sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Audiencia Publica para Regularizar as Casas de festas no Park Way.

AUDIÊNCIA PUBLICA ABERTA A TODOS OS MORADORES DO PARK WAY.

TEMA: REGULARIZAÇÃO DE CASAS DE FESTAS NO PARK WAY

LOCAL: 9-12 horas.

DATA: 29 de setembro de 2012

ENDEREÇO: MUSEU DA REPÚBLICA

Venha participar dessa luta!

PRESERVE A QUALIDADE DA SUA VIDA!

DIGA NÃO À REGULARIZAÇÃO DE CASAS DE FESTAS NO PARK WAY



http://associacaoparkwayresidencial.blogspot.com.br/

terça-feira, 25 de setembro de 2012

SEDHAB pretende regularizar o funcionamento das Casas de Festas no Park Way!

Prezados,

Conforme previsto realizou-se, dia 18, na sede da ACPW, reunião entre os moradores do Park Way e representantes da SEDHAB. Presentes estavam também o Administrador Regional e funcionários da Administração.

Compareci ao encontro, acompanhada pela Vice-Presidente da PWR. Ao entrar percebemos que o recinto estava lotado, os participantes, bem numerosos, estavam divididos em dois grupos principais: Um, composto pelos simpatizantes da APWR, moradores conscienciosos, preocupados em preservar e proteger o Park Way como ele é agora. O outro grupo era formado pelos donos de casas de festas, escolas, academias de ginástica, etc...que atualmente funcionam com alvarás provisórios e que gostariam que suas atividades fossem regularizadas.

A reunião começou bem, com o representante da SEDHAB declarando que o Park Way continuaria sendo um bairro do tipo RE2, isto é Residencial Exclusivo 2 que permite apenas casas uni familiares e condomínios.

A alegria dos moradores que querem preservar e proteger o Park Way foi grande, mas durou pouco.

Logo em seguida o representante da SEDHAB afirmou que, embora o Park Way continuasse a ser um bairro RE2, ele pretendia "flexibilizar"a lei de forma que as atividades das atuais Casas de Festas, Escolas, Restaurantes, etc...fossem regularizadas, podendo portanto continuar funcionando.... dentro dos lotes residenciais!!

O espanto e a indignação tomaram conta dos participantes conscienciosos. Os donos de casas de Festas exultaram!

A atitude da SEDHAB foi mais uma prova de que o Governo continua favorecendo aqueles que objetivam explorar comercialmente o Park Way em detrimento daqueles que conscienciosamente visam preservar o meio ambiente e a qualidade de vida de seus habitantes. Aliás essa é a atitude do Governo em relação à Brasília como um todo.

Embora os moradores conscienciosos fossem maioria, o interlocutor da SEDHAB ignorou mais uma vez os anseios desses habitantes preferindo acatar a vontade dos menos numerosos donos de casas de festas, donos de escolas, e de outros pontos comerciais semelhantes.

Assim, foi com profundo descontentamento que muitos dos moradores-- que se mudaram para o Park Way em busca de uma vida saudável em contado com a natureza, do silencio, da ausência de poluição de qualquer tipo e da baixa criminalidade—deixaram o recinto da reunião.

O Diretor Financeiro da ACPW, mais à vontade após a partida desses moradores, aproveitou para reapresentar a proposta de construção no Park Way de Centros Comerciais Gigantescos, Colégios e Hospitais. A proposta foi aplaudida vigorosamente pelos donos de Casas de Eventos, Escolas, etc....

 O representante da SEDHAB também aprovou a proposta do Diretor Financeiro da ACPW, o que confirma a existência de uma sintonia de objetivos entre a SEDHAB e a ACPW no que se refere à exploração comercial do PW.

O mesmo interlocutor da SEDHAB teve a coragem de afirmar que a construção de Centros Comerciais no Park Way evitará a poluição na medida em que diminuirá o fluxo de automóveis!!.

Acho essa consideração no mínimo inapropriada, pois tendo em vista a extensão da área do Park Way apenas os moradores vizinhos ao Centro Comercial poderão fazer as compras a pé. Os habitantes das outras quadras terão de utilizar o automóvel para chegar até o Centro Comercial.Além disso, o Centro atrairá moradores de outras RAs, o que aumentará o fluxo de automóveis, agravará o transito, criará congestionamentos gigantescos, poluição, elevação da temperatura e criminalidade. E, como sempre repito, a presença no Park Way de comerciantes que votam nas audiências publicas e pressionam o Governo será o primeiro passo para o adensamento populacional do Park Way. Comerciante precisa de clientes!

Recordo que proposta de uso misto nos lotes residenciais do Park Way já fora sugerida durante a Plenária da Conferencia das Cidades. Naquela ocasião os moradores contra-comercio reclamaram, refutaram a proposta, mas a voz desses moradores foi abafada pelas vaias de dezenas de garçons, cozinheiras, faxineiros, levados à Plenária pelo dono de uma casa de festas apenas com essa finalidade: Vaiar os moradores que lutam pelo seu sossego!!

No dia 29 do corrente vai haver outra Audiência Publica para novamente submeter à apreciação, desta feita de todos os habitantes do DF, a proposta da SEDHAB de regularizar o funcionamento de Casas de Festas e outras atividades comerciais DENTRO dos lotes comerciais no Park Way. Temos de comparecer, pedir a palavra, nos posicionarmos CONTRA.Na Audiência Publica todo o DF vai nos ouvir!QUEM CALA CONSENTE!

Provavelmente o mesmo dono da casa de festa levará à Audiência Publica do dia 29, alguns ônibus carregados de faxineiros, lavadores de pratos e cozinheiras, contratados especialmente para nos vaiar cada vez que pedirmos a palavra. Muito provavelmente o Governo permitirá que sejamos vaiados. Temos de estar preparados para enfrentar até isso!

Quero deixar claro que nossa Associação nada tem contra oferta de oportunidades de empregos e inclusão social para todo e qualquer tipo de atividade regularizada. Mas, o Park Way foi criado para ser uma área de proteção ambiental, de uso controlado, residencial exclusiva, sem comercio. E assim deverá permanecer, inclusive para que suas áreas verdes preservem a qualidade de vida dos moradores de Brasília.

E vamos continuar lutando por isso!


Atenciosamente,

Flavia Ribeiro da Luz
Presidente da Associação Park Way Residencial

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Lei de Uso e Ocupação do Solo.Reuniões.Perigo! Compareçam!

Prezados,



Como vocês sabem, a Lei de Uso e Ocupação do Solo –LUOS- que define o que pode ou não ser construído no DF-- está sendo atualizada.

Como vocês sabem, também, a TERRACAP e a SEDHAB estão empenhadas em modificar a atual legislação de uso e ocupação do solo do Park Way para poder colocar comercio e lotear as nossas áreas verdes. Nesse sentido estão tentando também alterar o PDOT.

Precisam, contudo, da aprovação da comunidade. A implantação de uma padariazinha simpática é simplesmente uma desculpa para colocarem comércio dentro do Park Way. Não se iludam, se comércio for autorizado no PW entrará TODO tipo de comercio não apenas padariazinhas e/ou farmácias simpáticas.Ouvi falar (não sei se é verdade) que, caso comércio seja autorizado no Park Way, será construído um hotel para turistas onde hoje em dia é o Aeropark (primeiro conjunto da Quadra 14, quase na esquina da 14 com a avenida do Aeroporto).Como não é condomínio, o lote seria comprado de seu atual proprietário e, na área de 20.000 mts 2, seria construído um hotel de 3 andares.Isso explicaria a insistência da TERRACAP  em implantar naquela esquina um estacionamento para taxistas.

No que se refere às áreas verdes, por incrível que pareça, a TERRACAP e a SEDHAB NÃO estão conseguindo que  a PROMAI (Procuradoria -Geral do Distrito Federal para o Meio Ambiente, Saúde, Patrimônio Urbanístico e Imobiliário ) dê autorização para o loteamento dos "espaços livres do Park Way".

Segundo documento conseguido junto àquela Procuradoria, a PROMAI afirma serem “temerárias as afirmações categóricas (da TERRACAP) de que existem áreas registradas como espaços livres disponíveis para a criação de novos lotes” no Park Way.

A SEDHAB e a TERRACAP estão querendo pressionar a população no sentido de aceitar o loteamento dos espaços livres e ter o argumento da “vontade da comunidade” para convencer a PROMAI.

Não conseguiram o aval da comunidade durante a Conferência das Cidades. Ficaram desapontadas e continuam tentando. O Administrador Regional também continua tentando alterar o PDOT, através de reuniões de quadras e visitas domiciliares.

Nesse sentido, a SEDHAB e a Administração Regional estão marcando novas reuniões para "discutir" a LUOS. A primeira reunião será realizada no dia 18 de setembro, às 19:30 horas, na quadra 14, na sede da ACPW. A escolha do local nos pareceu suspeita, pois o local deveria ser neutro e a ACPW parece compartilhar com a SEDHAB e a TERRACAP a vontade de implantar enormes Centros Comerciais, Hospitais e Colégios no Park Way.

Representante da SEDHAB, já me adiantou que aquela Secretaria pretende construir um Colégio particular na quadra 23.

Só conseguirá isso, contudo, se a comunidade autorizar a implantação do comercio no PW!

Então, convido a todos para participarem  dessa reunião do dia 18 e das proximas pois elas vão decidir sobre a preservação do PW  como está agora ou se abrirá espaço para todo tipo de construções.

Venham participar! A presença de moradores bem intencionados poderá inibir atos de degradação ambiental e urbanistica daqueles que se tornaram os predadores da nossa cidade!

Na atual conjuntura, o povo tem que seguir o velho ditado popular: "dormir com um olho aberto e o outro fechado".


Atenciosamente,


Flavia Ribeiro da Luz
Presidente da Associação Park Way Residencial

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Delator do Mensalão do DEM afirma que 19 deputados receberam 420 mil para apoiar PDOT

por AF — publicado em 04/09/2012 19:55


Juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública do DF ouviu novas revelações de Durval Barbosa na audiência de Instrução e Julgamento do processo que apura a participação do deputado distrital Aylton Gomes no esquema de pagamento de propina a parlamentares. A audiência aconteceu nesta terça-feira, 4/9, e além do réu Aylton Gomes, que responde à Ação de improbidade, foram ouvidas as testemunhas Durval Rodrigues Barbosa (delator do esquema) e Alexandre Cerqueira Braga, arrolado pelo réu.
O primeiro a depor foi Aylton Gomes que negou todas as acusações e afirmou estar surpreso com as denúncias que o incriminam.  O depoente contou que na época de seu primeiro mandato, em 2007, encontrava-se filiado ao PMN e que atualmente está filiado ao PR. Que apoiou a candidatura de Roberto Arruda a governador do DF, em 2006, e que fazia parte da base aliada do Governo, passando depois a exercer o cargo de Administrador de Planaltina/DF.
Segundo ele, no início de 2007, rompeu relações com o governador durante solenidade de posse dos comandantes da Polícia Militar, ocasião em que foi destratado e constrangido por Arruda. A melhora do relacionamento se deu com a intervenção do PMN e, depois da reaproximação, ocorreu o convite para assumir o cargo de Administrador. Afirmou que na época da votação do PDOT tinha voltado a exercer o mandato de deputado por conta de promessas não cumpridas por Arruda em relação a investimentos e preenchimentos de cargos na Região Administrativa de Planaltina.  
Inquirido pelo magistrado sobre José Geraldo e Omézio Pontes, Aylton Gomes afirmou que as relações entre eles eram estritamente profissionais e que os encontros mantidos com ambos se limitavam aos eventos relacionados ao GDF. Questionado pelo promotor sobre o método utilizado pelo governador de incremento dos investimentos nas regiões administrativas, o réu explicou que eram cedidas quotas de recursos financeiros e, pelo que se lembra, a quota inicial para Planaltina foi de R$ 50 mil.
O segundo depoimento foi de Durval Barbosa, que voltou a confirmar a existência do mensalão do DEM e a fazer revelações sobre o esquema de propina. Segundo ele, os 19 deputados distritais da base aliada do Governo, entre eles Aylton Gomes, receberam R$ 420 mil cada para votar a favor do PDOT. Apesar de afirmar não conhecer pessoalmente o deputado, disse ter certeza de que ele era também um dos agraciados com os pagamentos mensais, pois seu nome constava da lista encontrada na casa de Geraldo Maciel e também nas gravações feitas pela polícia.
Durval voltou a sustentar que não era o único a fazer o pagamento das propinas e que existiam outros operadores do esquema, entre eles Omézio Pontes e Geraldo Maciel. Revelou ainda que o convite aos deputados para assumirem as administrações regionais fazia parte das vantagens recebidas em troca de apoio político ao governo de Arruda.  
O último depoente foi Alexandre Cerqueira que presenciou a briga de Arruda e Aylton Gomes na solenidade da PM. A testemunha confirmou a informação de Durval de que a distribuição dos cargos de administradores a deputados da base aliada fazia parte da estratégia política de Arruda. Citou como outro exemplo desse fato a Administração de Taguatinga, concedida ao deputado Benedito Domingos. Segundo ele, além do cargo, o administrador tinha promessa de investimentos nas respectivas regiões e podia indicar nomes para o preenchimento de outros cargos regionais.
Ao final da audiência, o juiz deferiu por solicitação das partes prazo comum de 30 dias para que sejam indicadas novas diligências que acharem necessárias à elucidação das denúncias constantes da ação.
Processo: 26887-0/2011