sexta-feira, 27 de abril de 2012

ARTIGO SUBMARINO CONTRA O PARK WAY



O PDOT ( Plano Diretor de Ordenamento Territorial-Lei Complementar nº 803, de 25 de abril de 2009) até que não era muito ruim para o Park Way.
Colocava as quadras de 6 a 29 na Zona Urbana Controlada I e as Quadras de 1 a 5 na Zona Urbana Consolidada (Paginas 27/28 e 30/31 do PDOT. Artigos 68 e 72, respectivamente).

Mas alguns Artigos desse PDOT foram considerados inconstitucionais (como o referente ao Catetinho) e o Governo decidiu marcar audiencias para examinar tais artigos considerados inconstitucionais.

Os corruptos do governo aproveitaram essas reuniões para colocar OUTROS ARTIGOS para exame e aprovação dos deputados, artigos novos que não poderiam ser incluidos no PDOT uma vez que a revisão era só para Artigos já incluidos no PDOT e considerados inconstitucionais.

ENTRE ESSES ARTIGOS NOVOS ESTÁ UM EXTREMAMENTE NOCIVO PARA O PARK WAY.

Trata-se do Artigo 269-A.

Esse Artigo diz o seguinte ( A explicação entre parenteses é minha).

"Art. 269-A. A Lei de Uso e Ocupação do Solo (leia-se Magela) poderá definir criterios para a ocupação de áreas publicas (areas verdes) contíguas a lotes situados em setor de uso estritamente residencial (Park Way), mediante contrapartida a ser prestada pelo beneficiario".

Isso significa que, se esse Artigo for aprovado, perderemos não apenas as areas verdes do conjunto 01 da 14 mas tambem o direito de decidir o que colocar em TODAS as areas verdes do Park Way.

Do jeito que o Magela adora comercio e moradias populares não precisamos pensar muito para adivinhar o que vai ser colocado nas nossas areas verdes.

A Associação Park Way Residencial está acompanhando o assunto de perto, em  contato direto com os Deputados e com o Ministério Publico.

Flavia Ribeiro da Luz
Presidente da Associação Park Way Residencial.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Comissão do Meio Ambiente investiga denúncias de desmatamentos

23/04/2012 18:38

A Comissão de Meio Ambiente da Câmara Legislativa inspecionou, na manhã de hoje (23), duas áreas que, segundo denúncias de moradores, são alvos de desmatamento por parte do próprio governo local, para iniciar obras ainda não autorizadas. O presidente da comissão, deputado Rôney Nemer (PMDB), esteve nas duas áreas, ouviu associações comunitárias e moradores. Ele indagou os fiscais do Ibram que acompanharam as inspeções sobre a área próxima ao aeroporto e a área que receberá o centro administrativo do GDF, atrás da rodoviária de Taguatinga.
As ações foram motivadas por denúncias da comunidade à Comissão. A Associação Park Way residencial encaminhou informações que davam conta da derrubada de árvores na área próxima às concessionárias de veículos do aeroporto. Segundo a presidente da associação, Flávia Ribeiro, o local faz parte da Área de Proteção Ambiental Gama Cabeça de Veado e não deveria sofrer interferências.
 
O local foi terraplanado e ainda há árvores derrubadas. A responsabilidade da obra é da Terracap, que possui uma licença expedida pelo Ibram. “Como expediram uma licença para um setor que ainda não existe e que é um corredor ecológico?”, questiona a presidente da Associação.
Nemer anunciou que convidará o presidente da Terracap, por meio da comissão, para que esclareça a ação da empresa. Afirmou ainda que irá requerer o processo de licença ambiental, além de enviar um ofício solicitando a interrupção imediata das atividades. “A população deve ter conhecimento do que está acontecendo aqui. Queremos saber qual a reação intenção para esta área”, afirmou.
 
Em Taguatinga, a denúncia partiu de chacareiros e produtores da região onde está sendo iniciada a obra de construção do futuro centro administrativo do GDF. O local já está cercado. Os chacareiros também denunciam derrubadas ilegais de árvores, bem como a possibilidade das fundações e dos bate-estacas afetarem uma faixa de nascentes muito próxima à obra. Nemer informou que vai solicitar os processos de licenciamento. "Os fiscais já notificaram o consórcio”, disse.
* Com informações da Assessoria de Imprensa do deputado Rôney Nemer
Zildenor Ferreira Dourado - Coordenadoria de Comunicação Social
Comissão do Meio Ambiente investiga denúncias de desmatamentos

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AGENDA DA SEMANA

 
Associados:
    
    Na quarta feira, dia 11, de tarde, fomos ate a Camara Legislativa para uma entrevista com o Deputado Roney Nemer sobre o desmatamento feito  pela TERRACAP das areas verdes do Conjunto 01da quadra 14. Ele prometeu nos apoiar.
  
No dia 13, foi realizada reunião na Administração Regional sobre a legalização de Casas de Festa no Park Way. A PWR foi contra e entregou ao Administrador o Oficio  publicado aqui no Blog.
  
No dia 17, retornamos à Camara Legislativa para uma entrevista de quase tres horas com o Deputado Chico Leite,autor do texto magnifico denominado "Park Way Proteger e Preservar". A pauta da reunião foi de novo as pessimas iniciativas da Terracap  no Park Way e a performance da  Administração Regional. O Deputado nos recebeu  muito bem  e se comprometeu a nos conceder todo o apoio em ambos os assuntos.
      
Brasilia está à mercê da especulação imobiliaria.
Até o Parque Nacional, Zona Nucleo da Reserva da Biosfera do Cerrado, está sendo comido pelas invasões.
  
É um verdadeiro milagre que o Park Way ainda esteja intacto. Graças ao esforço da comunidade estamos conseguindo preserva-lo.
 Mas temos de continuar lutando!
  
 Flavia Ribeiro da Luz
 Presidente da Associação Park Way Residencial.

CASAS DE FESTAS NO PARK WAY


Ofício entregue ao administrador do Park Way:

APWR 19/2012

Brasília, 12 de abril de 2012

Ao Senhor Administrador Regional do Park Way
Jose Benevenuto Estrela

Senhor Administrador

Venho, por intermédio, de esta informar Vossa Senhoria de que a Associação Park Way Residencial é contra a regularização de funcionamento de Casas de Festas no Park Way pelos motivos abaixo
relacionados:

1. Ruído excessivo: durante a noite, impedindo o repouso dos vizinhos adultos e, sobretudo das crianças.

2. Congestionamento das vias internas do Park Way;

3. Vandalismo dos convidados que, devido ao consumo de bebidas alcoólicas quebram garrafas e as arremessam no meio fio ou na casa dos vizinhos quebrando lâmpadas e causando ferimentos graves nos moradores.

4. Brigas entre os convidados as quais muitas vezes ocorrem altas horas da madrugada na rua ou na frente das casas vizinhas;

5. Estacionamento sobre as áreas verdes, acarretando a destruição das mesmas ou na frente das casas dos vizinhos, impossibilitando a entrada ou a saída dos donos de suas próprias residências.

A este respeito recordo da impossibilidade de serem criados estacionamentos DENTRO das casas de festas, uma vez que o Memorial Descritivo do Park Way (ME 119/97) determina que a utilização do lote seja para a construção de casas para FINS RESIDENCIAIS e exige a reserva de área verde arborizada ou ajardinada, dentro dos limites do lote, com taxa mínima de 40% da área total do mesmo.

6. Lixo: O lixo acumulado pelas Casas de Festa é enorme e geralmente se acumula na frente das casas dos vizinhos, na área verde, nas calçadas e na rua. Na época das chuvas esse lixo entope as bocas de lobo ou se acumulam nos córregos

7. Desvalorização dos lotes residenciais vizinhos. Que família comprará uma residência que fica ao lado ou próxima de uma casa de esta sabendo que enfrentará todos os problemas acima?

8. Criminalidade: Segundo informação obtida junto á policia,as residências localizadas próximas às casas de eventos são as mais visadas pelos ladrões os quais muitas vezes “fingem” ser convidados
para roubar as casas vizinhas à do evento.

Agrego, por oportuno que os moradores, em diversas ocasiões, manifestaram seu repúdio ao funcionamento de casas de festas no Park Way seja através de um abaixo assinado com quase 800
assinaturas cuja cópia já foi encaminhada a essa Administração Regional pelo Oficio PWR 07/2012, de 25 de janeiro do corrente ano, seja por queixas registradas na Décima Primeira Delegacia de Policia, copia em anexo, seja por reclamações feitas durante as reuniões do CONSEG devidamente registradas em Ata.

Espero, portanto, que o assunto “regularização de casas de festa no Park Way esteja encerrado e que essa Administração Regional não mais conceda alvarás de funcionamento para tal tipo de evento
que, além de causar contrariedades aos moradores, é extremamente pernicioso ao meio ambiente.

Atenciosamente,

Flavia Ribeiro da Luz
Presidente da Associação Park Way Residencial.

NOVACAP DESMATA PARK WAY

Senhores Associados,


Interpelado pelo Deputado Roney Nemer da Comissão do Meio Ambiente da Câmara Legislativa, representante do Ibram afirmou que a area recentemente desmatada pela TERRACAP, localizada na Quadra 14 do Park Way já estava "degradada e que só teriam sido derrubadas 4 arvores".

Tal afirmação não é verdadeira. O cerrado estava perfeito, sem degradação, como comprova o mapa do Google de 2010, em anexo, e o filme do "you tube" cujo link encaminho no texto desta mensagem.
                                                                Vejam o Filme!



Envio igualmente foto de como está a área agora, após o desmatamento ilegal feito pela TERRACAP em duas etapas, a primeira em outubro de 2011 e a segunda em março de 2012.
Flavia Ribeiro da Luz
                                                      Associação Park Way Residencial

quarta-feira, 18 de abril de 2012

APWR é recebida no Ministério Público do DF e Territórios

A APWR foi recebida no MPDFT pela Procuradora Ruth Kicis em seu gabinete no 8º andar
.
Foi feito um relato sobre o desmatamento da TERRACAP no Park Way. Apresentamos a Licença Ambiental que o IBRAM deu para a companhia imobiliaria, em nome do Setor de Areas Especiais do Aeroporto, mas que não tem validade, posto que o Setor de Areas Especiais do Aeroporto não existe ( O TJDFT proibiu sua criação).  A Procuradora  disse que o caso se caracteriza como CRIME AMBIENTAL e sugeriu que entrássemos em contato com a Promotora Maria Elda para preparar o processo contra a Terracap.

Diretoria APWR

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Moradores denunciam que obras continuam em área de proteção ecológica

Atualizado em: Segunda-feira, 16/04/2012 às 07:27:20

Vinícius Borba
vinicius.borba@jornaldebrasilia.com.br

A disputa judicial relacionada com a transferência de um grande estacionamento de apoio a taxistas que atendem ao Aeroporto Internacional JK para uma região que compõe a Área de Preservação Ambiental (Apa) Gama Cabeça de Veado ganha novo capítulo.

A associação de moradores do Park Way entrou com novo requerimento na Justiça para denunciar a continuidade das obras no local por parte da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), apesar de várias ordens judiciais publicadas proibindo construções na área, a fim de evitar um desastre ecológico.

O imbróglio começou quando, em 2010, a Terracap teria publicado no Diário Oficial do DF o início de loteamento numa área de aproximadamente 17,2 hectares de mata para a criação do Setor de Áreas Especiais Aeroporto (SEAE) – segundo moradores da região, desmatando muito para construção de comércios nas proximidades do Aeroporto.

No meio do impasse, cerca de 1,5 mil taxistas que podem acabar sem ponto de apoio próximo do terminal, há pouco mais de um ano do início da Copa das Confederações, em junho de 2013.

Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br

sábado, 14 de abril de 2012

Administrador quer implantar Centro Comercial GIGANTESCO nas areas verdes das Quadras 8 a 10


Prezados moradores das 9 e 10.
  
     O Administrador Regional está visitando as quadra 9 e 10 com supostas propostas de revitalização,  provavelmente pela seguinte razão:
    
     Alegando que precisa arrumar um local para a Administração Regional que fique dentro do Park Way,   ele  pretende desafetar alguns milhares de metros quadrados de area entre as quadras 9 e 10  para a construção de  uma especie de Hipermercado gigante. Tivemos acesso ao  projeto. Não poderia ser mais cafona e menos proprio para o  estilo  bucolico do Park Way.  Estilo modernoso.
    
     Esse Hipermercado gigantesco terá entre 3 a 5 mil metros2 de  extensão e  terá, alem dos espaços previstos para a Administração,   espaço para a construção de lojinhas com todo o tipo de comercio, desde restaurantes, ate casas de   chop,  boates,  etc...
    
     Provavelmente o lucro financeiro para o Governo será   imenso, mas o  desconforto para os moradores dessas quadras será maior  ainda. Já imaginaram o calor, o congestionamento, o   aumento  da criminalidade, os moradores de rua que vão passar a dormir no local? Se tiver boate provavelmente vai  virar ponto de droga e de prostituição. E como evitar a  mudança  de destinação? Como evitar que  uma padaria vire discoteca?

     E como evitar a construção de kitnetes dentro desse Hipermercado gigante?
    
     Tenho a impressão de que todos os Administradores do Park Way querem explorar o Park Way, lucrar com nossas  areas verdes, nossas matas, nossos corregos.
  
Não deveria ser assim. Eles foram designados para PROTEGER o PARK  WAY, PROTEGER E  PRESERVAR, essa deveria ser a meta deles!
    

      Flavia Ribeiro da Luz
     Presidente da Associação Park Way Residencial.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Restabelecida a vontade dos moradores do Park Way


Prezados

Nossa mobilização deu resultado!  A Administração Regional mudou o projeto do Parque da 14. Agora vai ter apenas ciclovias e um local mais limpo e arrumado para a feirinha, com 01 playground, banheiros e estacionamento. Podia não ter nada disso, apenas a ciclovia e muitas arvores, mas os moradores curtem a feirinha e merecem que a mesma fique em um local limpo e organizado.

Não é mesmo? Voces curtem a feirinha, não curtem?

Fui no Ibram hoje.Reiterei ao Paulo Bueno que a comunidade do Parque Way quer um Parque Ecologico com ciclovias apenas e muita arvore ( alem da feirinha). Estilo Parque Olhos d´Agua. Aproveitei a visita para mostrar ao Paulo a parte do Parque que está degradada e pedi sua recuperação. Ele ficou de colocar no orçamento do IBRAM a recuperação da parte degradada do Parque da 14.

É assim que tem de ser. AREA DEGRADADA SE RECUPERA, NÃO SE VERTICALIZA!!!

É tao facil de recuperar, é só plantar e esperar a epoca das chuvas!

Gritaria dá resultado, gente! Não desistam, gritem, chamem a imprensa, falem com os deputados.
Lutem pelo Park Way! Vale a pena lutar pelo nosso paraiso.!!

Flavia Ribeiro da Luz
Presidente da Associação Park Way Residencial

Park Way: proteger e preservar


É inadmissível qualquer intervenção urbanística no Park Way que possa trazer adensamento populacional

*Chico Leite

O meio ambiente e a ordem urbanística não têm corpo nem voz. Por isso, temos de nos erguer para protegê-los, sob pena de criarmos problemas irremediáveis, que podem comprometer direitos coletivos, o meio ambiente ecologicamente sustentável e a ordem urbanística.

É o caso do Park Way, em especial, núcleo urbano com características bastante peculiares: lotes originalmente de 2 hectares (posteriormente fracionados para construção de até oito unidades internas), amplas áreas verdes e baixo índice de compactação do solo, sem áreas de comércio local e sem equipamentos hospitalares e educacionais geradores de tráfego, sem shopping center, sem postos de gasolina nem grandes faixas de rolamento, comuns nas demais regiões administrativas.

Essas características, que conferem baixa densidade populacional e ares campestres ao bairro, têm uma razão muito especial: o Park Way é uma importante fonte de recursos naturais, berço de inúmeras espécies da fauna e da flora do cerrado, com diversas nascentes e cursos d’água que cortam a região, marcada por um solo frágil, com declives acentuados e presença de murundus e charcos. São muitos os pássaros, insetos, árvores, flores e olhos d’água, que auxiliam no processo de compensação dos efeitos perversos da vida urbana, do calor provocado pelo concreto, vidro e asfalto, da emissão de gás carbônico pelos incontáveis automóveis, além de contribuir para a manutenção de condições satisfatórias das águas do Lago Paranoá.

Por essa razão, o bairro foi concebido por Lucio Costa. O propósito foi o de definir um cinturão verde em torno de Brasília, que servisse para amortizar os impactos climáticos, garantindo a vida dos mananciais, a umidade e a temperatura do ar.

É assim que o Park Way deve ser mantido. É fundamental, portanto, que se preservem os atributos do bairro, protegendo-o de ímpetos imobiliários, que já prejudicaram outros núcleos urbanos e que inevitavelmente resultariam na densificação e na ameaça a essa importante amostra do patrimônio ambiental do Distrito Federal.

É preciso atentar que o setor vem sendo, nos últimos anos, comprimido pelo intenso processo de urbanização ocorrido nos seus limites próximos, como a densificação de Águas Claras, a transformação de colônias agrícolas nos parcelamentos urbanos de Vicente Pires e Arniqueiras, a realização de obras de ampliação do terminal aeroportuário, além de ocupações irregulares nas áreas verdes do próprio bairro.

Entendo que a comunidade do Distrito Federal deve ter voz ativa no processo de planejamento e gestão urbanística e ambiental das cidades, para que ameaças ao patrimônio ambiental e urbanístico não prosperem. Por esse motivo, apresentei, em 2003, o Projeto de Lei 341 (atual PL 586/2011), que determina a exigência de ampla audiência pública prévia a projetos que tratem de elevação de potenciais construtivos, alterações de uso ou intervenções que provoquem impactos ambientais. Essa é, sem dúvida, uma ferramenta importante na proteção dos direitos coletivos, sobretudo no que tange ao direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e a cidades sustentáveis. Afinal, a cidade não é do governo, é dos moradores.

*Chico Leite é Procurador de Justiça (licenciado), Professor de Direito Penal e Deputado Distrital pelo Partido dos Trabalhadores.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Terracap e Ibram grilam terras no Park Way!

 
A compra de terras supostamente griladas no Distrito Federal e a regularização dessas áreas por meio de pagamentos ilegais a servidores públicos fazem parte dos negócios ilícitos de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, como cita o inquérito que embasou a Operação Monte Carlo, deflagrada pela Polícia Federal (PF) na semana passada. Os negócios suspeitos no DF são uma sociedade entre Cachoeira, empresário da jogatina, e Cláudio Dias Abreu, diretor da Delta Construções, que também foi investigado.
 
Conforme o inquérito, a grilagem de terras foi possível em razão da “influência, capacidade de cooptação e penetração que possuem no setor público”. A investigação cita a participação de servidores da Terracap, a companhia imobiliária do governo do DF; do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do DF (Ibram), responsável por licenciamentos ambientais; e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
 
O inquérito menciona a existência de sociedade entre Cachoeira e Cláudio e a compra de 35% das terras da Fazenda Gama, “possivelmente terra grilada localizada no DF”. “A área fora adquirida com a perspectiva de regularizá-la rapidamente.” Não há menções ao tamanho dessa área. A Fazenda Gama foi o primeiro lugar visitado pelo presidente Juscelino Kubitschek na ocasião da construção de Brasília, em 2 de outubro de 1956 (veja Para saber mais). A sede ficava próxima ao Catetinho, a primeira residência oficial do presidente. Hoje, a Fazenda Gama equivale a áreas cobiçadas pelo setor imobiliário no Núcleo Bandeirante, no Park Way e em parte do Lago Sul.
 
A grilagem na região consiste na adulteração de documentos e no registro de escrituras que não condizem com os verdadeiros proprietários. Nas conversas telefônicas degravadas pela PF, Cachoeira e Cláudio conversam sobre formas ilícitas de obterem a regularização das áreas adquiridas. “Tem de deixar muito claro para ver se vai dar para resolver por baixo. Se não for, nós vamos ter de ir por cima, Carlinhos”, afirma Cláudio num desses diálogos.
 
“Que demora”
Numa conversa com Gleyb Ferreira da Cruz, outro investigado na Operação Monte Carlo, Cachoeira cobra os resultados da suposta cooptação no Ibram: “Nós não estamos pagando o cara lá com esse trem, uai? Que demora é essa?”, pergunta. “Estamos pagando para a aprovação. O andar, o tramitar, aí é todo mundo lá”, responde Gleyb. Eles citam que “aparece um monte de dono” da Fazenda Gama e que, por isso, precisam de agilidade na regularização. Sobre a Terracap, os dois comentam a respeito de valores e prazos para pagamentos.
 
Por meio da assessoria de imprensa, a Terracap disse que não foi comunicada sobre o episódio de grilagem citado no inquérito da Operação Monte Carlo. “A empresa gerencia esse patrimônio. Toda vez que tem conhecimento de grilagem, verifica.” A assessoria de imprensa do Ibram também afirma que o órgão não foi acionado sobre a operação. “Não há conhecimento sobre o suposto envolvimento de servidores da casa em nenhum processo relativo ao assunto.” O Ibram diz que já há posição formada do atual governo de proibir qualquer parcelamento habitacional na região do Catetinho, pela “sensibilidade ambiental da área”. O Incra no DF diz não ter sido acionado pela PF e afirma desconhecer a ofensiva do bicheiro e a suposta participação de servidores.
Fonte: Correio Brasiliense

quinta-feira, 5 de abril de 2012

TERRACAP/NOVACAP DESCUMPREM DECISÃO JUDICIAL


O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios – MPDFT foi contra a iniciativa da TERRACAP/NOVACAP, em desmatar o último Corredor Ecológico da Reserva da Biosfera do Cerrado, área tão delicada que exige plano de manejo especial, para criar um dormitório/garagem para os taxistas que fazem ponto no aeroporto.

Trata-se de Zona Tampão protegida pela UNESCO, parte do Cinturão Verde que protege Brasília.
 
O Ministério Publico foi contra a iniciativa e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal TJ-DF determinou à TERRACAP que não fizesse tal empreendimento, por se tratar de área pública e bem de uso comum do povo.

O posicionamento contrário dos moradores do Park Way é acompanhado pelo dos taxistas que consideram o novo local muito distante do aeroporto. Os donos das concessionárias, por sua vez, não querem ter uma garagem/dormitório de taxistas perto de suas lojas.

A TERRACAP/NOVACAP, contudo, não aceitou a decisão do Ministério Público a determinação do Tribunal de Justiça, a vontade dos taxistas que não querem ir para lá, o voto contrario dos moradores e o repudio dos donos das concessionárias.

A TERRACAP/NOVACAP sequer se importa com as determinações da UNESCO e a Reserva da Biosfera do Cerrado que cobre áreas do bioma cerrado, onde vivem inúmeras espécies e está sendo completamente desmatada.

Que cidade é essa onde os governantes descumprem a legislação local e federal?

Associação Park Way Residencial







 

quarta-feira, 4 de abril de 2012

TERRACAP DESMATA PARK WAY A REVELIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO

Prezados

Como vocês sabem, a TERRACAP desde 2010 quer desmatar a área verde da Quadra 14 para transformá-la em dormitório de taxistas, que deverão sair do local que ocupam agora ao lado do aeroporto.

A ACPW, que naquela época era liderada pelo Boechat, foi contra. E levou o assunto ao Ministério Publico.

O MPDFT  também  foi contra a iniciativa da TERRACAP, afirmando ser o local um dos últimos Corredores Ecológico da Reserva da Biosfera   do Cerrado, área ambientalmente tão delicada que exige plano de manejo  especial.

Como vocês sabem, o Park Way (das 14 a 29) é  Zona Tampão da Reserva da Biosfera (“buffer zone”) área protegida pela UNESCO por ser parte do Cinturão Verde que protege Brasília

 
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal determinou à TERRACAP que não  fizesse tal empreendimento pois a área é pública e bem de uso comum do povo.
 
Os próprios taxistas são contra a mudança, pois acham o local muito distante do aeroporto onde pegam os clientes.

Os moradores do Park Way também são contra a iniciativa da  TERRACAP;  até as concessionárias localizadas perto da  área, ao longo da avenida do aeroporto,  relutam em ter um dormitório de taxistas ao lado de suas lojas.
 
 
A NOVACAP, contudo,  ignorou a decisão  do Ministério Publico, a determinação do Tribunal de Justiça, a  vontade dos  taxistas que não querem ir para   lá e foi  contra os moradores do Park Way.

Ignorou o PDOT, o PPCUB e a ZEE.
 
Ignorou a UNESCO.

E começou a desmatar tudo!
 
   
Nós, da Associação Park Way Residencial, assim que fomos informados do ocorrido, entramos em contato imediato com o Administrador Regional, com a DEMA, e com o Correio Braziliense. O Administrador Regional trabalhou bem: Acionou a AGEFIS que embargou a obra.

Agora a Associação Park Way Residencial vai entrar com novo processo no Ministério Publico- PROURB contra a Novacap e pedir o reflorestamento da área.

Flavia Ribeiro da Luz
Presidente da Associação Park Way Residencial.