quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Votação dia 24.

Prezados,

Como voces sabem será realizada no dia 24 de agosto (sábado, a partir das 8h00min), na Escola da Vargem Bonita, a etapa local da 5ª Conferencia das Cidades.

A reunião foi convocada pela SEDHAB (Secretaria de Desenvolvimento e Habitação) que  quer apresentar aos moradores  do Park Way propostas de alterações nos seguintes segmentos:

 1.Habitação;

2.Regularização Fundiária  - Com a nossa constante presença nas reuniões destinadas a esse tema e outros, fica claro que a mencionada  Secretária tenciona, entre outras coisas,  transformar as áreas verdes das Quadras de 1 a 5 em Arniqueira, ou passar as mesmas  quadras para Aguas Claras e efetivar a regularização das invasões em áreas de  proteção ambiental.  Fomos informadas também de que algumas empresas querem construir predios de até 6 andares naquelas quadras! (!!)

3.Planejamento Urbano e Desenvolvimento Territorial "Sustentável" -  Transcrevo a seguir trecho de reportagem publicada no Jornal de Brasilia:  " A construção do Estádio Nacional Mané Garrincha pode estar acabando com o patrimônio da Terracap. A   arena causou um rombo   na estatal, responsável pelas obras, que agora vende terras públicas e faz empréstimos para tentar cobrir as despesas"

 É provavel portanto que esteja de olho nas areas verdes do Park Way!

Assuntos delicados:

1)Construção de uma Praça nas quadras  de 7 a 13. A construção dessa praça foi incluida como uma das ultimas prioridades dos moradores durante a reunião do Orçamento Participativo de 2011. No entanto, apesar de ter recebido pouquissimos votos, já tem até numero de processo!Estranho, não é mesmo?


2)Alargamento das vias de 14 a 25.? Como voces sabem, tal alargamento não ajudará os moradores do Park Way, pelo contrario.Provocará a entrada pela 14 dos  veiculos ( dos onibus e dos caminhões) que normalmente transitam pela EPIA e que poderão, caso a 14 seja alargada, cortar caminho pelo Park Way. Depois do alargamento da 14 virá o alargamento da 26 e da 27 para desafogar o transito da EPIA.Voce já imaginou como os lotes da 14, 26 e 27 vão ficar desvalorizados?

Os moradores vão ter dificuldades até para tirar o carro de casa tamanho o transito de carros, onibus e caminhões que trarão com eles o barulho a fuligem e a poluição costumeiras.

Esperem o termino das obras do Expresso DF antes de tomar decisões definitivas que vão atrapalhar em muito a qualidade de vida dos moradores da 26, 27 e 14. Além do mais o alargamento das vias não vai impedir ultrapassagens perigosas. Pelo contrario.

3) Comércio: Os donos de casas de festas vão comparecer, forçar a barra para conseguir que a atividade deles seja regularizada.Na ultima Conferencia das Cidades o dono de uma casa de festa  trouxe uma claque de 30 pessoas  para ridicularizar os moradores do Park Way. Na Conferência da LUOS (Lei de Uso e Ocupação do Solo) a dona de uma escola  fez o mesmo.Contratou uma claque com cerca de 50 pessoas para caçoar dos discursos dos moradores do Park Way. Cada vez que um morador iniciava um discurso os membros da claque ficavam de pé e se viravam de costas para demonstrar o desprezo que sentiam pelos moradores do Park Way que eram contra a regularização do comercio na RA.Só pararam quando o organizador do evento os repreendeu seriamente.

E foram só dois os empresários que causaram toda essa comoção em audiencias publicas!!!!.Voces já imaginaram se o comércio for regularizado e os comerciantes forem 100, 200? Voces acham que os moradores do Park Way terão voz ativa? Serão ouvidos? Terão lugar para sentar nas Conferencias?Comerciante quer fregues, quer aumentar a densidade do Park Way, comerciante paga imposto vai ter o apoio do governo. Os comerciantes vão votar pela construção de predios, vão construir feiras e mercados nas areas verdes, vão provocar novas invasões que o Governo, é claro, a exemplo do que está acontecendo nas quadras de 01 a 5 não vai retirar, os deputados querem votos e vão acabar regularizando as invasões e nosso paraiso vai ter fim.Vamos virar Arniqueira II!

Prezados

Peço a vocês que participem das reuniões, dos debates, e que escolham apenas propostas que sejam positivas para o Park Way ( se é que vai haver alguma!) e rejeitem veementemente as que forem prejudiciais ao nosso paraíso! Se vocês forem filiados a alguma entidade, associação de moradores, como a Associação Park Way Residencial, sindicato, ou representantes do poder publico poderão escolher os delegados que representarão o Park Way  nas outras duas etapas da Conferencia e aqueles que participarão do Conselho de Planejamento Local. Votem apenas em quem queira preservar o nosso paraíso!

E o objetivo da nossa Associação é exatamente este!

1)      Manter o Park Way como área exclusivamente residencial;

2)      Manter as quadras atuais de 01 a 29 sob a região administrativa do Park Way. Retirar as invasões. Respeitar nossas poligonais (Temos poligonais, sim!).

3)      Manter a atual legislação de uso e ocupação do solo do Park Way.

4)      Manter o atual gabarito de construção e de parcelamento máximo em 8 unidades, de no mínimo 2500 metros2.

Para conseguir continuar protegendo o Park Way  é preciso que Flavia Ribeiro da Luz e Magda Helena Tavares Chaves, respectivamente Presidente e Vice Presidente desta Associação Park Way Residencial sejam eleitas membros da Delegação e do Conselho de Planejamento Local.


PRECISAMOS do SEU VOTO!


Associação Park Way Residencial

Nossa Associação não tem vinculação politica, portanto só diz a verdade!

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

5ª Conferencia Distrital das Cidades!!( Conseguiremos sobreviver a mais uma?)


Prezados,

Foi realizada quinta feira última, dia 08 de agosto, na sede da Administração Regional, encontro preparatório para a etapa local da  5ª Conferencia Distrital das Cidades.

As reuniões da Conferencia Distrital serão realizadas na Escola da Vargem Bonita no dia 24 de agosto.

No dia 24 as reuniões terão inicio às 8:00 (credenciamento) e durarão até as 18:00 com pausa para o coffee break e para o  almoço.

No mesmo dia 24 serão formados grupos de debates. A SEDHAB deverá apresentar propostas de alteração do Park Way nos seguintes segmentos:

1. Habitação;
2. Regularização Fundiária;
3. Planejamento Urbano e Desenvolvimento Territorial  Sustentável;
4. Orçamento Participativo.

Analisem as propostas com o máximo cuidado pois, geralmente, o que é bom (lucrativo) para a SEDHAB e para a TERRACAP é pessimo para o meio ambiente e desastroso para os moradores do Park Way.Lembrem-se de que a nossa qualidade de vida está em jogo!

 Ainda no dia 24, às 16: 30, serão realizadas a Eleição para o Conselho Local de Planejamento (CLP) e a Eleição dos Delegados que defenderão os interesses do Park Way ( ou os interesses próprios, dependendo do grau de honestidade  do Delegado) nas outras etapas da  Conferência.

Prezados,

Os assuntos que serão debatidos são sérios. Vocês sabem o que a SEDHAB e a TERRACAP pretendem fazer no Park Way.

Peço a vocês que participem das reuniões e que escolham apenas propostas que sejam positivas para o Park Way (se é que vai ter alguma!) e rejeitem veementemente as que forem prejudiciais à nossa qualidade de vida!

Ajudem a escolher delegados em quem vocês confiem na defesa do nosso paraíso!!.


No ano passado-apesar das vaias e da grosseria da claque levada ao Auditório, no dia das votações, por um dono de casa de festa que queria legalizar tal atividade no Park Way- nós, moradores, conseguimos:

1)Manter o Park Way como área exclusivamente residencial (RE); 

2)Manter as quadras atuais de 01 a 29 sob a região administrativa do Park Way; 
3) Manter o atual gabarito de construção de parcelamento máximo em 8 unidades, de no mínimo 2500 metros quadrados; 
4)Manter a atual legislação de uso e ocupação do solo do Park Way.

Não foi fácil, mas nós moradores conseguimos! E esse terá de continuar sendo nosso objetivo!

 Atenciosamente,

Flavia Ribeiro da Luz
Presidente da Associação Park Way Residencial


terça-feira, 6 de agosto de 2013


PPCUB e LUOS 

        Urbanistas por Brasília em relação ao PPCUB e à LUOS
  • o processo de elaboração do PPCUB – Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília – deveria estar pautado pelo aperfeiçoamento da dinâmica da cidade e, acima de tudo, pela sua preservação, não por prazos contratuais ou políticos;
  • o PPCUB é um documento extremamente complexo e extenso e o domínio de seu conteúdo é um desafio até para especialistas. Assim, sua elaboração deveria primar pela transparência, informação e precisão técnica;
  • o entendimento do conteúdo do PPCUB é um direito fundamental da população de Brasília, contudo essa população até hoje não sabe o que é o PPCUB, tampouco tem conhecimento das alterações que esse documento trará a uma cidade que é Capital Federal e Patrimônio Cultural da Humanidade;
  • o desconhecimento da população acerca do conteúdo do PPCUB se deve, entre outros fatores, ao tumultuado processo de audiências públicas fragmentadas, pouco didáticas e com divulgação insuficiente, resultando em um processo com baixíssima transparência;
  • a Audiência Pública final feita em março de 2012, no Museu Nacional, foi cancelada pela Justiça Federal na manhã de sua realização, e a nova Audiência Pública feita em junho de 2012 foi realizada em pleno feriado de Corpus Christi e sem o atendimento das condicionantes impostas pela justiça. Em nossa avaliação não houve Audiência Pública válida;
  • a pouca transparência do processo de discussão do PPCUB também é exemplificada pela ausência INEXPLICÁVEL de uma simples tabela expondo a situação de regiões ou setores da cidade antes e depois do PPCUB, ou seja, expondo didaticamente as alterações que estão sendo propostas para a cidade;
  • consideramos assim que o PPCUB não está amadurecido o suficiente para que seja aprovado e se transforme em uma lei com capacidade de alterar profundamente a realidade física da área tombada que inclui o Plano Piloto de Brasília;
  • o Urbanistas por Brasília e o Movimento em Defesa de Brasília não exigem participação nem direito a intervir no processo, mas sim o cumprimento das Recomendações da Missão Unesco/Icomos 2012, com transparência das informações e participação de todas as instâncias que deveriam estar participando desse processo desde o início como o Iphan, a UnB, o IAB, o Icomos Brasil e a sociedade civil organizada;
  • a percepção do Urbanistas por Brasília em relação a LUOS – Lei de Uso e Ocupação do Solo – é similar, ou seja, há pouca transparência, pouca informação, as Audiências Públicas têm se realizado a reboque de prazos políticos e em detrimento da qualidade final do documento técnico que irá nortear a ocupação urbana de todas as cidades do DF que não fazem parte do perímetro tombado.