em suas discurseiras tresloucadas estão palavras/expressões como "democracia, democrática, de alcance social, justiça social, luta social, resgate social" e outras, que na verdade só servem para lançar cortina de fumaça nos olhos desse povo que, em grande parte, só vê o horizonte do seu umbigo? Pois é.

Atualmente só se trabalha com planejamento(?) que vise a colheita de votos, ou seja, de curtíssimo prazo, nunca com ações que venham a se perpetuar no tempo, coisa bem feita, e que não precisará de remendos logo logo, como por exemplo nosso péssimo asfalto (nas cidades e nas rodovias). E dou exemplo dessa falta absoluta de planejamento DECENTE: construir calçadas e ciclovias paralelas.

Ou construir uma ciclovia no meio do mato, que ninguém usa, e pior, agora parece que querem gastar com iluminação. Se eu fosse 'ecológico' ia chiar pq as luzes iriam incomodar as formas de vida existentes no mato.

Ou seja, nossos governantes/administradores só pensam "naquillo", o voto; o resto, o que realmente pode fazer a diferença em infraestrutura, é postergado/empurrado com a barriga. É aquela história do "esforço de capa", ou seja, obra boa é aquela que aparece por si, e casos como esgotamento sanitário raramente são feitos pq estão enterrados.

Nossos governantes, homens públicos em geral, "tirante" alguns bons exemplos, são ridículos.

Abraço democrático, na acepção da palavra,

Thelio Braun